sexta-feira, 25 de dezembro de 2015

Feliz Natal... ou... que a Força esteja convosco.

Passaram onze anos desde o episódio III de Star Wars. Trinta e dois desde o episódio VI, "O regresso do Jedi" (bem... pelo menos na legenda do meu DVD). Estava na altura de um novo Star Wars. Pertencendo a LucasFilms à Disney, só lamento que Buzz LightYear não tenha sido um dos personagens (vá lá, não me digam que isto conta como spoiler...). No geral gostei do filme, e portanto, penso que a melhor mensagem que posso vos dar é mesmo : "Que a Força esteja convosco".

sexta-feira, 20 de novembro de 2015

Ups!

Uma das coisas que gosto na plataforma Blogger, é de poder juntar html e javascript a meu gosto num post, e de poder fazer coisas como por exemplo a calculadora que partilhei num post anterior. Mas por vezes, ele faz-me destas a meio da escrita:
Santo remédio: html passa a ser escrito numa aplicação à parte e depois passa a ser copiada-colada aqui...

domingo, 15 de novembro de 2015

Redes sociais e a estupidez globalizada.

O que se passou em Paris na passada Sexta-feira foi bárbaro. Como milhares de pessoas em todo o mundo, optei por colorir a minha foto de perfil do facebook com as cores da bandeira de França.
Nisto acabei por ler comentários bem estúpidos de gente, por exemplo a chamar-nos robots, ou a falar de outros atentados ou mesmo massacres de um passado recente em que "ninguém" pintou a foto...
Eu vou falar por mim:
  • Eu faço o que me apetecer com a minha conta. 
  • Demonstro a minha solidariedade com as causas que me interessam
  • Ninguém me obrigou a pintar a foto. Foi algo que fiz de livre e espontânea vontade.
  • Não me venham falar de "manipulação de massas" numa altura destas.
Se têm caca em vez de um cérebro, façam um favor à humanidade: difundam as vossas ideias nos esgotos e fossas sépticas.

Deixo os meus pêsames a todas as famílias inocentes que perderam alguém nesta desgraça.
Nunca concordarei com formas de pensar ou agir que envolvam a morte de inocentes.


A minha calculadora joga aos dados...


Aqui ao lado está uma animação de uma calculadora CASIO Algebra FX 2.0 a ir ao menu de programas e a correr um programa BASIC para o lançamento de um dado. Curiosamente, este mesmo programa, numa calculadora mais recente poderá ter problemas em correr, pois as CASIO actuais têm menos RAM disponível! O progresso nem sempre é feito no melhor sentido...
O programa faz simulações de vários lançamentos de dois dados, (na animação é que deixei o número de lançamentos bem limitado). Para sair do programa, sugiro que se pressione [ESC] enquanto os dados estiverem a ser lançados. Deixei o programa disponível aqui . Na verdade, deixei disponíveis duas versões: uma para um só dado e uma para dois.
Tenho continuado a andar ocupado com explicações. Mas posso dizer que esta versão do simulador de dados foi programada ontem à tarde após um café no Snack-Bar Pinoco, fazendo algumas modificações à versão para um só dado que já tem alguns anos (provavelmente mais de uma década).
O pessoal de 12º anda a acabar de estudar distribuições de probabilidades, daí que tenha me lembrado de pegar neste programa.
A Casio e a Texas Instruments lançaram simuladores para as calculadoras mais recentes, portanto, não precisam do(s) meu(s).
Eu gosto desta calculadora.

quinta-feira, 5 de novembro de 2015

Estes combates à pirataria...

Por estes dias tenho andado ocupado a renovar material para explicações, preparar material novo, programação em c, javascript e html, a que se juntaram alguns problemas mais ou menos complexos de geometria no espaço.
Quem sofre são os meus blogues.
Olhando para as estatísticas do Blog, penso que ou estou a ser visitado por muitos norte-americanos, ou por muita gente que mudou o dns para o dns do Google, o que me faz supor que muitos dos meus leitores são freeloaders ou, como dizia um antigo colega de casa em Lisboa free loading bastards.
Isto, porque com os recentes 90 bloqueios a ip's de alegados sites piratas, muita gente "resolveu o problema"... por uma forma que não vou divulgar mas é pública. Porque é que não divulgo? Não estou interessado que esses idiotas me bloqueiem este blog.
Idiotas sim, porque não é este tipo de medidas que vai resolver o problema deles.
Nem vamos falar das (vergonhosas) taxas sobre material de armazenamento informático...
Atenção: eu pago pelo material que "consumo" (recordo que recentemente partilhei por exemplo uma foto dos meus dvd's do Regresso ao Futuro aqui, neste blog). Neste momento em Portugal "não há dinheiro". Quem quer ver séries de TV e não tem acesso aos canais de TV que as passam recorre à internet. Soluções como o Netflix são o futuro, mas, por mais baratas que sejam, vão ser sempre caras para alguns. O problema é complexo, mas posso garantir que não é o bloqueio de sites piratas que vai aumentar "as vendas" de multimédia em Portugal.
por exemplo, no meu caso, podem até tirar-me a internet. Não é isso que me vai fazer ver mais televisão, ou pagar um serviço de streaming de vídeo, ou alugar vídeos em algum sítio físico ou digital.
Até digo mais: tornando públicos os tais sites bloqueados, fiquei a conhecer sites que não conhecia. Quem diz eu diz muitos por aí, e certamente mais mal intencionados do que eu.
Vão lá "bloqueando" sites, que todos os dias alguém descobre e partilha uma nova forma de contornar esse bloqueio. Só não esperem ler sobre esses contornos aqui. Já agora, a falta de conhecimento técnico ou de um consultor de quem ordena esses bloqueios é o erro mais crasso desta história.
Enfim... boa noite a todos.

sexta-feira, 23 de outubro de 2015

Inquérito para desempregados


(Via Tânia Teixeira )
Boa noite, Gostaria de solicitar a colaboração de pessoas que se encontrem desempregadas para que respondam a este questionário sobre coping e resiliência em desempregados. O questionário foi elaborado no âmbito da unidade curricular de Investigação e Análise Quantitativa do Mestrado de Psicologia Clínica e da Saúde da Universidade da Beira Interior. Todos os dados são completamente anónimos e confidenciais.
Na fase final do questionário será solicitado um código de validação e deverá ser inserido o número: 7476.
Agradeço a colaboração!
 

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

E hoje foi o dia do regresso ao futuro


Hoje foi o dia em que Marty McFly chegou a 2015, vindo de 1985, no filme Regresso ao Futuro II.
A data foi comemorada de várias formas por toda a internet.
Partilho em baixo alguns dos links mas, como compreenderão, é-me impossível partilhar todos!
Só não recomendo uma pesquisa pelo Google, porque imperdoavelmente, não tiveram um doodle para este dia!
PS: A foto é mesmo "minha".

Alguns sites noticiosos e outros famosos (em inglês e em PT-PT-AO90(yuck):

domingo, 18 de outubro de 2015

megaestruturas alienígenas gigantes em órbita de estrela


Por estes dias os jornais de todo o mundo saíram-se com esta:
"Astronomos podem ter encontrado 'megaestruturas ' alienígenas gigantes em órbita de estrela perto da Via Láctea. Uma estrela identificada pelo Telescópio espacial Kepler pode hospedar estruturas que podem apontar para uma civilização tecnologicamente avançada".
Confesso que quando comecei a ler a notícia, estava à espera de encontrar nomes conhecidos, como por exemplo os defensores das teorias dos antigos astronautas ou produtores da série "Ancient Aliens" de que falei no post anterior.
O problema é que estes não são os "charlatões" típicos. Parecia que de facto havia boas razões para não pôr de lado a hipótese alienígena.
Mas pouco tempo depois leio outro artigo que apresenta igualmente boas razões para se tratar de outra coisa.
O pessoal das teorias da conspiração vai ver aqui algum tipo de interferência de alguém a tentar encobrir uma "grande descoberta", ao que me apetece juntar a minha teoria: Descobriram o planeta Cybertron, e aquelas estruturas à volta são portais para outras regiões do espaço e espaço-portos, e quem sabe, talvez uma death-star como as do Star Wars (episódios IV e VI)
Ao tomar conhecimento, Michael Bay mandou algumas equipas de filmagem para lá para obter imagens reais, o que fez a Hasbro já anunciar mais filmes dos Transformers.
Eh que riso é esse? A minha hipótese é tão válida como as outras, embora nem eu creia nela!
(Na verdade pode ser desmentida pelo Michael Bay que provavelmente não o vai fazer porque é uma pessoa ocupada e com mais que fazer do que aturar um tipo que escreve coisas na internet)

sábado, 17 de outubro de 2015

Ancient Aliens:
o programa de TV dos "antigos astronautas"

Um dos programas que já me entreteve no passado foi o "Ancient Aliens" do canal História.
Eu não tenho acesso ao canal História, e acabei por ver vários episódios da série no Youtube.
Na verdade, segundo eles, a humanidade não fez nada sozinha. Deve tudo a alienígenas!

