domingo, 16 de junho de 2019

Tabus incómodos

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Tendo eu terminado o secundário com uma média alta...
Era suposto a vida ter-me corrido de outra forma.
Em 1995 fui aldrabado pelo gabinete de acesso ao acesso ao ensino superior, que garantiu-me que o curso que tirei na instituição onde o tirei era equivalente a certos outros de outras universidades do país.
Nessa instituição tive alguns professores de qualidade bem inferior ao pior professor pré-universitário que tive.
Passaram-se tantas situações... várias que já descrevi por aqui, outras... talvez conte um dia.
Quando acabei o curso o discurso era "não se pode falar mal do curso", com um tom meio chantagista.
Acabei a dar aulas por lá.
Bem... eu decidi sair. Para bem da minha sanidade mental.
Quando decidi tirar um mestrado, obviamente, não seria ali.
Tentei a minha sorte por duas vezes em Lisboa.
Dessas duas vezes, engoli uns belos sapos, tendo ido parar ao hospital duas vezes, da segunda vez que tentei a sorte.
Quando se tem um zero num trabalho que sabemos não ter erros, percebe-se que há qualquer coisa a funcionar mal.
Que se calhar, o meu lugar não é ali.
Não por falha minha.
Quando recebemos um recado no hospital...
Percebe-se que afinal é mesmo preferível largar tudo.

Ao longo dos anos tenho escrito/contado coisas por aqui.
Já me acusaram de difamação, ao que respondi:
"Difamação é quando é mentira"...
E deixam-me em paz.

Fiz recentemente dois cursos online de Mecânica Quântica. A vantagem do "online" é mesmo não ter de lidar com pessoas.
E com o passar dos anos comecei a ficar farto... bem farto delas.
Principalmente algumas classes que me apareceram.
Fiz um com média de 97% e outro com média de 100%.
Não foram cursos fáceis ou "oferecidos"... Deram trabalho.

Só me mostraram que de facto... o problema não é nem nunca foi meu.
Fico por aqui nos meus blogs, no meu canto.
Pode ser que um dia as pessoas sejam postas no seu lugar, e deixem de tomar decisões que estragam as vidas de outras.

Até à próxima.

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