segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Hum... Janelas e pinguins

Até agora, a minha experiência com o Windows 10 não é má mas tem tido alguns acidentes.
Não tenho gostado de deixar o meu portátil a hibernar, algumas horas depois, ainda antes tirá-lo da mochila verificar que está ligado.
Ou, ao deixá-lo a carregar, ver uma mensagem a dizer 10% carregado, falta 1 minuto para acabar de carregar.
Ok, na verdade o que eu não gosto é que seja mentira...
É um Windows. É novo. É normal que tenha alguns bugs.
Por outro lado, o meu computador com Debian Wheezy tem funcionado muito bem... excepto se eu mandá-lo hibernar. Se eu mandá-lo hibernar, ele hiberna. Mas, o arranque seguinte, é um arranque normal, ele não recupera o estado pré-hibernação. Só que aqui, a culpa pode ser minha porque andei a modificar o sistema para optimizar a resolução de alguns problemas de natureza numérica. E naturalmente, como qualquer pessoa de bom senso, fugi da ("nova") interface Gnome (eu uso o XFCE).
Globalmente, o meu Linux, ainda está melhorzito que o meu Windows. Vou mesmo ter é de passar a evitar hibernações, que na teoria são muito úteis. Na prática, com bugs destes, vou ter de passar a evitá-las.

No princípio de Setembro vou investigar a possibilidade de migrar de Debian Wheezy para Debian Jessie (sim, os nomes das versões são personagens do Toy Story). Estando eu bem com o meu Debian, poucas coisas me darão motivação para a migração...

domingo, 30 de agosto de 2015

O Sol quando nasce não é para todos

Chegou ao meu conhecimento que o jornal Sol passou a adoptar o acordo ortográfico.
Mais um que perdeu a minha consideração.
Há custa deste "acordo", há uns anos que leio mais em inglês do que em português. Nunca um acordo fez tanto pela língua inglesa!
É vergonhoso, como um acordo anti-consticional, aprovado com pareceres de pessoas que não são, e com base no que fizeram, não podem ser considerados peritos na língua consegue vergar tanta gente.
Sinto repúdio por toda esta gente que nos governa. Considero criminosa esta "imposição".
Não há quem faça justiça? A nossa língua não merece?

sábado, 29 de agosto de 2015

Um testemunho


sexta-feira, 28 de agosto de 2015

Futurologia com probabilidades e estatística???

Prever o futuro não é coisa simples. No post anterior, referi o falhanço dos escritores de Star Trek - The Next Generation preverem que alguém demonstraria o "Último Teorema de Fermat" antes do século XXIV.
Alguns anos mais tarde, curiosamente, num episódio de Star Trek Deep Space Nine entitulado Statistical Probabilities, um grupo de seres humanos geneticamente modificados, com base em dados do presente (deles) tenta prever o futuro.
Usar Probabilidades e Estatística (e outra Matemática) para prever o futuro não é uma ideia nova. Por exemplo, Isaac Asimov já o tinha feito antes.
Ora, qualquer que seja o teste Estatístico, está associado a margens de erro.
No episódio de Deep Space Nine, a certa altura, deixam de acreditar nas previsões dos humanos "avançados", não por qualquer erro de cálculo, mas porque eram demasiado pessimistas. Na verdade, o tal futuro previsto tem problemas porque muitas variáveis não foram incluídas.
Aliás, vários aspectos "futuristas" do universo Star Trek têm a sua piada. Por exemplo, comparar um comunicador do James T. Kirk da série original dos anos (19)60 a um smartphone actual leva uma pessoa a pensar: "O futuro é isto? O meu telemóvel é melhor".
Ou os ecrãs dos comunicadores do século XXIV, usados nas séries Star Trek The Next Generation, Star Trek Deep Space Nine e Star Trek Voyager que têm o triplo ou o quadruplo da espessura, por exemplo, do ecrã do meu portátil.
E no caso do Star trek, há um fenómeno engraçado. Algumas tecnologias actuais foram criadas aproveitando ideias da série.
Ou seja, dando-nos uma forma distorcida de "se olhas para o futuro, alteras o futuro".
Sobre o futuro, não temos certezas. Temos intervalos de confiança, que são limitados. Temos testes de hipóteses, que dependem dos dados que temos.
E se algum dia tivermos uma máquina que permita viajar no tempo, os futuros que visitarmos, certamente não serão os futuros que viveremos (...).