Bem. Aquilo é entretenimento, mas estando no canal História, fico preocupado.
Pode ser usado como um bom exemplo para uma disciplina de pensamento crítico ( devo dizer que eu fico preocupado por haver necessidade de existirem disciplinas disto, mas se há necessidade...)
A forma como os interveniente saltam para as conclusões, ou por vezes deturpam os factos por forma a chegarem às suas conclusões é um bom exemplo exemplo de "má ciência", se é que podemos sequer chamar ciência àquilo.



Eu não chamo ciência, chamo entretenimento. E algumas das hipóteses que eles colocam são engraçadas. Pouco plausíveis, mas engraçadas, e dariam um bom livro, ou uma boa série de ficção científica.
Tenho sérios problemas em atribuir rapidamente a alienígenas uma coisa que não consiga explicar. Chamo a isso "saltar para conclusões".

Já houve até quem se desse ao trabalho de criar um "Ancient Aliens debunked".

Não digo que não possamos ter tido a visita de seres extra-terrestres no passado, apenas digo que ali não me convencem.
Aquilo é uma coisa tão má que deve ofender o substantivo pseudociência.
Ficção parece mesmo o melhor título.
Agora, o canal História, perde imensa credibilidade ao passar coisas destas.
Credibilidade que perde em detrimento de mais audiências.
É que eu garanto que vale a pena sentar-se a ver isto! Em todos os episódios eles mostram imagens incríveis de paisagens, objectos,  edifícios e muitas outras coisas incríveis à face da Terra.
Claro que mais cedo ou mais tarde começam a disparatar e chegam aos alienígenas.

Alguns dos raciocínios deles não passariam simples testes de lógica (não é preciso muito, basta uma tabela de verdade).
Não é a primeira vez que falo desta série num dos meus blogs, mas deve ser a primeira vez que falo neste. Isto porque a referência vai ser-me útil em breve, e penso que quem está atento às notícias já deve imaginar porquê.
Apresentar hipóteses pouco plausíveis não é crime.
Apresentar isto na forma de documentário, se calhar já devia ser!
Este senhor daqui da foto ao lado chama-se Giorgio A. Tsoukalos e é um dos memes mais famosos por exemplo no facebook. Estas imagens que partilho aqui hoje foram encontradas no facebook! Em vários posts oriundos de vários sítios, e dos mais diversos temas. Os "Ancient Aliens" tornaram-no numa celebridade!
Mas penso que se quer dar credibilidade à teoria dos antigos astronautas vai ter de começar a fazer ciência que mereça esse nome: Ciência!

Mas, continuando no espírito da coisa, imaginemos um programa em que os alienígenas (aliens) usavam seres humanos como desculpa para tudo:

Se prestarmos atenção, muitos dos temas utilizados "nas teorias" eles são frequentes na ficção-científica, em séries como Stargate, Star Trek, Quantum leap e muitas outras.
Se querem fazer um trabalho sério começaram bem mal.
Havendo tempo livre, e não tendo mesmo nada melhor para fazer, vale a pena ver a série.


PS: Não sei quem são os autores dos memes , mas se quiserem se identificar, terei todo o prazer em mencioná-los aqui.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

Um pensamento...

No ensino "superior", Matemática com poucas ou mesmo sem demonstrações, devia se chamar vigarice...

quinta-feira, 15 de outubro de 2015

Porcaria de rato...

Muitas vezes para fazer manipulação de gráficos preciso mesmo de um rato.
Isto, porque as ferramentas que recorrem apenas a teclados, para este tipo de funções nem sempre são práticas.
O meu portátil com Windows 10 e o meu rato estão de relações cortadas como se pode ver pela imagem que se segue.
Aqui, não posso culpar o Windows 10. Suspeito que algo se passa mesmo com o fio do rato.
Começo a pensar que um rato wireless não é má ideia. O touchpad não é assim tão prático.

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

Integrais duplos numa CASIO fx-9860G

O programa usa iteradamente a regra dos trapézios composta. Eu vou tentar optimizar mais um pouco o programa e depois partilho aqui, neste mesmo post. Eventualmente vou melhorar a secção de calculadoras no blog cpmathexplicações e criar uma neste.

segunda-feira, 12 de outubro de 2015

domingo, 11 de outubro de 2015

Estatísticas estranhas

Por vezes sento-me a ver as estatísticas deste blog, e na última semana notei um aumento considerável de visitas. O texto mais visitado foi aquele onde tenho um gif animado da versão de 25/09/2015 do programa tabelas de verdade para máquinas Casio fx CG20.
As visitas não são de países de língua oficial portuguesa, mas o texto em si não tem nada de especial, e não há comentários! Estranho.
Para já não encontro o texto referenciado em lado nenhum.
Outra coisa que me chateia é que ninguém clica na publicidade do adsense! Portanto ganho muito pouco com a publicidade.

sexta-feira, 9 de outubro de 2015

Um Slideshow na Casio fx-CG20

Continuando a investigar optimizações para os programas BASIC para a Casio fx-CG20, decidi escrever este pequeno programa para visualizar como apresentação de diapositivos, as imagens que a CASIO actualmente envia com as calculadoras no formato .g3p


Giro não é?
Alguém está interessado no programa? Se sim que se pronuncie por aqui que eu depois partilho. Se não houver interessados, bem, já viram as imagens!
Até amanhã.

PS: Ver isto

quinta-feira, 8 de outubro de 2015

A Casio fx-CG20: um dilema

Máquinas "novas" trazem sempre problemas novos...
A Casio fx-CG20 tem muitas funções, mas não tem todas as funções que eu desejaria, e é por isso que de vez em quando escrevo programas. Os programas BASIC nesta máquina, são mais lentos que nas máquinas anteriores da CASIO, parece-me que o ecrã com cores e maior resolução é o responsável.
Uma forma de combater este problema seria programar noutra linguagem, num computador, compilar e correr directamente na máquina já compilado.
Problema: contrariamente ao que fez com a série fx-9860G, a CASIO não lançou um kit oficial de desenvolvimento, e tendo em conta que esta máquina já está no mercado há tempo suficiente para não ser considerada nova, provavelmente não o fará.
Existem kits de desenvolvimento não oficiais, que já foram utilizados (por outras pessoas) para desenvolver jogos, gráficos 3d, blocos de notas e até tabelas periódicas alternativas à da CASIO.

Utilizar um kit não oficial, por vezes mal documentado traz uma (nova) série de problemas.
Durante os testes de um novo programa, sem cuidado, posso mesmo danificar "permanentemente" a calculadora.
Portanto, ou tenho de programar em BASIC na memória RAM (limitada a 64k ) da máquina, e obter programas que podem ser mais lentos do que noutras calculadoras da marca, ou recorrer a kits não oficiais.
Porque reduziram a memória RAM? As fx1.0/2.0/1.0plus/2.0plus tinham muito mais!
A forma de resolver os problemas de velocidade nos programas BASIC está em programar por forma a utilizar a memória "de armazenamento"...

