sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Juramento de Hipócrates

O juramento de Hipócrates é uma declaração solene tradicionalmente feita por médicos por ocasião de sua formatura. Acredita-se que o texto é de autoria de Hipócrates ou de um de seus discípulos.


Texto do juramento

Cquote1.svgEu juro, por Apolo, médico, por Esculápio, Higéia e Panacéia, e tomo por testemunhas todos os deuses e todas as deusas, cumprir, segundo meu poder e minha razão, a promessa que se segue: estimar, tanto quanto a meus pais, aquele que me ensinou esta arte; fazer vida comum e, se necessário for, com ele partilhar meus bens; ter seus filhos por meus próprios irmãos; ensinar-lhes esta arte, se eles tiverem necessidade de aprendê-la, sem remuneração e nem compromisso escrito; fazer participar dos preceitos, das lições e de todo o resto do ensino, meus filhos, os de meu mestre e os discípulos inscritos segundo os regulamentos da profissão, porém, só a estes.

Aplicarei os regimes para o bem do doente segundo o meu poder e entendimento, nunca para causar dano ou mal a alguém. A ninguém darei por comprazer, nem remédio mortal nem um conselho que induza a perda. Do mesmo modo não darei a nenhuma mulher uma substância abortiva.

Conservarei imaculada minha vida e minha arte.

Não praticarei a talha, mesmo sobre um calculoso confirmado; deixarei essa operação aos práticos que disso cuidam.

Em toda a casa, aí entrarei para o bem dos doentes, mantendo-me longe de todo o dano voluntário e de toda a sedução sobretudo longe dos prazeres do amor, com as mulheres ou com os homens livres ou escravizados.

Àquilo que no exercício ou fora do exercício da profissão e no convívio da sociedade, eu tiver visto ou ouvido, que não seja preciso divulgar, eu conservarei inteiramente secreto.

Se eu cumprir este juramento com fidelidade, que me seja dado gozar felizmente da vida e da minha profissão, honrado para sempre entre os homens; se eu dele me afastar ou infringir, o contrário aconteça.

Cquote2.svg
Hipócrates

O Juramento de Hipócrates foi actualizado em 1948 pela Declaração de Genebra, a qual vem sendo utilizada em vários países por se mostrar social e cientificamente mais próxima da actual realidade


Fonte: Wikipédia


Na versão actual existe um parágrafo:
" Se o Carlos Paulo for parar às urgências, tentemos despacha-lo a qualquer custo, e ignorando os sintomas que diz ter. Devem ser psicológicos, mesmo que os testes digam que não. Para evitar que ele tenha razão, não fazemos testes."

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Paulo's log, 2 de Agosto de 2010

Começo a mentalizar-me que provavelmente vou ficar com a mão esquerda dormente por imenso tempo...
Vendo bem, já está assim há meses. Ao menos agora não está constantemente a arder como esteve nas primeiras 6/7 semanas.
Já estive nas urgências e o meu caso não foi considerado grave... e estou convencido que me deram um placebo (visto que ainda estou assim).
O meu médico considera isto um paradoxo tendo em conta os meus exames médicos...
Tenho alguns exames para fazer, mas, no SNS levam meses :S
Por fora... enfim. Parece que estou na terra onde ninguém sabe nada. Nem sequer no centro de saúde me souberam indicar um sítio onde fazer um raio-x.

Se eu tivesse partido os ossos da mão provavelmente por esta altura estaria a tirar o gesso e já estava bom.

Mas não... tenho de me habituar a trabalhar assim, "porque o meu caso não é urgente".

Liguei a TV. Estavam a dar as notícias.
Assim que acabei de ouvir a primeira desliguei a TV
(aumento da despesa pública, quando nos mandam apertar o cinto).
Estamos a ser governados por idiotas...
"Não se deve dar más notícias à nação" - os palermas que defendem isto deviam ter vergonha na cara.
A população precisa de saber o VERDADEIRO estado actual do país, e previsões para o futuro, para saber o que têm feito aqueles senhores que em alturas de eleições se lembram que alguém "tem" de votar neles.
Agora... deixem de andar a por culpa uns nos outros, sejam responsáveis, apertem vocês os cintos, e deixem de gozar connosco.
Boas férias.

PS: Já tive músculos presos, já desloquei um braço,... etc, e sempre consegui trabalhar bem. Isto não se compara. Quando a mão arde... arde mesmo!

domingo, 1 de agosto de 2010

Paulo's log, 1 de Agosto de 2010

A mão esquerda passou a uma nova fase. Deixou de arder.
A dormência deu lugar a uma estranha dor muscular, e a um cansaço constante no braço esquerdo.
A minha médica (que voltou de férias) está a fazer os possíveis por acelerar a determinação da causa do problema, mas o sistema é demasiado lento...
Na Madeira, as coisas podem ser mais rápidas.
Bem... tenho uma semana de trabalho antes de apanhar o avião.
Todas as minhas análises estão normais.
Estes sintomas para mim (e para alguns médicos) são um paradoxo...
Deviam era aparecer antes e não agora que as análises estão todas ok.

Será que eu não fui feito para ter valores normais nas análises?
:|
PS:
Tenho de me lembrar a por os nomes de todos os meus professores na lista de agradecimentos da tese de mestrado...
Este blog recusa-se a utilizar o Acordo Ortográfico de 1990