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

Star Trek: Deep Space Nine


O universo Star Trek sempre foi um universo que me cativou pelas suas histórias e pela sua tecnologia (Se alguém quiser me oferecer um holodeck, eu não recuso).
Se me vão perguntar se eu acredito que o unverso está cheio de planetas habitados por humanóides, como no universo Star trek, aí eu respondo-vos "tenham juizo".

Não vi a série Deep Space Nine na TV. Sei que a primeira "temporada" (eu prefiro "época") passou em Portugal na TVI, numa altura em que eu não tinha TVI em casa.
Só que os canais portugueses nunca foram grande coisa para séries de Star Trek.
Por exemplo, a RTP parou a transmissão de Star Trek Voyager  no último episódio da 3ª época, que acabou com um cliffanger (Ainda tenho o episódio gravado numa cassete VHS).

A Internet acabou por me mostrar o resto da série, e ainda me apresentar Star Trek Deep Space Nine (DS9).
O meu primeiro episódio de DS9 foi o episódio The visitor (4ª época, 3º episódio).
Episódio suficientemente bom para me deixar curioso pelo resto da série, que com o passar dos anos
acabei por ver. Podem ver que o episódio está bem classificado no IMDB, e podem ver um resumo por lá, visto que não o farei aqui.

Deep Space Nine, contrariamente a todas as séries e filmes que tinha visto anteriormente (Star Trek: The Next Generation, Star Trek: the animated series, Star Trek Voyager, e Star Trek I, II, III, IV, V, e VI), passa-se numa estação mineira construida por escravos Bajoran para os Cardassian, logo após o fim da ocupação do planeta Bajor pelos Cardassian e a descoberta, no primeiro episódio, de um Wormhole para o quadrante gama.

Bem escrito, com episódios com alguma ambiguidade moral (por exemplo, a forma obscura e pouco ética com que Garak  fez os Romulan entrar na guerra contra o Dominion, num dos melhores episódios de sempre de uma série de TV), mostraram um universo muito mais áreas de cinzento que as outras séries.

Há até um episódio em que Jadzia Dax diz estar a trabalhar numa demonstração do último Teorema de Fermat, com a abordagem mais inovadora desde Andrew Wiles, que Jean Luc Picard simplesmente ignora em Star Trek The Next Generation (2ª época, episódio 12- the royale , que mereceu um texto no meu blog anterior)
Na verdade Picard ignora, e diz mesmo que o teorema ainda não foi demonstrado, só porque o episódio estreou em 1989 e a prova foi apresentada em 1995. Fazer futurologia matemática, não parecia estar no sangue dos escritores de Star Trek.

Ainda hoje esta é uma série que vale a pena ver!

quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Hello pretty.

(A animação não é nova, foi partilhada neste post em Novembro passado)

Sobre o post anterior, Teen Wolf não é uma má série... mas não está no topo das minhas preferências.
Confesso que cheguei a ver alguns episódios da série só pela actriz Crystal Reed.
Abandonou a série, e o meu interesse foi-se. As histórias não me cativam, nem os personagens.
Ok, eu gosto de raparigas giras! E depois?
Agora atenção, beleza não é tudo... (e é algo que por vezes se perde com a idade).
Há algumas (aliás, muitas...) beldades que abrindo a boca conseguem por-me a milhas.

O Andrew Garfield foi um tipo de sorte. Além de ter conseguido, por dois filmes o papel de Peter Parker/Spiderman conseguiu conquistar a actriz Emma Stone. E eram um par engraçado.

A beleza está nos olhos de quem a vê, e nos dias de hoje... é um conceito bem artificial.
Crê-se que a biologia "programou-nos" com certos impulsos, mas sendo seres racionais, muitos desses impulsos conseguem ser controlados, e por vezes esmagados.

Na franshise Star Trek, os Vulcan são uma espécie tão controlada e "desemocional". Esse excesso de controlo perde-se uma vez a cada sete anos, altura em que se inicia o Pon Far (googlem o assunto), e esse controlo tira umas férias. Penso que o mesmo deve se passar com os seres humanos, mas psicologia séria não faz parte dos meus dotes.