Quanto à decisão da CASIO, compreendo-a, mas penso que se têm problemas com o que pode ser programado com um SDK "oficial", ou com motivos de segurança, deviam pensar em resolver os problemas de segurança num próximo modelo, e se for possível, dar-nos outras formas de programar a máquina num futuro update ao sistema da máquina.
Pessoalmente não estou interessado em roubar-lhes "segredos", nem escrever software que possa ser utilizado para "fins malignos", mas eu não sou o resto do planeta e portanto tenho de respeitar a decisão deles.

Estranho novo mundo...

Como já devo ter dado a perceber, dar explicações, sempre foi mesmo a última coisa que me imaginei a fazer na vida.
Há boas razões para isso: tenho de lidar frequentemente com pessoas que não gostam de Matemática.
Todos os anos lectivos há aquela preocupação em ter alunos suficientes, e em garantir o sucesso de quem tem poucas bases ou consegue apanhar pouco nas aulas. Tendo em conta que trabalho com grupos pequenos, os insucessos são raros, mas acontecem. Perceber o que correu nem sempre é fácil porque cada aluno/explicado é diferente. Por vezes uma comparação com um caso de sucesso ilustra diferenças significativas, que podem explicar a diferença de resultados...ou não. Todos somos diferentes.
Para um insucesso, repetir a fórmula não parece ser a melhor opção, mas por mais incrível que pareça, em certos casos, é.
São os insucessos que me fazem perder mais tempo... Penso que toda a gente gosta de ver os seus alunos/explicandos chegar longe, e saber que contribuiu para isso.
Nem que seja porque "um cliente satisfeito" recomenda sempre outro.
No caso de explicações, o nosso trabalho é o de complementar o trabalho de um colega que dá as aulas, e corrigir eventuais falhas de um aluno.
Há professores que não gostam que os seus alunos tenham explicações, outros que não se importam, porque também dão, e finalmente outros que simplesmente não se importam, desde que ajude os alunos.
Como explicadores somos "os outros", não fazemos as verdadeiras avaliações.
Somos uma espécie de prostitutos, que por vezes, um cliente satisfeito consegue passar por nós e nem nos cumprimentar.
Não que já não soubesse à partida que este é o mundo em que vivemos.
No meu caso, eu sou míope... sem óculos vejo mal ou não vejo mesmo a partir de certa distancia, talvez afinal, isso seja bom.
Por outro lado, sei porque "acabei" a dar explicações. Sei que decisões fui forçado a tomar e porque as tomei. E exactamente por isso, continuo de cabeça erguida neste "estranho novo mundo", enquanto ainda há lugar para mim. Preparando material para tentar fazer o alvo esquecer que  não gosta de Matemática, que pensa que não tem bases, dando-lhe alguma motivação para tentar trabalhar sem estar dependente de mim.
Mundo estranho, porque por mais anos que passem continua a não ser o meu.
É um mundo de sobrevivência como a selva, mas onde não quero matar para sobreviver.
Um mundo novo, porque todos os anos traz-me caras novas, regras novas e ideias novas.
Afinal, que mundo é o meu? É um mundo que já não existe... um planeta krypton que explodiu, deixando os seus vestígios deformarem-se para kryptonite, que por vezes me atinge..
Neste estranho novo mundo, os amigos contam-se pelos dedos assim como quem não deixou cicatrizes.
"amigos".... tal como quem gosta de Matemática... afinal são raros. Deixando-me muitas vezes bem só num mundo cada vez menos humano e mais digital.
Até à próxima.

terça-feira, 6 de outubro de 2015

Democracia à portuguesa (II)
Ainda o (des)acordo ortográfico


"Angola não tem necessidade de ratificar o acordo ortográfico, defendem docentes"
é o título de um artigo do Semanário Económico de Angola.
No artigo professores como Adérito Kizunda, e Alberto Kissongue apresentam factos que na verdade são muito boas razões para Angola não ratificar o acordo. Infelizmente na mesma notícia também se lê "Por seu turno, a ministra da Cultura, Rosa Pacavira, citada pela Lusa, disse que, Angola tem todo o interesse em ratificar o acordo (...)", ou seja, passa-se por lá o mesmo que se passou e continua a passar em Portugal: são essencialmente os políticos que têm interesse nesta coisa vergonhosa.
Para bem da língua portuguesa, espero que Angola continue com o português correcto.
Em Portugal, como toda a gente sabe, o acordo foi aprovado no parlamento em Maio de 2008 e José Sócrates considerava urgente a imposição aplicação do acordo ortográfico. (Fonte: TSF) .
Em Junho de 2011, a Resolução do Conselho de Ministros nº 8/2011 impõe "determina a aplicação do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa no sistema educativo no ano lectivo de 2011-2012 e, a partir de 1 de Janeiro de 2012, ao Governo e a todos os serviços, organismos e entidades na dependência do Governo, bem como à publicação do Diário da República."
Por outras palavras, um grupo de políticos, encabeçado por um primeiro-ministro que hoje em dia está em prisão domiciliária sob suspeita de crimes de corrupção (mais precisamente, suspeitas de fraude fiscal, branqueamento de capitais e corrupção), sem consultar o povo, impôs um acordo que não foi ratificado por todos os países da CPLP e portanto é inconstitucional.
Angola é um país soberano, e só a eles cabe decidir o que vão fazer a respeito do Acordo Ortográfico.
Na minha opinião seria vergonhoso para o povo angolano passar-se em Angola que se passou em Portugal.
A democracia portuguesa neste aspecto tem mais em comum com uma ditadura do que com uma democracia, e portanto é vergonhoso que qualquer país que se considere democrático siga os passos da "República Portuguesa" neste processo.
Aliás, penso que todos os países deste planeta deverão tomar medidas por forma a que governo algum possa voltar a impor modificações "numa ortografia".

Imagem de Henricartoon (10/12/2010): http://henricartoon.pt/284784.html

Democracia à portuguesa (I)

Eu cada vez mais acho que muitos portugueses não sabem o que é democracia. E não digo isto pelos resultados. Digo isto pelos comentários que li e ouvi.
Um dos meus preferidos foi "Mas o Pedro Passos Coelho é do PSD?", ou pelo discurso do "voto inútil" por parte de gente de alguma forma associada ao PS ou ao PSD/CDS.
Portanto, fico contente por o BE ter eleito um deputado pela Madeira, demonstrando que na verdade, alguns dos votos noutros partidos não foram assim tão inúteis...
Atenção, isto poderia ter acontecido com qualquer um dos outros partidos!
Moral da história: Não vão em conversas! Mesmo sendo o método de Hondt o responsável pela distribuição de deputados, não há votos inúteis.
Em democracia, também há que saber perder. Insultar quem "votou nos mesmos", ou quem não votou no partido X ou Y, não é saber viver em democracia. Não é nada democrático! Insultar quem se recusou a votar, também não!
Antes que alguém se lembre de perguntar, sim, eu votei. Só vou manter o meu voto secreto.
Não tenho cor política, voto em quem me parece que tem melhores hipóteses de defender os meus interesses, e ao mesmo tempo os do país.
Note-se que se PSD e CDS tivessem concorrido em separado em todo o país, muito provavelmente teriam perdido as eleições.
A coligação foi uma boa opção, e fazia todo o sentido visto que ambos os partidos têm estado juntos.
Achei imensa piada aos comentários no fim do dia, onde os partidos que perderam se recusavam a dar qualquer apoio aos vencedores.
Infelizmente isto diz muito sobre a nossa classe política: Querem é "chegar ao poleiro". Não ganharam, recusam-se a entrar em acordos com quem ganhou.
Isto não é espírito democrático, e pelo menos eu, não tenho qualquer vontade de voltar a eleições legislativas nos próximos tempos.
Cabe ao presidente da república decidir o que fazer para termos um governo estável, mas não "ditador" nos próximos 4 anos.
(E já agora, que tal livrar-nos do Acordo Ortográfico?)

sábado, 3 de outubro de 2015

Dia de reflexão

Começo a pensar que os dias de reflexão para eleições são dias para evitar as redes sociais.
Isto porque hoje vi coisas partilhadas... que na verdade não me influenciam, mas poderiam influenciar.
O mesmo digo sobre os idiotas que apelam ao voto, ignorando que não votar é uma opção e é também um direito,quer se goste ou não!
Sinceramente ainda não sei o que vou fazer amanhã nem em quem votar, e mesmo que soubesse, bem, pelo menos hoje não o poderia revelar, por uma questão de consideração pelos leitores.
Enfim. O que me está a fazer refectir sobre este mundo é a possíbilidade de atribuirem o prémio Nobel da Paz a Angela Merkel.
A academia que atribui o prémio Nobel anda a descer na minha consideração desde que em 2012 atribuiu o prémio Nobel à União Europeia. Isto porque a União Europeia corre o risco de implodir graças a muitas más decisões que são boas a longo prazo apenas para uns e péssimas para outros, nomeadamente Portugal.
Enfim.
Vou para ali fazer umas matematiquices.
Volto em breve para falar de outras coisas.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Bonito...

