"Não tentes mudar o mundo, serás sempre infeliz!(...)", disseram-me há pouco menos de um ano.
Eu "não tenho vida"...
E sinceramente, não quero.
Escrevo no meu blog...
Escrevo umas histórias de vez em quando...
Dou explicações porque tenho de comer e tenho contas para pagar.
E... prefiro não dizer o que faço como matemático.
Cheguei à conclusão que não estou muito interessado em contribuir para este mundo.
Em 1995, a minha professora de Matemática fez-me um alerta quase profético...
(não vou dizer qual foi...), e hoje vejo que aquela mulher tinha tanta, mas mesmo tanta razão.
Gostava de, nessa altura, saber o que sei hoje.
Teria certamente tomado outras decisões.
Vou dar umas férias a este blog...
Volto cá um dia.
Ainda não sei bem quando.
Obrigado a todos os que me têm acompanhado ao longo dos anos.
quinta-feira, 26 de abril de 2018
quarta-feira, 25 de abril de 2018
Ossos do ofício (X) : O cansaço... e a frustração.
Uma daquelas frustrações que muitos professores deve sentir, é a de tentar ensinar um tema pelo qual é apaixonado e os alunos não estão minimamente interessados.
Qualquer coisa serve para os distrair...
A frustração aumenta quando são alunos com quem trabalhamos há anos e os vemos "degradar-se"... deixei as aspas para perceberem que a degradação, é nessa área do conhecimento.
Será sinal de que estamos a fazer mal o nosso trabalho?
Não quero debater o tema.
É uma frustração que me atingiu recentemente.
Que desgasta mais do qualquer tipo de fadiga ou cansaço.
E que me faz compreender melhor muitos professores de muitos explicandos que me foram passando "pelas mãos" ao longo dos anos.
É uma lição de vida.
Qualquer coisa serve para os distrair...
A frustração aumenta quando são alunos com quem trabalhamos há anos e os vemos "degradar-se"... deixei as aspas para perceberem que a degradação, é nessa área do conhecimento.
Será sinal de que estamos a fazer mal o nosso trabalho?
Não quero debater o tema.
É uma frustração que me atingiu recentemente.
Que desgasta mais do qualquer tipo de fadiga ou cansaço.
E que me faz compreender melhor muitos professores de muitos explicandos que me foram passando "pelas mãos" ao longo dos anos.
É uma lição de vida.
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sábado, 21 de abril de 2018
Caspa...
Caspa para mim é um belo problema.
Quando eu era bem mais novo a minha mãe dizia-me "não te preocupes, também tive isso quando eu era novo".
O meu pai dizia "Isso lava-se com sabão azul e depois tira-se bem o sabão"...
Hoje em dia tenho o couro cabeludo numa lástima... Já consultei médicos, uso shampoos de farmácia, anti-caspas... Já cheguei a ter a cabeça rapada algumas vezes.
Não me livro... foi desesperante...até ao dia em que deixei de me importar.
Importo-me com poucas coisas.
Continuo a não gostar de ter uma infecção fungica no couro cabeludo.
Mas, que se lixe...
Estou seriamente a pensar em passar a rapar regularmente a cabeça.
Com sorte fico com um ar mais novo.
Já tenho ar de quarentão desde os 20...
Pode ser que fique agora com ar de 20, aos 40.(not...)
Quando eu era bem mais novo a minha mãe dizia-me "não te preocupes, também tive isso quando eu era novo".
O meu pai dizia "Isso lava-se com sabão azul e depois tira-se bem o sabão"...
Hoje em dia tenho o couro cabeludo numa lástima... Já consultei médicos, uso shampoos de farmácia, anti-caspas... Já cheguei a ter a cabeça rapada algumas vezes.
Não me livro... foi desesperante...até ao dia em que deixei de me importar.
Importo-me com poucas coisas.
Continuo a não gostar de ter uma infecção fungica no couro cabeludo.
Mas, que se lixe...
Estou seriamente a pensar em passar a rapar regularmente a cabeça.
Com sorte fico com um ar mais novo.
Já tenho ar de quarentão desde os 20...
Pode ser que fique agora com ar de 20, aos 40.(not...)
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sexta-feira, 20 de abril de 2018
A idade é um posto?
Hoje é um daqueles dias em que olho para o trabalho que tenho de fazer, coço a cabeça e penso 'preciso de dias maiores'.
Excesso de trabalho não é bom.
Não é bom?
Com o aumento da idade fui sendo 'proíbido' de certas coisas, e trabalho é aquilo que ainda posso fazer...