Entre um Teen Wolf, e uma Supergirl, prefiro dar uma hipótese à Supergirl.
(Aqui, vamos esquecer actrizes, e os vários uniformes, eu gosto da personagem...)
A nova série que está prestes a estrear não me inspira muita confiança, mas vou esperar para ver.
Não há tempo para ver TV nos horários "oficiais", mas hoje em dia isso não quer dizer nada. Hoje em dia temos a possibilidade de ver o que quisermos quando quisermos, graças a coisas como o NetFlix, As gravações automáticas, e a software como o Xbmc/Kodi,
Só que confesso que ultimamente, a TV, quando está ligada, é só para fazer barulho de fundo, ando ocupado e não presto assim muita atenção.

Bom... vou ver se consigo por o sono em dia. Até amanhã.

terça-feira, 25 de agosto de 2015

Comic Con Portugal 2015

http://www.comic-con-portugal.com/

Hum... a tentação é grande!

Teen Wolf?... A tentação começa a reduzir...

Etanol? Quanto mais longe melhor. E linguas de trapo também!


Hoje é daqueles dias em que tenho uma pilha de coisas para fazer mas não consigo me concentrar em nenhuma.
O motivo? Tenho um familiar dentro de casa que tem um problema sério com alcool, não admite nem reconhece, e quando bebe, entre outras coisas não deixa ninguém dormir. Desde Domingo não dormi grande coisa!
Mas pior do que isso, são os familiares que não vivem aqui em casa, já foram informados, mas tratam-nos como se fossemos mentirosos, andam por aí a espalhar boatos sobre nós, e pior do que isso, vão embebedado esse meu familiar, reduzindo as minhas horas de sono diárias.
Este mundo está bem cheio de sacanas. Vai haver um dia em que depois de uma dúzia de directas vou estar irritado o suficiente para partir a cara a alguém...
Nesse dia, se encontrarem este blog sem texto, é porque parti a mão (na cara de alguém) ou estou numa esquadra.

A parte gira nesta história é que o meu nome é Carlos Paulo. Há quem me conheça por Carlos, e quem me conheça por Paulo.
Assim, por vezes, eu Paulo, ouço histórias do Carlos, e vice versa.
É bom conhecer as pessoas à nossa volta. À medida que o tempo passa vai aumentando a lista de pessoas a evitar...

Raio de arrogantes que acham que sabem o que se passa na minha vida ou dentro da minha casa melhor do que eu!

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segunda-feira, 24 de agosto de 2015

O desrespeito pelos profissionais...


Desde 2004 que presto alguma atenção ao "mercado" das explicações.
Principalmente, centros de explicação.
Em alguns dos "centros virtuais" de emprego onde estive inscrito apareceram algumas propostas, no mínimo ridículas e que cuja aceitação representam um insulto para quem tem uma formação séria em Matemática.
Desde sobrecargas horárias onde o salário ilíquido é inferior ao salário mínimo, com exigência mínima de mestrado pré-Bolonha a ofertas de salário mínimo com um leque vasto mas específico de conhecimentos da Matemática pura à aplicada!

O grande problema de haver quem aceite estas propostas é que está a desvalorizar toda uma classe. No caso de explicações, os potenciais explicadores não precisam de um centro e sozinhos conseguem melhor situação.
Porque não é qualquer um que se torna "perito" e está preparado "para tudo".

Por outro lado, já vi pais a queixarem-se dos preços das explicações, sem ter noção do que dizem.
"Aturar" um puto desmotivado que está ali só porque o encarregado de educação quer paga-se caro!
Sem falar sequer do tempo tempo e dinheiro investido na formação do profissional.

(No meu caso, eu dispenso, e por vezes até "expulso" quem está ali desmotivado e só para me chatear... Aturar quem não gosta de Matemática e não quer trabalhar? Dinheiro nenhum paga...)

Querem explicações sérias?
Respeitem os peritos. Nesse respeito, incluam o respeito financeiro!


sábado, 22 de agosto de 2015

O poder de 5 minutos

Nos transportes públicos


Hoje o autocarro que eu devia apanhar saiu 5 minutos mais cedo. À custa disso, eu e praticamente toda a gente que devia apanhar esse autocarro tivemos de esperar mais 45min por outro autocarro.
O que se passa é que alguns horários do Sábado têm desvios de 5 minutos em relação aos horários de durante a semana.
Neste caso particular
Carreira 129 Camacha->Funchal.
Sábados: 8h50m. Durante a semana: 8h45m.

A diferença de 5 minutos deve ter passado despercebida ao condutor...

Mas no percurso Funchal-Camacha também temos a situação inversa:
Durante a Semana 20h30
Sábados: 20h25m [Carreira 77, mas o percurso é o mesmo até à Camacha...]