Para não variar, chegamos a mais uma campanha eleitoral com uma fase onde alguns partidos só dizem mal dos outros.
A verdadeira pérola é uma carta/panfleto do partido socialista onde se diz que não votar PS ou PSD/CDS é deitar fora o voto, dando-nos um verdadeiro retrato do tipo de democracia praticado por alguns socialistas.
Pensem lá que o maior parido português é a abstenção. Se por acaso os votos da abstenção forem parar a um partido, seja lá ele qual for, esse partido vence as eleições.Por outras palavras, é matematicamente possível um "pequeno partido" mandar para a oposição PS e PSD/CDS.

terça-feira, 29 de setembro de 2015

Eleições legislativas.
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Tenho mesmo de escolher um partido?

A imagem não é da minha autoria, e também não sei quem é o autor. Se forem ao Google e procurarem "vote toilet" vão encontrar a imagem várias vezes, em todos os cantos do mundo.
Vamos lá regressar a este cantinho cheio de gente sem vergonha na cara chamado Portugal.
Quando olho para os nossos candidatos continuo a não saber em quem votar.
PS e PSD/CDS/PAF estão fora de questão. Um partido que apoie o AO90 também está fora.
Devia haver uma lista "default", para o caso da vitória da abstenção.
Porque quem se abstém não vota no partido que "ganha", nem na oposição, nem está a dizer "o que os outros escolherem por mim, está bom"
Estes partidos deviam ser penalizados por quatro décadas de más decisões.
Por décadas de compadrio, corrupção e (muita) má gestão de dinheiros públicos.
Só que os portugueses são burros e vão voltar a eleger ou PS ou PSD/CDS.
Não conseguindo se identificar com nenhum dos outros partidos, muitos não vão votar. Vão abster-se.
Contrariamente a muito idiota que anda por aí, eu acho que quem se abstém tem o direito a falar do governo sim! Quem se abstém não se identifica com qualquer programa eleitoral ou ideologia política: recusa-se a eleger o menor dos males porque chegámos a um ponto em que até o menor dos males é péssimo para Portugal.
Eu compreendo. E até sou capaz de fazer o mesmo.
A melhor forma de descrever cada um destes políticos é com uma série de palavrões.
Não os quero no poder. Honestamente, depois o que fizeram, nem os quero no meu país (vá lá... podem ficar desde que fiquem na prisão...).
Venham os refugiados. Troco cada um dos nossos políticos por um refugiado.
Precisamos de políticos, mas não destes. Precisamos de alguém que não tenha medo de defender o que é de Portugal.
De alguém que não se vergue às imposições da UE a troco de interesses pessoais. De alguém que saiba gerir e até nos livrar desta dívida insuportável sem sacrificar aqueles que já muito pouco têm.
Coligação ou PS? Se estes partidos tivessem interesse no país, retiravam as suas candidaturas. Venham outros. Dêm hipótese a quem não está interessado em jogos políticos, mas sim no país.
Votar é um direito. Agora isso de ser um dever? Não votar é um direito! "Não votar" significa "Voto numa opção que não existe".
Querem combater a abstenção? Não apelem ao voto. Mostrem que merecem o voto!
Estes senhores que nos têm governado não são democratas. São ditadores camuflados.
Eu podia dar vários exemplos bem mais sérios e graves, mas vou apenas voltar a tocar no Acordo Ortográfico.
Alguém perguntou alguma vez em campanha, se o povo Português aprova aquele acordo?
Mesmo depois de se saber que o Acordo é ilegal e anticonstitucional (uma vez que alguns países não o ratificaram...), continua a ser-nos imposto.
Isto não é uma democracia. Estamos numa ditadura camuflada onde se trocam os ditadores de vez em quando apenas para dar a ilusão de que o povo tem escolha.
Eu não quero António Costa nem Pedro Passos Coelho como primeiro-ministro. Se me dizem que o próximo primeiro-ministro tem mesmo de ser um daqueles dois, a abstenção parece-me uma boa opção. E arranjar quem lhes faça oposição na AR?
Hum...  querem mesmo saber o que eu penso dos nossos deputados na AR?
Se a comissão nacional de eleições se recusa a reconhecer que a abstenção é uma opção válida, eu quero que a CNE vá para o raio que a parta.
Agora, posso ir ali ao café, porque acreditem ou não, eu estou tremendamente calmo mas meio a dormir...

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

Junk mail... Junk contact


Tendo o meu contacto online, de vez em quando recebo "spam".
Mas muito pouco. Muito longe dos 2444 da figura.
Graças aos filtros de email presentes no hotmail e no gmail, nesses meus emails, a quantidade de lixo que recebo é mínima. Mínima, mas não nula.
Mas se fosse só email até estávamos bem. Por exemplo há uns meses fui contactado por um número de telemóvel que não está nos meus cartões de visita. Está apenas no meu C.V. e, o meu C.V. só envio para sítios onde supostamente posso arranjar emprego.
(Estágio não é emprego - Sabem que idade eu tenho? Vou passar a minha vida em estágios?)
Bem... Esse telefonema era do Banco Barclays, com as suas campanhas do costume a tentar impingir-me um cartão de crédito, com a conversa do costume.
Não é a minha primeira "dança" com estes senhores e despachei-os (não é preciso muito, basta ser honesto sem dar muitos detalhes).
E o número ficou registado para ficar bloqueado. No meu telemóvel publico e no privado.
E noutros à minha volta. E ainda bem que ficou bloqueado porque tenho várias tentativas de contactos deles para os meus números!
Pergunta pertinente: quem lhes "vendeu" o meu número?
Numa vizinhança temporal relativamente próxima da chamada, o único sítio para onde enviei o C.V. com aquele número foi.... o Banco de Portugal!
Aliás, é daqueles sítios que ficam com o nosso C.V. mas nunca nos respondem.
Obrigadinho pela consideração.
Mas terão mesmo "vendido" os meus dados? Não sei. Provavelmente nunca virei a saber.
Seja como for, vou deixar um botão "hire me/contrate-me" nas barras laterais dos meus blogs e no meu site pessoal.

Para ter o meu email online sem problemas tenho tido o cuidado de escrever um script que gera dinamicamente o meu email no browser do cliente. Parece que tem funcionado até agora.
Parece evitar contactos junk.

domingo, 27 de setembro de 2015

Opções de sobrevivência.


Posts como o de ontem onde anuncio material exclusivo para os meus explicandos são uma necessidade, visto que, estando eu desempregado, a minha saída de sobrevivência é dar explicações (isso, faz de mim "empregado" para o estado português e obriga-me a pagar impostos, o que só agrava a minha situação e em certos meses torna mais fácil ir às finanças dar baixa de actividade: o lucro nem sempre paga as despesas, e uma forma de cortar nas despesas é cortar nos impostos cobrados).
Não estou a brincar.
Perguntam-me porque abandonei (e não volto) à Casa do Povo da Camacha: Imaginem-se a receber uma média de 300€ mensais iliquidos, trabalhando bem mais que 30 horas mensais com mais de 30 alunos, mais de metade dos quais não quer estar ali.
As pessoas ignoram sempre que vida de professor/explicador requer trabalho extra.