Com a idade, apareceram problemas de saúde... que trouxeram disciplina e limitações.
Coisas que só compreende quem quer.
Excesso de trabalho não é bom.
Não é bom?
Com o aumento da idade fui sendo 'proíbido' de certas coisas, e trabalho é aquilo que ainda posso fazer...
Com a idade, apareceram problemas de saúde... que trouxeram disciplina e limitações.
Coisas que só compreende quem quer.
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quarta-feira, 18 de abril de 2018
Obstáculos
"Conta-se que num reino longínquo havia um rei muito rico. E muito curioso.
Certo dia, ele decidiu fazer uma experiência.
Sem que ninguém visse, mandou colocar uma pedra grande bem no meio do caminho principal.
E decidiu observar o que se iria passar.
Será que alguém iria tentar tirar a pedra?
Escondeu-se atrás de umas árvores e ficou a assistir as pessoas a passar.
Os primeiros a passar foram alguns dos mais ricos comerciantes e cortesãos do rei.
Em vez de tentarem mover a pedra, eles simplesmente contornaram a mesma.
E seguiram o seu caminho, queixando-se do rei por não manter a estrada limpa.
De seguida, foram passando muitas outras pessoas.
Todas fazendo o mesmo que as primeiras.
Ninguém tentou retirar a grande pedra do caminho.
Finalmente, apareceu um camponês.
Vinha bastante carregado com legumes.
Quando se aproximou da pedra, em vez de contorná-la como todos os outros, o camponês pousou a carga que trazia e tentou mover a pedra para o lado do caminho.
Depois de algum tempo e muito esforço, finalmente conseguiu.
O camponês pegou então nas suas coisas e, quando estava pronto para seguir, reparou que havia uma bolsa na estrada, exactamente no local onde tinha estado a pedra.
Abriu a bolsa e, para seu grande espanto, viu que estava cheia de moedas de ouro, juntamente com uma nota do próprio rei.
A nota do rei dizia que o ouro da bolsa era uma recompensa por tirar a pedra do caminho.
Com este gesto, o rei mostrou ao camponês o que muitos de nós, muitas vezes, não entendemos:
Todo o obstáculo apresenta uma oportunidade para melhorar a nossa situação e a nossa vida.
Então, em vez de evitá-los, porque não enfrentá-los?
E recolher as recompensas?..."
Certo dia, ele decidiu fazer uma experiência.
Sem que ninguém visse, mandou colocar uma pedra grande bem no meio do caminho principal.
E decidiu observar o que se iria passar.
Será que alguém iria tentar tirar a pedra?
Escondeu-se atrás de umas árvores e ficou a assistir as pessoas a passar.
Os primeiros a passar foram alguns dos mais ricos comerciantes e cortesãos do rei.
Em vez de tentarem mover a pedra, eles simplesmente contornaram a mesma.
E seguiram o seu caminho, queixando-se do rei por não manter a estrada limpa.
De seguida, foram passando muitas outras pessoas.
Todas fazendo o mesmo que as primeiras.
Ninguém tentou retirar a grande pedra do caminho.
Finalmente, apareceu um camponês.
Vinha bastante carregado com legumes.
Quando se aproximou da pedra, em vez de contorná-la como todos os outros, o camponês pousou a carga que trazia e tentou mover a pedra para o lado do caminho.
Depois de algum tempo e muito esforço, finalmente conseguiu.
O camponês pegou então nas suas coisas e, quando estava pronto para seguir, reparou que havia uma bolsa na estrada, exactamente no local onde tinha estado a pedra.
Abriu a bolsa e, para seu grande espanto, viu que estava cheia de moedas de ouro, juntamente com uma nota do próprio rei.
A nota do rei dizia que o ouro da bolsa era uma recompensa por tirar a pedra do caminho.
Com este gesto, o rei mostrou ao camponês o que muitos de nós, muitas vezes, não entendemos:
Todo o obstáculo apresenta uma oportunidade para melhorar a nossa situação e a nossa vida.
Então, em vez de evitá-los, porque não enfrentá-los?
E recolher as recompensas?..."
(autor desconhecido... - se conhecerem, por favor informem-me)
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histórias
segunda-feira, 16 de abril de 2018
Eu tenho um blog...
Depois de 8 anos neste blog... e com a posição a cair nos rankings de blogs, ironicamente, com um sorriso pergunto-me "What a...?".
Este blog nasceu da necessidade de 'eu não chatear ninguém...'.
Escrevo para quem quiser ler.
E estar a cair nos rankings... mostra-me mesmo isso. Que o que escrevo 'não é desejável'...
E sorrio...
