quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Star Trek: Deep Space Nine


O universo Star Trek sempre foi um universo que me cativou pelas suas histórias e pela sua tecnologia (Se alguém quiser me oferecer um holodeck, eu não recuso).
Se me vão perguntar se eu acredito que o unverso está cheio de planetas habitados por humanóides, como no universo Star trek, aí eu respondo-vos "tenham juizo".

Não vi a série Deep Space Nine na TV. Sei que a primeira "temporada" (eu prefiro "época") passou em Portugal na TVI, numa altura em que eu não tinha TVI em casa.
Só que os canais portugueses nunca foram grande coisa para séries de Star Trek.
Por exemplo, a RTP parou a transmissão de Star Trek Voyager  no último episódio da 3ª época, que acabou com um cliffanger (Ainda tenho o episódio gravado numa cassete VHS).

A Internet acabou por me mostrar o resto da série, e ainda me apresentar Star Trek Deep Space Nine (DS9).
O meu primeiro episódio de DS9 foi o episódio The visitor (4ª época, 3º episódio).
Episódio suficientemente bom para me deixar curioso pelo resto da série, que com o passar dos anos
acabei por ver. Podem ver que o episódio está bem classificado no IMDB, e podem ver um resumo por lá, visto que não o farei aqui.

Deep Space Nine, contrariamente a todas as séries e filmes que tinha visto anteriormente (Star Trek: The Next Generation, Star Trek: the animated series, Star Trek Voyager, e Star Trek I, II, III, IV, V, e VI), passa-se numa estação mineira construida por escravos Bajoran para os Cardassian, logo após o fim da ocupação do planeta Bajor pelos Cardassian e a descoberta, no primeiro episódio, de um Wormhole para o quadrante gama.

Bem escrito, com episódios com alguma ambiguidade moral (por exemplo, a forma obscura e pouco ética com que Garak  fez os Romulan entrar na guerra contra o Dominion, num dos melhores episódios de sempre de uma série de TV), mostraram um universo muito mais áreas de cinzento que as outras séries.

Há até um episódio em que Jadzia Dax diz estar a trabalhar numa demonstração do último Teorema de Fermat, com a abordagem mais inovadora desde Andrew Wiles, que Jean Luc Picard simplesmente ignora em Star Trek The Next Generation (2ª época, episódio 12- the royale , que mereceu um texto no meu blog anterior)
Na verdade Picard ignora, e diz mesmo que o teorema ainda não foi demonstrado, só porque o episódio estreou em 1989 e a prova foi apresentada em 1995. Fazer futurologia matemática, não parecia estar no sangue dos escritores de Star Trek.

Ainda hoje esta é uma série que vale a pena ver!

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