Se eu quisesse clientela desta, estava a dar aulas numa escola, e certamente não teria tirado a licenciatura pré-Bolonha que tirei,nem frequentado os mestrados que frequentei!
No dia em que a gota de água fez transbordar o copo, saí.
[Mas ainda conseguiram abrir uma torneira por cima dele...]
Não achei piada ao número de pessoas que me reencaminhou o cartaz da casa do povo onde pediam um professor para o ensino secundário, e é exactamente para elas que escrevo este texto.
Portanto, continuo com uma sala de explicações no Funchal.
Agora, o problema da sala no Funchal resume-se a isto: preciso de (mais) alunos, numa altura em que existe um explicador em cada esquina.
Ora todos os meus explicandos, alunos, e mesmo ex-professores poderão confirmar que eu não sou "um explicador" qualquer(e já ando nisto há duas décadas).
E também poderão confirmar que eu não estou para me chatear com quem não quer trabalhar, e mando "passear"!

Eu gosto de deixar material disponível para toda a gente, mas nem sempre isso é possível.

No caso de software para calculadoras, perguntam-me como garanto que os alunos não distribuem...
Bem, eu gostaria de poder confiar em toda a gente e poder garantir que bastava os alunos darem a sua palavra. Suponhamos, que num dos ecrãs iniciais nas máquinas a cores aparece uma foto do aluno para quem o software está autorizado, e que a instalação é um pouco mais complexa que o habitual, complicando a vida a quem quiser copiar...
Por outro lado, o software é sempre escrito por forma a não substituir o trabalho do aluno.


Digam-me lá como é que se sobreviver com 300€/Mês neste país quando o estado ainda decide levar um bom bocado?
E emigrar não é a melhor opção? Eu acabei o secundário com uma média alta, com alguns 20's. Eu fui o melhor aluno do meu curso no ano em que acabei a licenciatura...
Mas a (des)honestidade do nosso sistema de ensino superior (a que se aliou a minha saúde) fez-me largar 2 mestrados e garantir que neste país não volto a pagar do meu bolso(que está vazio) para regressar a uma instituição de ensino superior.
Claro que há sempre a hipótese de alguém me contratar para fazer outra coisa qualquer.

O meu contacto telemóvel está oculto na imagem, mas garanto que está disponível no meu cartão.
Depois de ter tido de bloquear os chatos do Barclays no meu telemóvel achei boa ideia ter algum cuidado com os sítios onde partilho o meu número.

sábado, 26 de setembro de 2015

Tabelas de Verdade para calculadoras CASIO CG10 e CG20 - Nova versão


A versão que a animação apresenta é uma versão de teste, que ainda está a ser optimizada.
Para já esta versão será distribuída exclusivamente aos meus explicandos de Matemática A de 10º ano.
Tem algumas diferenças em relação à versão anterior, que está disponível no meu blog cpmathexplicações.
As diferenças mais notáveis serão provavelmente o logótipo e o suporte para mais operadores lógicos.
Na animação que apresento aqui hoje, podemos ver a implicação e a equivalência.

Esta versão acabou por se revelar um pouco mais trabalhosa a nível de programação, por motivos técnicos...

Confesso que gostaria de implementar isto numa das novas TI84 a cores, ou numa TI nSpire.

PS: http://cpexplicamatematica.blogspot.pt/p/calculadoras-casio.html#casioPrizm

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Publicidade online.


Para explicações, por norma, tenho sempre anúncios online.
No entanto, recentemente percebi que no portal Cybermadeira, o meu anúncio aparece todo desformatado. Publicaram-me aquilo assim? Eu não entreguei o anúncio assim, e já tentei reeditar várias vezes. Vergonhoso, visto que no passado, já o publiquei por lá em boas condições, e há imensa gente que tem por lá anúncios bem formatados.
Bem, com um anúncio assim é difícil "vender" seja lá o que for.

Felizmente tenho anúncios em muitos outros sítios, e os antigos alunos ou voltam ou recomendam-me sempre a alguém.
Mas aquele anúncio está indecente!
Enfim...
Está nos meus planos em breve estender a oferta a nível de explicações por forma a no próximo ano lectivo abranger por exemplo
Mecânica Quântica e Electromagnetismo

domingo, 20 de setembro de 2015

Matemática B e o processo de Burlonha

A criação da Matemática B, e a permissão de acesso ao ensino superior com esta versão amputada da Matemática está a gerar algumas das mais vergonhosas burlas de que há registo.
Existem, neste ano, em todo o país várias instituições que aceitam pessoal com Matemática B para cursos de economia, gestão, engenharias, algumas, reconhecidas pela ordem dos Engenheiros.
Outros,(ainda com Matemática B) tiram licenciaturas em gestão e depois conseguem entrar em mestrados em Matemática e em Ensino de Matemática (e concluem!).
B, de Burla.


Estamos a falar de pessoal que entre outras coisas bem mais sérias, por exemplo nunca viu um número complexo na vida mas, principalmente depois de Bolonha, tem acesso a um "mestrado em Matemática", que por vezes não passa de uma manta de retalhos amostral das áreas científicas do pessoal docente.

A falta de alunos das licenciaturas em Matemática permite este tipo de aberrações.
Estes "Matemáticos da treta" desconhecem por exemplo que existem bijecções entre os conjuntos dos racionais e o dos naturais, e ainda mais provavelmente devem desconhecer a existência de uma bijecção entre o conjunto dos reais e o dos complexos (um dia destes trato destes assuntos no meu blog "Zonα Exact4", fazendo assim algum serviço público para o qual ninguém me paga...).

Sabendo disto, quando olho, por exemplo para o actual plano de curso de Matemática da faculdade de ciências da universidade de Lisboa, apetece-me dar os meus parabéns ao coordenador de curso, o professor José Francisco Rodrigues.
Ali para entrar numa licenciatura em Matemática é necessária uma prova de Matemática A e uma de Físico-Química ou de Biologia, complicando o acesso ao curso ao pessoal que venha de cursos de ciências sócioeconómicas.
O plano de curso, como todos é discutível, mas "é honesto".
Se for seguido à risca os alunos saem dali com uma formação sólida e merecem o título de "Matemático".
No entanto, a faculdade de ciências já tem no seu "currículo" algumas burlas.
Recordo que no passado foi-me apresentado mais do que uma vez um plano de curso onde cada cadeira tinha um programa...e na verdade quando entro na sala de aula nem o programa é igual porque mudaram o professor mas não informaram os alunos que se inscreveram num curso com base no que lhes foi apresentado... Um pouco como os políticos em campanha eleitoral a vender promessas com palmadinhas nas costas dos eleitores e a dar um valente chuto no rabo deles logo após as eleições.
Seja como for, sendo o professor José Francisco Rodrigues o coordenador de curso, não creio que este tipo de situações se repita.

Voltando à burla da Matemática B...
No caso das engenharias, a ordem dos Engenheiros devia mostrar cartão vermelho às "engenharias reconhecidas" que admitem alunos vindos de Matemática B.
Os verdadeiros burlões aqui são as universidades e não os alunos que concorrem. Se lhes abrem as portas, não vão dizer que não.
Aliás, muitos psicólogos "no sistema" sugerem-lhes atalhos destes ao concluir o 3º ciclo.

Qual processo de Bolonha qual carapuça... o nome ideal é processo de Burlonha.

sábado, 19 de setembro de 2015

Scripts

Sempre que faço alterações num dos meus blogs, essas alterações acabam por utlizar scripts JavaScript.
Tento sempre que os scripts corram o mais rapidamente e suavemente possível.
Por norma os scripts são 100% meus, exceptuanto os scripts contadores de visitas e os do blogger/google.
No blog ZonaExacta tenho ainda um script MathJax, que está alojado no site oficial do MathJax.
Tenho evitado usar JQuery, para reduzir ao máximo o número de scripts externos, mas começa a parecer-me que em breve chegará o dia em que vou passar recorrer a JQuery, inicialmente neste blog, e depois nos outros..

O problema destes scripts externos é que estão alojados num servidor à parte, e não conheço a fundo o código de todos eles.
Podem falhar-me, ou pior, fazer algo que nunca foi a minha intenção..

