sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

O azar faz parte da vida.

Conhecem aquela a sensação de ter uma pessoa a dar-vos palpites ou a julgar-vos pelas decisões que tiveram de tomar na vida?
Obviamente se as pessoas soubessem com antecedência o que ia acontecer após tomar certas decisões, provavelmente não as teriam tomado.
Cada um de nós teve experiências únicas que acabaram por modelar quem somos e a nossa forma de agir perante as situações.
Por isso, muitas vezes o que me apetece dizer a certas pessoas é algo do tipo:
"Com todo o respeito que mereces: e se fosses à merda?"
ou um mais simples;
"Mete-te na tua vida: eu fiz o que tinha a fazer e acabou".
É como vocês fazerem uma aposta (2 euros) no euromilhões, não sair, e depois vir alguém criticar-vos por terem escolhido os números errados!
Mas eu, por norma, mesmo que apeteça muito, evito insultar as pessoas, e quando se tornam muito chatas, começo a evitá-las.

A vida não traz livro de instrucções. Cada um vive como pode e consegue, de acordo com a sorte ou o azar que vai tendo na vida.
No entanto, há quem deva ser chamado à atenção.
Quem, por estupidez, mesquinhez ou arrogância, complique, estrague ou destrua a vida dos outros, deve ser responsabilizado...

Por exemplo, no meu caso, quem são as pessoas para me apontar o dedo se por exemplo eu me recusar a voltar a por os pés na UMa em certas circunstancias, a regressar à fcul ou, tiver abandonado dois mestrados?
Certas decisões não foram nada fáceis, outras resumem-se a uma questão de não querer voltar a ter seja o que for com pessoas que perderam a minha confiança e o meu respeito.

Se com isso estou a complicar a minha vida?.. A minha vida já é bem bem complicada e que sabem as pessoas dela? as pessoas sabem o que eu quiser que elas saibam, e fora disso sobram boatos.

Como encontrei há dias no facebook:

Sim... eu desisti de 2 mestrados.Não me arrependo. E depois? Mas também deixo bem claro, que o principal problema foi sempre a estupidez de pessoas, e não os meus vários problemas de saúde.

O azar faz parte da vida.
Respeitem as pessoas e suas decisões.
Isto é algo que já estou farto de dizer, mesmo aqui, neste blog... embora de outras formas.
Deixem os juizos lá para Deus, se forem crentes, e se não forem, pensem na (mesmo que longíqua) hipótese de estarem enganados e serem julgados pelo Deus que vocês sempre afirmaram não existir.

Até à próxima.

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