Sorrio ao pensar no meu percurso, e no deste blog até aqui...
A minha vida não é da piores tragédias que conheço. Mas é a minha vida.
Teve bons e maus momentos.
O blog também. Pergunto-me se tem leitores regulares... e se sim, quem são.
Por muito tempo, pensei que atravessar o inferno era uma boa receita para se tornar boa pessoa.
Devia ser! Só que com o passar dos anos, conheci pessoas que, depois de passar pelo inferno se tornaram piores... más!
Eu não gosto de chatear ninguém. Nem os meus explicandos...
Eu tenho um blog!
Este blog nasceu da necessidade de 'eu não chatear ninguém...'.
Escrevo para quem quiser ler.
E estar a cair nos rankings... mostra-me mesmo isso. Que o que escrevo 'não é desejável'...
E sorrio...
Sorrio ao pensar no meu percurso, e no deste blog até aqui...
A minha vida não é da piores tragédias que conheço. Mas é a minha vida.
Teve bons e maus momentos.
O blog também. Pergunto-me se tem leitores regulares... e se sim, quem são.
Por muito tempo, pensei que atravessar o inferno era uma boa receita para se tornar boa pessoa.
Devia ser! Só que com o passar dos anos, conheci pessoas que, depois de passar pelo inferno se tornaram piores... más!
Eu não gosto de chatear ninguém. Nem os meus explicandos...
Eu tenho um blog!
domingo, 15 de abril de 2018
Decisões difíceis.
Pequenas dificuldades adiadas costumam transformar-se em grandes dificuldades. Se alguma decisão é mais complicada que as demais, ela deve ser tomada em primeiro lugar.
Elon Lages Lima
Sábio, o professor Lages.
Uma das dificuldades é decidir 'riscar' pessoas das nossas vidas.
Mas têm de ser feitas... e no passado tive de o fazer.
Pessoas de quem não gosto, afasto-me.
Algumas, são mesmo riscadas da minha vida. E se tenho de explicar porquê... estão bem riscadas.
Pessoas de quem gosto... dou-lhes a opção de se afastarem, se não gostarem de mim.
Se eu tenho o direito a não gostar... os outros também têm.
Pequenas dificuldades...
Não gosto quando 'os miúdos' vão obrigados às explicações. É sinal de que algo está mal. Ou da minha parte... ou da parte deles/dos pais.
As 'pequenas dificuldades' deles. Podem tornar-se grandes. Já vi acontecer...
Se não consigo motivá-los. Deixem-nos ir a outro lado... mudar. Gosto de ser opção e não imposição.
Grandes dificuldades: dizer adeus...
Ver as pessoas partirem. Desde aquele adeus que é um 'até um dia', àquele mais definitivo... a morte.
Dizer adeus... é uma grande dificuldade. Nem sempre é decisão. Ter de dizer adeus porque alguém morreu...partiu para o outro mundo... custa.
Dizer adeus porque a nossa vida fica melhor sem algumas pessoas... também custa.
Mas por vezes tem mesmo de ser.
E às vezes... sozinho, sentado no escritório... rodeado de equações, penso nas pessoas que podem ter ficado melhor sem mim.
...e ataco os problemas que me fazem manter a mente ocupada.
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Kobayashi Maru
sábado, 14 de abril de 2018
Substituível...
Acabei por comprar um computador novo.
É como os meus explicandos devem fazer se eu morrer.
Arranjar um explicador novo.
É como os meus explicandos devem fazer se eu morrer.
Arranjar um explicador novo.
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Who cares
sexta-feira, 13 de abril de 2018
O infinito só existe em Matemática.
Há dias em que eu gostaria de ter uma vida diferente.
Mas confesso que só vejo uma forma de isso acontecer... e 'só' depende de mim.
As pessoas têm vivido sobre a Terra como se fosse eterna, como se os seus recursos fossem ilimitados.
A Terra tem limites...
Já vos disse várias vezes que odeio a frase 'desistir nunca.'
'nunca'... demasiado tempo... ilimitado. Esta mentalidade pouco ideal permite imensos disparates nas nossas vidas.
Em 2007, estava eu em Lisboa... num mestrado (fcul). Por alturas da Páscoa fiquei em Lisboa. Senti-me mal. Um dia ao levantar-me as tonturas assustaram-me... senti a minha anemia a voltar. Fui ao médico e passei os dias seguintes em casa.
Ao regressar à faculdade... houve uma professora que decidiu 'castigar-me' por ter 'prolongado as minhas férias na Madeira'.(Hã???)
As pessoas também têm limites... e há que respeitá-los...