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Cuidado com as traduções

Alguns dos meus livros de Matemática e áreas afins são traduções.
Mas algumas das traduções são mesmo muito más...
Por exemplo. Num desses livros o operador laplaciano é representado por Δ (delta). Mas, em algumas páginas o tradutor utiliza Δ e ∇ (Nabla) para a mesma coisa, quando o ∇ é o símbolo utilizado para o gradiente (que alguns livros também traduzem para gradiante), algo que não acontece no livro original. Nesse original as coisas estão como deve ser.
Neste livro não é utilizada a convenção de representar a divergência como um "produto escalar" entre o "operador ∇" e um campo vectorial, portanto a única confusão devia estar na cabeça do tradutor.
Outros têm erros inofensivos, tendo em conta o público alvo.
 Por exemplo tenho ali um livro onde os tradutores traduziram paralelepípedo para paralelogramo. Ora, qualquer aluno ou, professor daquela área, ou mesmo investigador que recorra àqueles livros percebe que foi um mero lapso.
Mas há livros onde se cometem verdadeiras atrocidades, onde resultados clássicos são traduzidos para verdadeiras "lapaliçadas". Hoje em dia temos a internet, e uma pesquisa consegue esclarecer muitas dúvidas, mas não há como poder cruzar informações e não depender apenas de um livro.
No caso da Matemática, não há muitas coisas melhores do que prestar atenção às demonstrações (que também esperamos estarem bem traduzidas...) para perceber se por exemplo um teorema diz mesmo o que devia dizer.
Para quem já sabe, os erros são óbvios. Mas, para quem não sabe ou está a aprender... utilizar certas traduções pode ser bem frustrante.
Se o original estiver num idioma que o leitor domine, e o livro estiver à mão, opte pelo original.
Atenção que neste texto falo apenas de livros técnicos. Não tenho nada contra outras traduções.
(Ok... a tradução e legendagem que tenho na minha cassete VHS do Star Trek primeiro contacto é mesmo má, nota-se que o tradutor não só não percebeu a história como não conhece o universo Star Trek... não são só livros técnicos).

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

O que interessa é mudar...


Os últimos governos de Portugal têm sido vergonhosos em vários aspectos.
Têm andado a impor-nos as suas ideias de progresso, e nunca voltam atrás porque acham que é retrocesso, ou por algum tipo estúpido de orgulho, ou pior por haver interesses económicos em jogo.
Coisas como o processo de Bolonha que reduziu o grau de licenciado ao lugar antes ocupado pelo grau de bacharel, (e em alguns sítios foi implementado de forma bem vergonhosa) ou o acordo ortográfico que foi ilegalmente imposto (recorde-se que, só por acaso, foi imposto pelo governo de um senhor que esteve vários meses em prisão preventiva por suspeitas de várias coisas, entre as quais corrupção...).

Não sou o único que se recusa a fechar os olhos a estas questões. Há muitos portugueses com os olhos abertos e que não têm memória curta.
Sobre o processo de Bolonha, vou partilhar um texto que li recentemente no blog De Rerum Natura.



  • De Rerum Natura: Reflexões sobre o "Processo de Bolonha"
  • Sobre o acordo ortográfico, já partilhei por aqui muito, mas até ser revogado, penso que será sempre pouco.

    Esta classe política que muda por mudar, que se recusa a voltar atrás quando toma más decisões não pode voltar ao poder.

    Ter de escolher entre Pedro Passos Coelho e António Costa para primeiro ministro é muito mau.
    Estes senhores são os representantes das ideologias e governos que "destruiram" Portugal.

    Rádio Renascença: Funeral de Portugal

    Ambos representam o pior de Portugal dos últimos anos. Ter de escolher o "menos pior" não é escolha que se peça. Precisamos mesmo de melhor, e nenhum destes senhores o é!

    A filosofia do "mudar por mudar" (vamos pelo menos tentar fingir que desconhecemos os verdadeiros interesses da classe política) não pode voltar a este país.

    terça-feira, 15 de setembro de 2015

    segunda-feira, 14 de setembro de 2015

    "Depois entramos em contacto"


    "Depois entramos em contacto" - é daquelas frases que em Portugal, cada vez mais significam: "Adeus e até nunca". Porque na verdade, os sectores de recrutamento e pessoal não têm consideração pelas pessoas que não foram colocadas nos concursos.
    Hoje em dia a moda é mais grave.
    Pedem currículos, e depois de os enviarmos bem... nunca mais se ouve nada.
    Quando se tratam de concursos públicos, dizem as lendas que os lugares já estavam escolhidos à partida.
    Quando se tratam de concursos privados... bem. É boa ideia começar a fazer uma lista negra e deixá-la pública num sítio online. Pode ser que se as pessoas deixarem de concorrer para essas empresas, as pessoas comecem a ganhar mais algum respeito.

    Nos anos anteriores, responderam-me várias vezes aos meus anúncios online de "Explicações de Matemática" , com "preciso urgentemente de explicações de português."
    Ora, é óbvio que essas pessoas precisam de explicações! Não sabem interpretar um texto!
    Preparei um email que passou a ser enviado automaticamente quando me pediam explicações de outras coisas, até ao dia em que acabei por deixar no próprio anúncio: "explicações de outras coisas: o contacto será ignorado". 
    Santo remédio! Não voltaram a contactar-me para explicações de outras coisas.
    Mas antes disso, eu tinha sempre o cuidado de responder a toda a gente.
    Chama-se a isso consideração.

    Seja como for, pergunto-me se alguma vez alguém ligou para uma farmácia a pedir uma pizza...
    No caso de explicações em que uma pessoa coloca um anúncio, não só é falta de consideração entrar em contacto para pedir explicações de uma área 100% oposta como também revela algum comodismo. Que tal procurar, porque garanto que há pessoal a dar explicações.

    Naturalmente, há que ter em conta que também há propostas que são recusadas por incompatibilidade de horários, preços e local.

    A "lista negra" de empresas que não têm consideração pelas pessoas é uma boa ideia não é?

    domingo, 13 de setembro de 2015

    Seja bem vindo à Zonα ExaCt4...


    Zonα ExaCt4 é o meu primeiro blog alojado no serviço blogger que utiliza MathJax.
    Substituirá o meu antigo projecto "caderno de Matemática".
    Um dos objectivos deste blog é manter-me activo em Matemática, visto que, com explicações acabo por cair em rotinas(...enfim...receitas...) que não me interessam muito.
    As minhas experiências anteriores com MathJax não foram muito famosas. Mathjax tem algumas limitações que em alguns casos me fazem preferir postar textos matemáticos como os que publico aqui neste blog, recorrendo a algumas criações minhas.
    O aspecto do blog evoluirá com o tempo, e talvez acabe por desenvolver ferramentas que me facilitem a vida. De momento ainda é mais rápido postar uma carlospaulice aqui do que Matemática na Zona Exacta.

    sexta-feira, 11 de setembro de 2015

    Fazendo contas à vida.

    Estou revoltado com o que pago em impostos. E sou dos que paga menos... Se, sendo eu dos que pagam menos pago um pequeno balurdio, isto ilustra que algo está mal. Será que o estado assume que andamos todos a fugir? Se sim, esta atitude torna legítima a fuga aos impostos.
    Se a fuga é ilegítima, reduzam a carga fiscal porque não me deixa viver!
    Isto de exigir número fiscal em todas as facturas só serve para sermos controlados. Ora, se somos assim tão controlados, os palermas que tentem viver como eu. Têm por lá todos os dados.
    Ou também vão dizer-me que os dados só servem para cobrar impostos e para inglês ver?

    quinta-feira, 10 de setembro de 2015

    Repensando a minha vida de blogger

    Estou seriamente a pensar em criar um novo blog.
    O novo blog substituirá o "Caderno de Matemática" previamente alojado em http://zonaexacta.blogspot.com e... esperem para ver. Quando houver novidades, aviso. Naturalmente, não misturemos as coisas, este blog continuará a ser uma fonte de carlospaulices...

    terça-feira, 8 de setembro de 2015

    O medo, o fanatismo, e... somos alemães?


    Há a religião e há o fanatismo. Classificar toda a gente que tem religião de fanático é absurdo, mas certos comportamentos são inadmissíveis. Com a recente crise dos refugiados, estamos bem tramados, porque temos de começar a estar preparados não só para eventuais infiltrados do estado islâmico, mas também para o fanatismo religioso de muitas das pessoas em fuga.
    Atenção que fanáticos já temos por cá, mas de outro tipo. E esses eu já não suporto.