O problema aqui é que se o utente se atrasa 5 minutos depois tem de esperar para as 22h00m!

Na informática

Recomenda-se a toda a gente que sempre que faça um trabalho, que tenha o bom senso de gravar regularmente o trabalho. Mas, o que as pessoas nem sempre fazem, é uma cópia de segurança.
Uma cópia de segurança deve ser feita,depois de garantir que o documento guardado abre bem.
Isto, porque por vezes, ao gravar, o documento pode ficar corrompido, por diversas razões.
(Ou seja:vejam lá se não guardam um documento corrompido como backup)
É chato perder o trabalho TODO porque não se perdeu "5 minutos" para fazer um backup externo.

Nesta semana, esses "5 minutos" salvaram-me um trabalho.
Mas depois, passei 45 minutos "a secar"  porque o condutor saíu 5 minutos mais cedo.

quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Já passou...

Não, o título não está relacionado com a versão portuguesa do filme Frozen da Disney!
Muitas vezes falo aqui de algumas patifarias que me foram feitas em instituições do ensino superior. Não é uma questão de rancor. Isto é um blog! Eu simplesmente dou a conhecer, e insisto porque não me apetece que caia no esquecimento. O investimento que fiz no superior saíu-me bem caro, e contrariamente ao que algumas bestas possam pensar, saiu do meu bolso!
Isto porque a besta que um dia me proibiu de usar o teorema do homomorfismo em Análise (mesmo estando em condições para o fazer) um dia mandou umas bocas bem feias, quando tive de faltar, depois das "férias" da Páscoa, mais uma vez por motivos de saúde (segundo ela, eu "prolonguei as minhas férias, haja dinheiro"... raio de arrogância de achar que sabe tudo sobre a minha vida). Não lhe dei satisfações. Apenas disse que estive doente. Aliás, dias antes, durante um trabalho, ao levantar-me da mesa tive tonturas... e sentei-me logo depois. Disse ao pessoal que estava comigo que eu não me sentia bem e ia ficar por ali. Horas depois corri para um médico.
"Besta" não é uma designação emocional. É uma designação que fica-lhe muito bem porque, emocional seria chamar-lhe uma série de palavrões (não é que ela não mereça, mas já passou...).
Quando nos dizem que a nossa vida é fruto das nossas decisões (E e muitas frases feitas que se dizem, e se espalham, que parecem andar por aí para nos "programar" como se fossemos idiotas incapazes de pensar) apetece-me corrigi-los: A nossa vida depende das nossas decisões, combinadas com as decisões de outros.
Ou acham que os judeus decidiram ir viver para os campos de concentração alemães por sua livre e espontânea vontade?
Ou acham que todos os palestinianos que sofrem nos territórios ocupados sofrem porque decidiram?
Não esqueçam o passado. O passado está lá atrás, mas não pode ser esquecido!
Para a frente é que é o caminho, mas... acham que uma mulher de bom senso, violada voltará a percorrer o mesmo caminho que a levou a ser violada? Que confiará no violador? Que o passado do violador deve ser esquecido?
Já passou...
Mas só um idiota esquece propositadamente o passado e volta a confiar em quem o traíu. E eu já tenho as costas cheias de punhais.
Garanto que frases como "O teorema do homomorfismo não se usa em Análise"
"Isto está errado porque tenho mais experiência que tu" (a justificação mais matemática da minha vida... e garanto que o meu trabalho estava 100% certo, o que me diz muito sobre a experiência/arrogância dele)
"Vais fazer o que eu quero como eu quero"(prepotência... "eu quero posso e mando")
"..."
(Queriam que eu pusesse aqui todas? Deixem-me ter uma vida fora deste blog, mas existem muitas mais) São frases que nunca esquecerei.

Acham mesmo que eu tenho algum interesse em regressar ao ensino superior? Para trabalhar em Matemática não preciso disso. Só de pessoas interessadas e honestas.
Já passou, mas o passado tem como consequência o presente e o futuro.
E isto é uma das principais razões para o estudo de História!

terça-feira, 18 de agosto de 2015

A relatividade do "Muito difícil"