Assumir 'verdades' sem comunicar, é violar a vida das pessoas.
O infinito só existe em Matemática...
O mundo real tem limites...
Mas confesso que só vejo uma forma de isso acontecer... e 'só' depende de mim.
As pessoas têm vivido sobre a Terra como se fosse eterna, como se os seus recursos fossem ilimitados.
A Terra tem limites...
Já vos disse várias vezes que odeio a frase 'desistir nunca.'
'nunca'... demasiado tempo... ilimitado. Esta mentalidade pouco ideal permite imensos disparates nas nossas vidas.
Em 2007, estava eu em Lisboa... num mestrado (fcul). Por alturas da Páscoa fiquei em Lisboa. Senti-me mal. Um dia ao levantar-me as tonturas assustaram-me... senti a minha anemia a voltar. Fui ao médico e passei os dias seguintes em casa.
Ao regressar à faculdade... houve uma professora que decidiu 'castigar-me' por ter 'prolongado as minhas férias na Madeira'.(Hã???)
As pessoas também têm limites... e há que respeitá-los...
Assumir 'verdades' sem comunicar, é violar a vida das pessoas.
O infinito só existe em Matemática...
O mundo real tem limites...
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Kobayashi Maru
quarta-feira, 11 de abril de 2018
A casa de papel.
Recentemente a série "A casa de papel" parece ser uma série de sucesso entre os meus explicandos de todas as idades.
(Clicar sobre a imagem para ver informação no Imdb)
O argumento: um grupo de criminosos decide assaltar a casa da moeda de Espanha.
A série estreou no ano passado em Espanha , e foi colocada online no Netflix em duas épocas/temporadas. A primeira a 25 de Dezembro de 2017 e a segunda, agora em Abril de 2018.
...
O argumento realmente faz-nos pensar... sobre o valor que damos a pedaços de papel durante toda a nossa vida.
...
Se ao menos a Matemática tivesse no mínimo tanto sucesso como séries...
O argumento: um grupo de criminosos decide assaltar a casa da moeda de Espanha.
A série estreou no ano passado em Espanha , e foi colocada online no Netflix em duas épocas/temporadas. A primeira a 25 de Dezembro de 2017 e a segunda, agora em Abril de 2018.
...
O argumento realmente faz-nos pensar... sobre o valor que damos a pedaços de papel durante toda a nossa vida.
...
Se ao menos a Matemática tivesse no mínimo tanto sucesso como séries...
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sábado, 7 de abril de 2018
ZzzzzZzz zz Cansaço de Sábado.
Hoje depois de acabadas as explicações sentei-me... e adormeci.
Passei horas a dormir.
Acordei há alguns minutos com algumas ideias na cabeça...
Terá o meu cérebro desligado o meu organismo para "trabalhar" e me dar essas ideias?
Não são más...
Se calhar é melhor tomar nota das ideias, arrumar e ir para casa.
Antes do meu portátil Satellite ter entrado em coma, encontrei algumas coisas minhas escritas em Pascal há mais de 20 anos.
Com sorte consigo correr a maioria daquele código em freePascal.
Hoje em dia uso essecialmente shellscript (sh, bash), c,c++, scilab e python (e pronto, javascript, php, html e LaTeX)...e basic de calculadoras.
Há ali programas que foram escritos para me dar soluções aproximadas de problemas para os quais eu não tinha soluções,e queria saber e as minhas soluções exactas, obtidas por mim estavam correctas.
Eu sou de uma época em que os professores davam problemas sem soluções, e isso fez maravilhas pela minha criatividade. Hoje em dia até as resoluções são dadas e ainda não sei se deva ver isso com bons ou maus olhos. Dando as resoluções... já assisti à preguiça de memorizar e mecanizar resoluções em vez de usar os neurónios e tentar chegar lá.
Mas também já vi bons alunos corrigir resoluções... :)
Não gosto de preguiça em excesso.
Também não se deve confundir preguiça com cansaço.
Há pessoas que depois de um dia a fazer mil e uma coisas, por mais que tentem, não conseguem raciocinar. Fico seriamente preocupado quando essas pessoas são jovens de 18 anos.
No meu caso, eu trabalho em Matemática, Física, Informática, ficção, blogs, e ando mesmo a trabalhar naquilo que pode ser parte do meu futuro como youtuber.
Vida pessoal? Se em 40 anos aprendi alguma coisa foi que a minha namorada é a Matemática...
Vou mesmo para casa. Vou ligar o disco do satellite ao Scratchy, e LaTeXar um bocadinho
Até amanhã.
Acordei há alguns minutos com algumas ideias na cabeça...