    Por exemplo, eu estou neste momento vivo, porque já fiz várias transfusões.
    Tenho uma tia que um dia me viu com um tubo na veia, numa dessas transfusões (não foi a primeira, nem a última...) e que depois acabou por se juntar às testemunhas de Jeová (sim, esses fanáticos que preferem ver as pessoas mortas a ter de fazer transfusões, eu agradeço a consideração...).
    Bem, quando vinha com as suas ideias absolutistas sobre a Bíblia ou sobre a igreja católica já me apetecia mandá-la passear, mas o dia em que ela mais me irritou, foi o dia em que decidiu dar-me um sermão sobre "consideração".
    Fanáticos têm a tendência a não ver muito além do seu umbigo.
    Temos por cá fanáticos (do ponto de vista religioso) de várias vertentes cristãs!
    Trazer uma comunidade de fanáticos muçulmanos que desrespeitem a fé dos outros, acabem por obrigar as mulheres a usar burka, e desrespeitem o sítio onde vivemos é o medo natural, compreensível e com razão de muita gente. Não é preferível resolver os problemas na terra deles para que não tenham de vir justamente para cá?
    A chanceler alemã Angela Merkel decidiu "impor" a solidariedade por toda a europa, com ameaças!
    A Alemanha trata o resto da União Europeia como se fosse o seu quintal, com a conivência de todos os chefes de estado europeus.
    Que eu saiba, sou português, vivo em Portugal e não votei em nenhum alemão para vir impor seja lá o que for a Portugal.
    Esta "União europeia" faz parte do fanatismo religioso da nossa classe política.
    Foram assinados acordos que seja lá quem chegar ao poder em Portugal terá de respeitar ou aceitar ser linchado pelo resto da Europa.
    Estes acordos fazem com que em Portugal "todos os políticos sejam iguais".
    Precisamos de quem defenda os nossos interesses e não de quem acene afirmativamente a todas as imposições da Europa.
    Deve ser Portugal a decidir quantos refugiados pode e deve aceitar nem que seja por motivos de segurança nacional!
    Como já disse, venham os refugiados que vierem por bem, e que saibam respeitar o país onde chegam.
    Porque fanáticos, já temos muitos.

    Erro de comunicações

    Isto é algo que ultimamente só me acontece no skype para Windows. No Skype para Linux ou Android não.
    Mas o Skype agora não é Microsoft?

    segunda-feira, 7 de setembro de 2015

    Drama humano: os refugiados...

    Antes de pensar sobre os refugiados, é bom recordar algumas imagens recentes dos países de onde vêm.
    (fonte: https://www.facebook.com/jaroslav.jindra.961/media_set?set=a.449729828553179.1073741933.100005484966497&type=3)
    Sim, têm outra cultura. Mas não podem mesmo ficar onde estavam.
    Não concordo com a forma como a UE está a lidar com a situação.
    Não gosto das quotas obrigatórias.
    Não gosto das consequências que o desespero destas pessoas trarão, estando nós neste país muito mal governado, com um desemprego elevado.
    Não gosto da possibilidade de haverem infiltrados do estado islâmico.
    Não tenho nada contra estas pessoas.
    Tenho contra quem os obrigou a sair do país.
    Contra quem não está a gerir a situação.
    Contra os que precisam de ajuda mas são intolerantes.
    Contra os intolerantes que vivem nos países de acolhimento.
    Contra as infelizes consequências do choque de culturas.
    Quem vem para cá terá de se habituar à cultura de quem cá está pois não está em condições de impor nada a ninguém.
    A contra-informação que circula na Internet é atroz e muito tendenciosa.
    Quem tem razão?
    Só o tempo dirá...
    Esperemos pelo melhor.
    Isto de haver quotas OBRIGATÓRIAS de refugiados para cada país da união parece-me indecente e frio...
    estamos a falar de pessoas e não de gado.
    Tudo bem que queiram racionalizar recursos, mas assim não.
    Não dêm números exactos, dêm estimativas intervalares.
    Não dêm quotas obrigatórias.
    Não façam as pessoas sentirem-se impingidas...
    E atenção, sendo isto acolhimento, os refugiados que não façam ninguém arrepender-se.

    Uma pergunta que ninguém faz

    Penso que muita gente ainda não tem consciência do que aí vem...

    Hum... É verdade. Porquê atravessar o Mediterrâneo e não optar por um país vizinho?
    Contrariamente ao que sugere a imagem, não há respostas únicas e absolutas.
    No facebook e nos jornais já li sobre muçulmanos que, nos barcos que transportam refugiados, deitaram famílias cristãs à água.
    Não sei se é verdade, mas sei que é verdade que são pouco tolerantes.
    Também recordo algumas notícias recentes sobre violações em que o tribunal condenou a violada...

    O grande problema destas notícias é saber o que é verdade e o que não é. Vamos acreditar que são apenas boatos?
    Por exemplo, a notícia de o estado islâmico conseguir infiltrar cerca de 4000 terroristas na Europa, fazendo-se passar por refugiados.
    Se for treta, não temos nada a temer. Se for verdade, teremos 4000 terroristas numa Europa de vários milhões, e espero que esses milhões esmaguem esses 4000, mas servirá de lição a estes idiotas que acharam boa ideia distribuir os refugiados por toda a Europa.
    Aliás, esta história de quotas obrigatórias de refugiados para toda a União Europeia é no mínimo dos mínimos ridícula!

    domingo, 6 de setembro de 2015

    "Férias"...

    De momento tenho alguns dias livres, embora deva começar nesta semana com explicações de 12º.


    Dias para acabar de redesenhar o meu site pessoal, este blog e o meu blog de explicações.
    Ainda quero escrever um programa "tabela de verdade" para calculadoras Texas Instruments.
    (Alguém interessado em oferecer-me uma TI-84 Plus CE ou uma TI-Nspire CX CAS ? )
    Fazer versões actualizadas dos cadernos/pdf's de exames, pelo menos de Matemática B e Matemática de 9º ano.
    O de Matemática A 12º já está pronto.
    O de Matemática B 11º, está em andamento. Tenho de fazer umas correcções face à versão anterior, para além de adicionar os exames de 2015, mas penso que deve ser o próximo a ficar pronto.
    O de Matemática 9º, deste ano, ainda nem comecei...

    A parte final passa por actualizar o script LaTeX utilizado nos anos anteriores e por a correr numa consola Linux,recorrendo ao TeX Live, ou em Windows recorrendo ao MikTeX.

    Na verdade tenho usado imensas ferramentas. Algumas estão listadas na segunda página dos pdf que disponibilizo.

    Fora estes trabalhos mais informáticos, tenho de preparar mais material para o novo programa de Matemática A 10º ano, pois já me chegaram pedidos de explicação, e o que tenho é de longe insuficiente.

    Na verdade, o que eu gostaria de fazer era ir para ali estudar alguns assuntos que estão em modo de pausa há algum tempo.
    Começo a receber notícias dos meus explicandos a informar-me que entraram no ensino superior.

    Tendo em conta a minha experiência pessoal, muitas vezes não sei se deva dar-lhes os parabéns ou os meus pêsames.

    Olhando à volta, absolutamente ninguém tem a minha história. Todos têm histórias diferentes, com características bem distintas. Algumas histórias bem stressantes, mas a maioria teve uma passagem "limpa", sem incidentes, o que leva quem mal me conhece e por algum motivo cruza-se com episódios da minha história pessoal, a duvidar de mim.

    Tenho coisas mais interessantes para fazer.

    Mas não me pagam contas... pelo menos ainda.


    sábado, 5 de setembro de 2015

    Refugiados na Europa...