Principalmente nos meus estudos em Portugal continental deparei-me com alguns problemas de natureza Matemática com alguns professores. Como já contei anteriormente neste blog, uma vez, há 8 anos, coloquei uma dúvida sobre um assunto (mais precisamente uma fórmula) em que andava a trabalhar, a que o professor me respondeu "deixe estar, é muito difícil". Pouco tempo depois (cerca de um mês)...nas férias, mais precisamente, no mês de Agosto ocorreu-me como fazê-lo! Deduzi a fórmula e para minha desilusão, a dedução até era simples (até eu consegui fazê-la!). Andei às voltas a olhar para a dedução, à procura de um erro, e nada! Não encontrava erros. Dois anos depois, assisti a uma disciplina (que não fazia parte dos planos do curso a que eu estivesse a frequentar, ou seja eu estava lá voluntariamente) noutra faculdade, o professor repete a minha demonstração quase passo por passo.
Das duas uma: ou não sabia, ou não se lembrava... ou queria livrar-se de mim, ou achava-me muito burrinho para perceber (não façam perguntas parvas: há e sempre houve quem faça juízos à priori.) Mas, no ano anterior, outro professor fartou-se de utilizar a expressão "é difícil" noutra cadeira.
Nessa outra cadeira infelizmente fiquei com a impressão que, o "é difícil" era uma expressão que na verdade era usada quando o professor não preparava as aulas (!!!!!).
Temos finalmente o caso do professor que no ano lectivo 2013/2014 considerou que havia uma questão de difículdade universitária no exame de Matemática A da primeira fase. Para ser honesto, fiquei com a impressão que ele deve ter interpretado mal o enunciado, ou se calhar teve uma branca, e para azar dele, havia um jornalista por perto.
Brancas e azares, todos temos!
Principalmente quando estou cansado, por vezes não me ocorrem coisas simples. Não quer dizer que sejam difíceis. Quer dizer que tenho de dormir...
Então, o que é que na verdade é difícil? O último Teorema de Fermat levou alguns séculos a ser demonstrado, pode-se considerar difícil para os últimos 300 anos.
Difícil, é algo para o qual não existe uma resposta simples, dado o conhecimento que se possui.
Portanto "difícil", é um conceito relativo. Para quem pouco sabe, tudo é difícil.
Para quem sabe "tudo", dizer que uma coisa é difícil, provavelmente significa que essa coisa é mesmo "difícil"!
Coisas realmente difíceis, vão existir sempre, porque o "conhecimento absoluto" (saber literalmente tudo) é algo que não existe.
Portanto, para mim, existem muitas coisas difíceis. Mas evito usar a palavra. Não me apetece que ninguém, principalmente alunos, herdem as minhas dificuldades. Se aquilo que é difícil para mim para eles se tornar fácil, aprendo com eles...

segunda-feira, 17 de agosto de 2015

A Terra não é só nossa!

A história de estarmos a viver acima das possibilidades da Terra, não é treta. Temos imensos indícios de várias áreas. Há até quem defenda que estamos perante uma das maiores extinções em massa da história da Terra.
Também há quem não se preocupe muito porque acredita que se uma espécie se extinguir, podemos trazê-la de volta.
Muito discutível, visto que, por exemplo, ainda não trouxemos de volta os mamutes nem os dodos. A desextinção pode parecer uma ideia muito Jurassic park ou Jurassic World, mas é possível. Só não estou mesmo a ver ser possível trazerem de volta os dinossauros do Jurassic Park porque, que saibamos, nenhuma célula viável consegue sobreviver 65 milhões de anos.
Como só precisamos do código genético, poderíamos pensar em tentar arranjar só os núcleos das células...Pouca sorte! Mesmo problema.
Mas, e espécies que se extinguiram mais recentemente?
Mesmo nestas, ainda existem imensos problemas que estão a ser alvo de investigação em universidades e centros de investigação em todo o mundo.
O ideal é mesmo pensar em preservar o mundo em que vivemos e todas as espécies que nele vivem.
A Terra não é só nossa!
Deixo-vos com dois pequenos vídeos de uma das conferências TEDx, sobre desextinção.
Para mais informações, não se esqueçam que estão na Internet!