Terá o meu cérebro desligado o meu organismo para "trabalhar" e me dar essas ideias?
Não são más...
Se calhar é melhor tomar nota das ideias, arrumar e ir para casa.
Antes do meu portátil Satellite ter entrado em coma, encontrei algumas coisas minhas escritas em Pascal há mais de 20 anos.
Com sorte consigo correr a maioria daquele código em freePascal.
Hoje em dia uso essecialmente shellscript (sh, bash), c,c++, scilab e python (e pronto, javascript, php, html e LaTeX)...e basic de calculadoras.
Há ali programas que foram escritos para me dar soluções aproximadas de problemas para os quais eu não tinha soluções,e queria saber e as minhas soluções exactas, obtidas por mim estavam correctas.
Eu sou de uma época em que os professores davam problemas sem soluções, e isso fez maravilhas pela minha criatividade. Hoje em dia até as resoluções são dadas e ainda não sei se deva ver isso com bons ou maus olhos. Dando as resoluções... já assisti à preguiça de memorizar e mecanizar resoluções em vez de usar os neurónios e tentar chegar lá.
Mas também já vi bons alunos corrigir resoluções... :)
Não gosto de preguiça em excesso.
Também não se deve confundir preguiça com cansaço.
Há pessoas que depois de um dia a fazer mil e uma coisas, por mais que tentem, não conseguem raciocinar. Fico seriamente preocupado quando essas pessoas são jovens de 18 anos.
No meu caso, eu trabalho em Matemática, Física, Informática, ficção, blogs, e ando mesmo a trabalhar naquilo que pode ser parte do meu futuro como youtuber.
Vida pessoal? Se em 40 anos aprendi alguma coisa foi que a minha namorada é a Matemática...
Vou mesmo para casa. Vou ligar o disco do satellite ao Scratchy, e LaTeXar um bocadinho
Até amanhã.
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CarlosPaulices puras
quinta-feira, 5 de abril de 2018
Linux: uma opção
Hoje o meu portátil Toshiba, com 3 anos decidiu 'entrar em coma'. O Scratchy, que está em casa, é um Asus que tem 12 anos e continua a funcionar... ok, sem disco rígido interno. Corre a partir de uma pen com um debian 9, com algumas modificações minhas: swap file, quando e se necessário está num disco externo ... assim como certos ficheiros de uso regular. Não é uma distribuição 'live'. É um sistema operativo completo a correr a partir da pen. Porque não instalei no disco externo? Porque não me apeteceu modificar o disco nem comprar (mais) um.
Isto seria impossível em windows.
Antes que me digam que o Toshiba 'morreu' por ter Linux... foi falha de hardware. Independente do sistema.
Alias, fiquei com a ideia que aquela linha de Satellites, foi pensada como 'computador descartável' e não me agrada o conceito.
Se não tiver solução... não quero um computador com Windows. Já uso Debian há muito tempo. E tenho sido feliz com ele.
A falta de opções na escolha de SO ao comprar um computador incomoda-me. Ou é Windows profissional/home ou é Mac...
Fiquem lá com as vossas licensas proprietárias. Deixem-me usar open-source. Não gosto de imposições.
Arranjar portátil sem sistema operativo... arranja-se mas não é fácil.
E eu preciso de um computador.
Linux, de preferência.
domingo, 1 de abril de 2018
Crónicas de um comandante no Oolite (III).
Dia de Páscoa, 2018.
Que faz um matemático solteiro de 40 anos?
Liga o computador, abre um jogo freeware e passa uma hora no universo Oolite.
Saltando para o hiperespaço. Perdão "witchspace", e fazendo missões.
Tenho de levar um passageiro que me pagou uma miséria qualquer a uma estação espacial em órbita do planeta Biabite.
Que estranho nome para um planeta!
Convenientemente, esqueceu-se de mencionar que haviam pessoas que não o querem vivo e estou a ser perseguido.
Lá vou eu ter de mandar estes indivíduos desta para melhor e poluir o espaço com detritos...
Que faz um matemático solteiro de 40 anos?
Liga o computador, abre um jogo freeware e passa uma hora no universo Oolite.
Saltando para o hiperespaço. Perdão "witchspace", e fazendo missões.
Tenho de levar um passageiro que me pagou uma miséria qualquer a uma estação espacial em órbita do planeta Biabite.
Que estranho nome para um planeta!
Convenientemente, esqueceu-se de mencionar que haviam pessoas que não o querem vivo e estou a ser perseguido.
Lá vou eu ter de mandar estes indivíduos desta para melhor e poluir o espaço com detritos...
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