Escrever um texto, com tonturas, ou com dores no peito...
Responder a uma mensagem contorcendo-se de dores.
Se calhar, o melhor é não escrever e esperar que as pessoas compreendam.
A vida mostrou-me que não é por ter ter tido alta numas urgências que uma pessoa está bem.
Não, não estou a falar de outras pessoas. Estou a falar de
mim.
..."esperar que as pessoas compreendam". Sabem? Pior que um problema de saúde são as pessoas.
Falam do que não sabem. Têm atitudes que estragam vidas mas nem têm consciência disso. Não sabem nem querem saber. Querem é ter razão, mesmo sem a ter.
Já tive pessoas a exigirem-me algo que não têm o direito a exigir, e pessoas a quem ofereci a minha ajuda sem segundas intenções, e que a recusaram, ou desperdiçaram.
Já tive de passar por avaliações onde percebi claramente que eu não estava a ser avaliado. Estava a ser "despachado".
Já tive de passar por várias situações de, tendo um relatório médico, precisar de ajuda, e esta ter-me sido recusada ... por má vontade.
A verdade é que há muito idiota a ocupar lugares para onde nem devia poder olhar.
Compreende, que eu não aponto o dedo sem saber o que digo. Não falo sem motivo, sem razões. Se eu me importo, se calhar, podias... ou devias prestar atenção, dar valor.
Se não me queres na tua vida, eu vou embora.
A vida também me mostrou que é melhor não ficar onde não me querem.
Por mais que me custe. Mesmo que eu te queira na minha vida.
Não me empates. Não me faças perder tempo. Estou nesta vida de passagem.
Não preciso de um texto de uma rede social para me lembrar disso.
Há muitos anos que a minha saúde faz questão de me recordar.
Muitas doenças não escolhem idades.
Compreende que eu não sou um idiota, um tipo com "teorias da conspiração", e que tenho noção do que digo e do que faço.
E se eu transmito algo... é porque eu me importo.
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