Nos últimos 20 anos tenho assistido a muitos argumentos onde se invoca o argumento do "amor à camisola".
O amor à camisola tem-se quando se pode, e quando se justifica. Por exemplo, que um aluno vá gabar a sua universidade fora desta justifica-se quando a universidade faz um bom serviço, e assim o próprio aluno até se voluntaria para acções levadas a cabo pela universidade.
Um aluno que seja constantemente prejudicado, obviamente não o vai fazer, e muito provavelmente até dirá: "não venham para aqui, ...", justificando as suas razões.
Em Portugal, quando olhamos para os nossos políticos, sente-se muito pouco amor à camisola (...)
Só a título de exemplo...: «Qualquer dia querem» que o líder parlamentar do PS «ande de Clio».
Aliás, o amor à camisola nunca nos teria deixado o país neste estado.
Os números reais são assustadores, e a estúpida solução do estado resume-se a aumentar impostos!
Para gerir o país não precisamos de pessoas interessadas nas aparências, mas sim em pessoas com amor ao país. Um tipo de amor à camisola.
Sobre o falecimento de Eusébio, que foi uma das figuras mais notórias do futebol português, e que conseguiu fazer destacar o nome de Portugal, a posição de Mário Soares foi muito infeliz. (Li recentemente um texto de um antisoarista com o qual tenho de concordar plenamente).
Cada vez mais parece-me que Mário Soares não tem grande amor à camisola... e raramente o teve.
Neste preciso momento, sobrevivo com o dinheiro de "biscates" e explicações que apesar de todas as reclamações que ouço, são muito mal pagas...nunca dei explicações tão baratas na vida, e sinceramente, não volto a praticar estes preços!
Compreendo que a vida está cara, mas eu preciso de sobreviver, e não sou um badameco qualquer, sou explicador, e muto bom! Matemático, e também razoavelmente bom! Abandonei dois mestrados sim... mas fazem ideia em que condições?(uma leitura em posts antigos deste blog revela algumas dessas situações)
E já agora que notas tive nas cadeiras desses mestrados?
Onde me meti sempre estive entre os melhores, sendo muitas vezes o melhor.
(Desculpem-me lá, mas hoje não dá para ser ser modesto. A modéstia ajuda a morrer à fome)
Quando me pedem alguma coisa invocando o amor à camisola. como já o fizeram muitas vezes no passado, sou obrigado a responder: "o amor à camisola não me paga as contas", ou simplesmente "não me pagam para isso".
Ás vezes faço favores, mas sou obrigado a dar prioridade aos serviços mais bem pagos.
Isso não faz de mim um mercenário. Faz de mim um sobrevivente.
Reparem que por exemplo, nunca mais publiquei um post matemático aqui no blog.
Falta-me tempo. Essencialmente porque redigir um texto matemático correctamente em LaTeX, sem falhas lógicas no texto requer tempo e atenção (reparem que até para fazer revisões de texto aqui neste blog é preciso tempo que às vezes não tenho e acaba por sair disparate... para expor uma ideia rigorosa, as coisas não podem ser assim).
O bom senso proíbe-me de andar a digitalizar páginas com cálculos e raciocínios meus, mas... mas....
Querem protestar? A minha tabela de preços para explicações a partir de Outubro de 2014 é esta:
Até ao secundário: preço médio de 5€/hora por aluno (e não 5€/aula ou 5€/semana...) Superior: 10€/aula por aluno com possibilidade de descontos em situações especiais (porque os bons resultados devem ser premiados).
Se alguém precisar de explicadores agora para o 2º trimestre e já estiver disposto a estes preços...
Merece toda a minha atenção: Comtacte-me :)
Para serviços matemáticos (modelar um problema, resolver, optimizar, implementar informaticamente... a situação tem de ser analisada primeiro para depois poder ser feito um orçamento inicial "por cima"(por excesso).
O amor à camisola tem-se quando se pode e se quer, e não quando é pedido.
"Amor" à força soa a violação!
Bom princípio de 2014.
Para quem acompanha os meus posts matemáticos, vou tentar concluir alguns dos vários assuntos que deixei pendentes..
Para quem espera há alguns meses pelo princípio das "CarlosPaulices no Espaço-Tempo"... os disparates devem começar até Fevereiro pois, o texto vai sendo calmamente escrito no meu tablet, nas viagens de autocarro, em intervalos inter-explicações, junto com cerca de dois universos de ficção científica, que darão origem a histórias que eu gostaria de um dia, publicar...
Mas, algo que considero fundamental antes disso: Quero a barraca "Acordo Ortográfico" morta, cremada e que até as cinzas sejam apagadas da existência..
Recuso-me a escrever textos em acordês mesmo se o acordês se tornar obrigatório!
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