    Isto cheira a esturro. Já li imenso disparate, e também já vi muita gente disposta a ajudar.
    Só que, a Europa neste momento já tem problemas que cheguem.
    Por mim, mandava os refugiados só para a Alemanha e a França.
    Países como Portugal, que têm, neste momento imensas chatices, não me parecem ser capazes de dar esses refugiados o apoio que merecem.
    Atenção, não sou contra a migração. Portugal é um país de emigrantes, e embora o negue, o actual primeiro ministro "mandou-nos" emigrar. Os portugueses espalhados pelo resto do mundo têm sido bem acolhidos, e Portugal deve fazer o mesmo, acolher bem.
    Mas vejamos: Um país onde o primeiro ministro (embora o negue) mandou emigrar, é capaz de dar uma vida decente a pessoas que chegam cá tendo absolutamente nada?
    Eu próprio estou desempregado desde 2004, tenho a conta bancária a zeros (tendo em conta o que se tem passado nos bancos em Portugal, ter a conta a zeros é boa política, e tem imensa piada quando recebemos uma conta de IRS para pagar onde só nos falam das hipóteses de pagar com multibanco ou cheque embora aceitem outras formas de pagamento).
    Tenho dado explicações em part-time!

    Tentei tirar mestrados, para ter (pelo menos no papel) mais habilitações (na verdade... tenho mais habilitações que muitas pessoas com um mestrado à bolonhesa, só não tenho um papel a confirmá-lo). Mestrados, com o resultado que se viu, só serviram para esvaziar a minha conta bancária e arranjar algumas dívidas.
    E como posso provar, não foi por incompetência da minha parte. Há ali histórias bem estranhas que deviam ter consequências, mas não tiveram.
    Portugal é um país onde se pode fazer muita m**** e sair impune.

    Portanto, país de "oportunidade"... só se for mesmo para gastar, principalmente em impostos.
    Portugal é um país desigual.

    Até eu estou seriamente a pensar em sair daqui, e a pensar no que faria noutro lado dadas as minhas habilitações!

    Se conseguirem criar colónias habitáveis em Marte no meu tempo de vida, sou capaz de aceitar ir viver para lá.
    Mas vejam lá, habitáveis e com alguma qualidade de vida... tipo, sabemos perfeitamente que vou precisar de uma gravidade que o meu organismo aguente para poder viver lá, para nem falar de oxigénio, comida, condições para agricultura (agricultor em Marte deve ficar bem num C.V.)

    Voltando aos refugiados, mais uma vez, os palhaços que nos governam pensam mais nas aparências do que nas consequências. Aceitar refugiados "para ficar bem na fotografia" pode sair mal quando os refugiados começarem a sofrer dos mesmos problemas que o resto dos portugueses, ou pior ainda, a viver melhor que nós...

    Seja como for, desejo felicidades aos refugiados e boa sorte nesta nova fase da vida. Só espero que se adaptem à vida e cultura europeia de forma pacífica.

    sexta-feira, 4 de setembro de 2015

    Olá Jessie.

    Acabei por actualizar o meu Debian Wheezy para Debian Jessie.
    Ainda preciso de afinar algumas configurações, mas no geral estou satisfeito.
    Para não variar, o meu ambiente X, quando o uso, continua a ser o XFCE
    Um ambiente gráfico deve ser leve e funcional, e isso é algo que o XFCE consegue. No entanto, em vez de tentar herdar as configurações do xfce anteriores ao upgrade, revelou-se mais conveniente e menos problemático, criar configurações novas, visto que por algum motivo, a nova versão fez um mau trabalho ao tentar herdar configurações.
    Foi a segunda vez que fiz um upgrade a uma distribuição sem grandes problemas.
    No passado, algumas tentativas de upgrade obrigaram-me a instalar um sistema de raiz e a restaurar dados a partir de backups,mas desta vez, as coisas correram mais ou menos bem.

    PS: aquele bug sobre hibernação que referi há dias foi-se. Agora funciona tudo bem. Para quem ainda usa Debian Wheezy, há uma nova actualização, para Debian 7.9, disponibilizada hoje, dia 5 de Setembro.

    segunda-feira, 31 de agosto de 2015

    Hum... Janelas e pinguins

    Até agora, a minha experiência com o Windows 10 não é má mas tem tido alguns acidentes.
    Não tenho gostado de deixar o meu portátil a hibernar, algumas horas depois, ainda antes tirá-lo da mochila verificar que está ligado.
    Ou, ao deixá-lo a carregar, ver uma mensagem a dizer 10% carregado, falta 1 minuto para acabar de carregar.
    Ok, na verdade o que eu não gosto é que seja mentira...
    É um Windows. É novo. É normal que tenha alguns bugs.
    Por outro lado, o meu computador com Debian Wheezy tem funcionado muito bem... excepto se eu mandá-lo hibernar. Se eu mandá-lo hibernar, ele hiberna. Mas, o arranque seguinte, é um arranque normal, ele não recupera o estado pré-hibernação. Só que aqui, a culpa pode ser minha porque andei a modificar o sistema para optimizar a resolução de alguns problemas de natureza numérica. E naturalmente, como qualquer pessoa de bom senso, fugi da ("nova") interface Gnome (eu uso o XFCE).
    Globalmente, o meu Linux, ainda está melhorzito que o meu Windows. Vou mesmo ter é de passar a evitar hibernações, que na teoria são muito úteis. Na prática, com bugs destes, vou ter de passar a evitá-las.

    No princípio de Setembro vou investigar a possibilidade de migrar de Debian Wheezy para Debian Jessie (sim, os nomes das versões são personagens do Toy Story). Estando eu bem com o meu Debian, poucas coisas me darão motivação para a migração...

    domingo, 30 de agosto de 2015

    O Sol quando nasce não é para todos

    Chegou ao meu conhecimento que o jornal Sol passou a adoptar o acordo ortográfico.
    Mais um que perdeu a minha consideração.
    Há custa deste "acordo", há uns anos que leio mais em inglês do que em português. Nunca um acordo fez tanto pela língua inglesa!
    É vergonhoso, como um acordo anti-consticional, aprovado com pareceres de pessoas que não são, e com base no que fizeram, não podem ser considerados peritos na língua consegue vergar tanta gente.
    Sinto repúdio por toda esta gente que nos governa. Considero criminosa esta "imposição".
    Não há quem faça justiça? A nossa língua não merece?

    sábado, 29 de agosto de 2015

    Um testemunho


    sexta-feira, 28 de agosto de 2015

    Futurologia com probabilidades e estatística???

    Prever o futuro não é coisa simples. No post anterior, referi o falhanço dos escritores de Star Trek - The Next Generation preverem que alguém demonstraria o "Último Teorema de Fermat" antes do século XXIV.
    Alguns anos mais tarde, curiosamente, num episódio de Star Trek Deep Space Nine entitulado Statistical Probabilities, um grupo de seres humanos geneticamente modificados, com base em dados do presente (deles) tenta prever o futuro.
    Usar Probabilidades e Estatística (e outra Matemática) para prever o futuro não é uma ideia nova. Por exemplo, Isaac Asimov já o tinha feito antes.
    Ora, qualquer que seja o teste Estatístico, está associado a margens de erro.
    No episódio de Deep Space Nine, a certa altura, deixam de acreditar nas previsões dos humanos "avançados", não por qualquer erro de cálculo, mas porque eram demasiado pessimistas. Na verdade, o tal futuro previsto tem problemas porque muitas variáveis não foram incluídas.
    Aliás, vários aspectos "futuristas" do universo Star Trek têm a sua piada. Por exemplo, comparar um comunicador do James T. Kirk da série original dos anos (19)60 a um smartphone actual leva uma pessoa a pensar: "O futuro é isto? O meu telemóvel é melhor".
    Ou os ecrãs dos comunicadores do século XXIV, usados nas séries Star Trek The Next Generation, Star Trek Deep Space Nine e Star Trek Voyager que têm o triplo ou o quadruplo da espessura, por exemplo, do ecrã do meu portátil.
    E no caso do Star trek, há um fenómeno engraçado. Algumas tecnologias actuais foram criadas aproveitando ideias da série.
    Ou seja, dando-nos uma forma distorcida de "se olhas para o futuro, alteras o futuro".
    Sobre o futuro, não temos certezas. Temos intervalos de confiança, que são limitados. Temos testes de hipóteses, que dependem dos dados que temos.
    E se algum dia tivermos uma máquina que permita viajar no tempo, os futuros que visitarmos, certamente não serão os futuros que viveremos (...).
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