quarta-feira, 7 de março de 2012

(Des)Honestidade Académica

Quando se fala de desonestidade académica, muitas vezes ocorre-nos coisas como exames fraudelentos, copianço, entrega de trabalhos feitos por outras pessoas...
Recordo-vos que existem outros tipos de fraude académica.
Avaliações que mudam as regras a meio ou no fim do ano lectivo, notas atribuídas sem qualquer avaliação, e até, imagine-se, professores que com juízos pre-determinados limitam as opções, ou complicam mesmo a vida dos alunos.
Mas quando se fala de fraude académica, o elo mais fraco é "sempre" quem está a ser avaliado, nunca quem avalia.
Portanto, eu sou a favor da chamada "avaliação dos professores".
Quem chega ao cargo de professor deve ser periodicamente avaliado psicologicamente, e também ser periodicamente avaliado na área que lecciona. Para termos um ensino de qualidade, os professores devem ser igualmente libertos dos excessos de burocracias que muitas vezes impede que sejam preparadas boas aulas. Aliás, algumas aulas são tão más que é até imoral exigir a presença de um aluno.

Não me venham com tretas: Por melhor que seja e mais experiência que tenha um professor, uma aula pouco ou nada preparada é algo desonesto e irresponsável:com o futuro das pessoas não se brinca (o mesmo recado deve ser dado ao nossos políticos).

Este tipo de avaliação não se deve cingir ao ensino pré-universitário.
A filosofia "quero posso e mando" não pode ter lugar por ninguém em nenhum grau de ensino, e honestamente, devia ser considerada crime.

Este outro tipo de desonestidade académica é um dos muitos factores que me faz ter decidido afastar-me definitivamente de faculdades e universidades.

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