segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Facebook

Removi ontem a minha barra lateral do facebook no meu computador. Aquela de chat.
Dá para minimizar, mas estava lá. E naquela posição, já por várias vezes me chateou. Devia haver uma opção no próprio facebook para fazer desaparecer a barra às pessoas que não tencionam usar o chat.
Mas o pior de tudo é que eles (facebook) de vez em quando fazem alterações que acham que são boas para as pessoas, mas as pessoas simplesmente não gostam. E foi o caso desta barra de chat. Outra coisa que me irritava na minha barra era a impossibilidade de eu navegar por ela.
Mas o que me irritou mesmo foi sempre que abria o facebook ter dois contactos meus constantemente a piscar! (!!!!)
De pessoas que eu duvido muito que estivessem online, ou, se estivessem que tivessem o chat ligado!
Quem tem um bug destes... certamente terá outros. Já todos temos conhecimentos das estranhas noções de privacidade do facebook.
Ontem eu disse basta.
Já tinha passado umas horas a programar e a enfrentar bugs, e a minha paciência era quase nula para erros informáticos.
Procurei um script para o google Chrome que fizesse a barra simplesmente desaparecer no meu computador. E voilá!
Quem quiser "chat"ear-me que utilize um dos meus chats que costumam estar sempre ligados: msn, google-talk(gmail), Skype (por vezes) ou ICQ (raramente). Ou então... telemóvel.

[Se calhar é por eu viver num mundo à parte...]

domingo, 30 de outubro de 2011

Memorizando Pi


Quantos dígitos de π sabe de cor?
E como memorizou esses dígitos?
Eu comecei por memorizar o "3.141592654" que me era mostrado pela minha primeira calculadora científica, depois quando vi uma expansão maior percebi que aquele último 4 era um arredondamento por excesso... e fui memorizando mais dígitos.
Recentemente em http://www.ticalc.org encontrei um programa assembly para TI-83plus/TI-84plus chamado MEMPIE que ajuda a memorizar π e e.

Qual a necessidade de memorizar π com tantas casa decimais?
Hoje em dia: bater recordes, e exercitar a memória...

Pode ser que com este programa cheguem vá lá... pelo menos às 115 casas decimais?
(Quantas sei sei? Não digo... mas garanto que são muitos. E dando um valor hoje corro o risco de amanhã esse número ser inferior ao que realmente sei.)

Deixei como animação, o tal programa a correr.
Até à próxima

sábado, 29 de outubro de 2011

Calculadoras e o calculo mental (I)




Tive a minha primeira calculadora gráfica no secundário. Ganhei-a num concurso organizado pelo núcleo de estágio de professores de Matematica da escola secundária Francisco Franco no ano lectivo 1993-1994. Era uma CASIO fx-6300G. Era segundo trimestre, portanto, eu tinha 15 anos. Era a minha segunda calculadora. No ano anterior tinha ganho uma CASIO fx-115D (com a qual eu aprendi os números complexos...).
Até ter ganho a minha 1ª calculadora, até as raízes quadradas eu calculava à mão.
E graças a isso, ainda hoje sei fazer contas "de cabeça".
O cálculo "matemático" não é actualmente uma das prioridades primárias do nosso sistema de ensino e optou-se por tornar obrigatório o uso das calculadoras.
Desde 1999, quando concluí a licenciatura em Matemática têm me aparecido dezenas de alunos dos mais variados graus de ensino que têm sérias dificuldades em coisas que eu considero básicas.
Constou-me que (alguém que me corrija se eu estiver enganado) as calculadoras agora são introduzidas bem cedo na vida escolar para "não desmotivar os alunos" que não conseguem fazer contas ou que se enganam...
Até já ouvi argumentos (estúpidos) de pessoas que acham "anti-pedagógico" obrigar as pessoas a saber coisas como tabuadas, fórmulas de trigonometria, de derivação/primitivação... que para isso existem calculadoras e formulários.
Eu pergunto-me então para que serve a memória das pessoas?
Quando não se usa devidamente uma faculdade ela atrofia. Em condições mínimas, mas com trabalho tudo se consegue.
Algures em 2000 escrevi o meu primeiro programa simples de cálculo mental. A ideia original era expandir as minhas capacidades de cálculo mental, pondo a minha mente à procura de truques.

