terça-feira, 26 de junho de 2012
Eu quero que ESTE país afunde!
Sou português. Vivo em Portugal desde que nasci.
No entanto ao longo da vida tive azar. Para além dos azares de saúde, fui-me cruzando com anormais em posições críticas que me obrigaram a tomar decisões que pouca gente compreende.
Para ser honesto, estou-me nas tintas se compreendem ou não.
Simplesmente peço que me poupem às vossas estúpidas críticas e palpites. Não fazem mesmo ideia do que dizem. É um hábito bem estúpido das pessoas, falar do que não sabem, como se soubessem de tudo e a sua experiência de vida lhes desse autoridade para julgar os outros.
Se cometi erros? Sim, cometi, mas não os que as pessoas julgam saber.
O que se passou comigo é mais ou menos o reflexo do que se passou no resto do país.
Um país onde os políticos desconhecem a realidade do país, mas decidem sobre ele, julgando estar a fazê-lo da melhor forma possível.
Um breve comentário aqui:
Sim, já tive imenso idiota a decidir tretas por mim... sem que eu tivesse sequer votado nessas pessoas para o fazerem, e hoje não tenho problemas em apontar dedos: Na Universidade da Madeira, no ano lectivo 1998/1999 as cadeiras "opções" do meu último ano da licenciatura, não foram decididas por mim, nem tive voto na matéria... e sinceramente, não tive uma que me interessasse. Nem sequer o "Seminário", que nas licenciaturas pré-Bolonha do resto do país funcionavam como deve ser foi um seminário normal: Foi-me imposta uma cadeira com uma avaliação altamente irregular e anedótica. Isto somente é motivo mais do que suficiente para que eu não confie na Universidade da Madeira para mais nada na minha vida, mas mesmo assim tenho motivos bem mais fortes. E vejam que eu tenho lá imensos amigos.
É muito fácil julgar erradamente uma pessoa, desconhecendo a vida dessa pessoa. Sejam adultos: Não o façam. Simplesmente aceitem. Não me ponham rótulos. Eu tenho muito boas razões, e nem vou perder tempo a explicá-las!
(e se notarem bem... isto é um raciocínio repetido várias vezes por mim)
Quando à nossa classe política. Toma decisões visivelmente erradas mandato após mandato e vão sendo reeleitos... E não, não estou a falar especificamente do Dr. Alberto João Jardim. Esse ao menos fez por melhorar a qualidade de vida do povo madeirense. Também cometeu erros.
Tem os defeitos previsíveis de quem está há tanto tempo no poder, mas não me parece ser o "pior" a nível nacional.
A justiça em Portugal é anedótica. Não há políticos presos por gestão danosa do país. Há muitos que abusam do poder. Usam os bens do estado a seu bel-prazer e para uso pessoal.
Será que vale a pena continuar?
Eu quero mesmo que ESTE país afunde, e das cinzas nasça um novo país, com melhores pessoas, com mentalidades diferentes e que procurem o bem da nação, e não apenas em si.
Adeus velho Portugal. Que venha um novo e melhor...
Leva contigo todos os vulgarmente chamados "fdps" e deixa as poucas pessoas que se aproveitem.
Até à próxima.
PS: Este blog fará uma pausa para férias.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
O homem sem sonhos....
“The poorest man in the world is the man without a dream.The most frustrated man in the world is the man with a dream that never becomes reality.” --- Miles Munroe
Os sonhos têm custos, custos que implicam decisões e decisões muitas vezes difíceis... É cada vez mais difícil sonhar. A maioria das pessoas encontra pedrinhas contornáveis no caminho. As minhas foram rochedos.
Pedrinhas que guardadas no fim, possibilitariam a construção de um castelo.
As minhas, atirei-as ao mar. Os rochedos ficaram no lugar. Não ando com explosivos...
Odiei cada um desses rochedos. Odiei sim!
A arrogância de quem julga saber tudo e contraditoriamente trabalha em ciência.
Os sonhos ficaram para trás... O ódio, nem por isso, só tomou outra forma.
Deixei de sonhar. Parece que perdi esse direito.
Vivo... ou melhor.. sobrevivo.
Com os restos do que outrora foi um sonho.
Para além de um subtil, inadequado e inútil desejo de vingança... não sobrou muito..
Resta-me esperar uns milhões de anos, e será a erosão a tratar dos rochedos...
Sim, Sr. Munroe, sou o homem mais pobre do mundo. E depois?
Os sonhos têm custos, custos que implicam decisões e decisões muitas vezes difíceis... É cada vez mais difícil sonhar. A maioria das pessoas encontra pedrinhas contornáveis no caminho. As minhas foram rochedos.
Pedrinhas que guardadas no fim, possibilitariam a construção de um castelo.
As minhas, atirei-as ao mar. Os rochedos ficaram no lugar. Não ando com explosivos...
Odiei cada um desses rochedos. Odiei sim!
A arrogância de quem julga saber tudo e contraditoriamente trabalha em ciência.
Os sonhos ficaram para trás... O ódio, nem por isso, só tomou outra forma.
Deixei de sonhar. Parece que perdi esse direito.
Vivo... ou melhor.. sobrevivo.
Com os restos do que outrora foi um sonho.
Para além de um subtil, inadequado e inútil desejo de vingança... não sobrou muito..
Resta-me esperar uns milhões de anos, e será a erosão a tratar dos rochedos...
Sim, Sr. Munroe, sou o homem mais pobre do mundo. E depois?
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Kobayashi Maru,
Os sonhos são para os caloiros.
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