O meu pequeno texto de Sábado sobre o limite considerado "universitário", deve ter sido o texto mais visitado dos últimos anos.
Recebeu vários comentários que o bom senso obrigou-me a não autorizar a publicação.
Alguns dos comentários eram acusações sem sentido, outros apontavam supostas falhas do sistema educativo, outros... enfim,.demonstravam a ignorância de quem os escreveu.
Finalmente acabei por proibir mais comentários nesse texto.
Eu simplesmente apresentei uma resolução de um limite, que apenas exige conhecimentos que são, ou deviam ser obtidos no ensino secundário, com os actuais programas (em vigor há vários anos), para refutar uma afirmação feita numa notícia.
A afirmação é grave porque quem está fora do assunto pode acreditar mesmo que estão a sair conteúdos de nível universitário nos exames nacionais! Tal não é verdade! Pelo menos, ainda... e para bem dos nossos alunos espero que nunca!
O problema é que uma notícia destas também é lida por alunos e encarregados de educação! E agora? A quem cabe a responsabilidade de informar que a notícia é um autêntico disparate?
Se esquecermos a irresponsabilidade da afirmação e o que está em jogo a situação é bem anedótica...e garanto que dei umas boas gargalhadas quando li a notícia pela primeira vez.
É como dizer a uma criança saudável de dois anos, que exigir que ela deixe de usar fraldas só faz sentido quando ela tiver mais de 18 anos... É óbvio que aos 18, é suposto não usar fralda... mas também é suposto ter começado muito mais cedo!.
Ainda tenho umas migalhas de esperança de que a afirmação tenha sido mal percebida pelo jornalista, que o suposto autor não tenha dito tal disparate.
Quando o fluxo de comentários disparatados/reprováveis cresceu, optei por ir ao site da notícia remover o meu comentário com um link para este blog.
Para meu azar, não consegui remover um dos meus comentários...
Com sorte, muitos desses leitores não voltarão.
Como certamente terão notado, neste blog, também deixei de aceitar comentários escritos ao abrigo do imposto Acordo Ortográfico de 1990.
É o meu protesto contra a ditadura que se vive em Portugal, onde o prestígio e uma economia manipulada são mais importantes do que um povo.
Não reconheço ao estado português o direito de me impor essa escrita artificial, e não a aceitarei aqui.
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