Por exemplo, 19×18=192-19=361-19=362-20=342.
192 já o sabia de cor de tantas vezes fazer 192=(20-1)2=400-40+1
Aliás, podem-se fazer todo o tipo de truques mentalmente, e com o devido treino até se conseguem efectuar os algoritmos da multiplicação e divisão rapidamente.
No entanto, o uso da calculadora invoca a pouco saudável preguiça mental.

O programa, corria na minha CASIO CFX 9950G e perguntava coisas do tipo 92x71, 1024:32, 1999-672, 1+1, e respondia certo ou errado conforme a minha resposta...

Recentemente voltei a reescrever e ampliar esse programa na minha TI-83Plus SE, e criei por exemplo uma versão para fracções. Tenho algumas ideias para mais ampliações, mas comecei a distribuir na minha skydrive as versões actuais.
Um dia, em breve disponibilizo as versões CASIO.
A velocidade de cálculo e de raciocínio faz, por exemplo os alunos nos testes e exames, ganharem tempo para as questões realmente importantes e que requerem que se pense um bocadinho.

Não me venham com a história que tirar a calculadora do ensino até ao 3º ciclo vai complicar a vida às pessoas. Muito pelo contrário, torná-las-à mais eficientes, desde que trabalhem.

Eu sou um grande fã da Matemática computacional, mas o que se passa actualmente é uma aberração.

Por isso, como não quero insultar a inteligência de ninguém, não vou dizer aqui quantas pessoas já "se entalaram" com uma pergunta simples, sem calculadora: quanto é 18:9?

Estupidificar as pessoas só é bom para quem quer pessoas com memória curta e sem capacidade de pensar em alturas de eleições.

Por hoje é tudo.
Deixei-vos como exemplo animado neste post o "nível 0" do programa de calculo mental com fracções. Existem mais 3... bem mais complicados.

Até à próxima.

PS:Estes programas para TI83Plus correm em todas as versões da TI-83, TI-84 e ainda TI-82 Stat (Que o TI-Connect reconhece como sendo uma TI-83!!!)

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

E tudo o vento levou...

Desistir de uma coisa importante não é algo que se faça facilmente nem sem perder imenso tempo a pensar.
Estou cansado e farto. Principalmente de pessoas.
Cheguei mesmo a um ponto em que tive de dizer basta.
Tenho 33 anos. Não ocupo o lugar que devia ocupar graças a uma série de azares, mas ainda mais graças a um conjunto de pessoas que foram aparecendo sequencialmente, e que uma a uma foram destruindo o que poderia ser o meu futuro.
Desde pessoas que tiveram a arrogância de por uma opinião acima de uma avaliação justa, a pessoas que irresponsavelmente não estiveram para preparar transições em alturas de mudança.

Sabem que uma vez, lá pelos meus 20 anos, tive um professor que me atribuiu um 10 (de 1 a 20) sem qualquer avaliação?

[Sabem que impacto isso tem na média de uma pessoa?]

Chegou a altura de procurar novos rumos... numa altura bem difícil, em que toda a gente aperta o cinto, onde os políticos só se preocupam em fazer entrar dinheiro nos cofres do estado e não se preocupam como.

Não esquecer o passado e, se possível divulgá-lo. Pode ser que com isso, se comecem a reduzir as atitudes de muita gente que não merece o cargo que ocupa.

"Não se julga um livro pela capa..."

Desistir "facilmente"? Se eu tivesse tido uma vida fácil não era aqui que eu estava...

Este é o último capítulo de um episódio neste blog.
Com sorte, novos e melhores episódios virão.
Este blog recusa-se a utilizar o Acordo Ortográfico de 1990