sábado, 15 de agosto de 2015

Vivemos acima das possibilidades da Terra

Infelizmente, a raça humana comporta-se como um virus no planeta Terra.
De acordo com um artigo do Diário de Notícias,de 1 de Janeiro a 13 de Agosto consumimos tudo o que a Terra podia dispensar durante este ano.
Portanto, de 14 de Agosto a 31 de Dezembro somos parasitas.
Precisamos de mudar e corrigir muitos hábitos, em muitos pontos do globo. Só existe um planeta Terra, e pelo menos por enquanto, não temos outro sítio para onde ir.
Vamos ignorar aquelas notícias sobre a "Terra 2", porque sem termos enviado pelo menos uma sonda para um desses planetas extra-solares, não há certezas. Não esqueçamos que nascemos na Terra. O nosso organismo adaptou-se a esta gravidade, e quer queiramos quer não, o ser humano faz parte do grande eco-sistema que é a Terra.
Mesmo que conseguíssemos colonizar outro planeta, a humanidade ainda não está preparada para o fazer. A forma como tratamos o nosso planeta reflectir-se-ia nas novas colónias.
Sem respeitar o nosso planeta, não temos o direito a invadir outro.


quarta-feira, 12 de agosto de 2015

Continuam a brincar aos ricos...

Já várias vezes disse que me opunha à utilização de software comercial no ensino superior público.
Por exemplo, impor o SPSS em cadeiras de Estatística porque é o que é feito noutras universidades deste planeta, é irracional! Não estamos em condições de brincar aos ricos quando existem alternativas equivalentes ou melhores, gratuitas. Só por curiosidade fazem ideia de quanto custa uma licença SPSS? Uma simples pesquisa online mostrou-me isto.
Podem gaguejar à vontade. Quero lá saber se usam o SPSS na Universidade de Coimbra, na Universidade de Lisboa, na Universidade da Madeira! Parece-me é uma péssima opção tanto a nível financeiro como a nível educativo.
Já nos basta muitas universidades continuarem a impor sistemas proprietários nos seus computadores (por cá, tipicamente Windows).
Continuem a brincar aos ricos e a seguir modas, que as multinacionais agradecem, e o dinheiro continua a desaparecer para coisas realmente importantes.
No caso particular do SPSS, é aberrante ver cursos onde NÃO HÁ estatística sem SPSS.
Mas posso falar de outros softwares como o MS-Office, o Mathematica, o Matlab,...
Deixem-se de modas!
Se as empresas querem pessoal que saiba trabalhar com essas ferramentas, que sejam as empresas a investir na formação, e não as universidades ou os alunos.
No caso do SPSS, se me vêm falar de SPSS como ferramenta "obrigatória" ou standart de investigação, eu garanto que me rio na vossa cara!
Actualização: mesmo sabendo que as instituições de ensino superior têm protocolos que lhes permitem arranjar o software mais barato, a prática continua a ser imoral porque os alunos chegam cá fora, e em caso de necessidade têm mesmo de pagar uma licença, ou arranjar uma versão pirata arriscando-se a todos os problemas legais que isso traz.

domingo, 9 de agosto de 2015

As universidades deviam limitar o uso de powerpoints e de acetatos...


No ano lectivo 2009/2010, (num daqueles mestrados que eu desisti e onde era aluno único) tive a última cadeira cujas aulas teóricas era... bem... a leitura de Powerpoints. Não fiz a cadeira, mas não foi por ser a leitura de powerpoints.
Inscrevi-me na cadeira, mas não apareceu na lista das minhas cadeiras inscritas, portanto assumi que já não havia vagas ou qualquer coisa assim, portanto nem me dei ao trabalho de assistir às aulas.
Tentei foi resolver a questão visto que então faltava-me uma cadeira.
Quando finalmente ficou resolvida, deixaram-me mesmo inscrever na cadeira (Mecânica Quântica).
Na primeira aula a que assisti fiquei a saber que o professor exigia a comparência a 75% das aulas práticas, onde bem, se resolviam exercícios de Álgebra Linear e Cálculo elementar em R e R3. (Portanto...eu não precisava mesmo nada daquelas aulas...eu sou licenciado em Matemática, sou perito naqueles assuntos, e cheguei a dar aulas de muitos daqueles assuntos na Universidade da Madeira).
Para não ajudar, as aulas teóricas, onde de facto aparecia alguma mecânica quântica, eram uma bela seca: leitura de powerpoints.
O verdadeiro combate nessas aulas teóricas era: Não adormecer.
Mas infelizmente tive um problema de saúde, e em Novembro tive de faltar a uma aula prática (as tais que na verdade eu dispensava). À custa disso não fui admitido a avaliação nenhuma! (Alguém duvida que eu sairia dali com uma nota alta?)
No ano seguinte, escolhi outra cadeira, em que tinha vários colegas: Simulação. As aulas teóricas não eram powerpoints, e as práticas, bem, essas era mesmo necessárias visto que se faziam mesmo simulações. A nota mais alta foi a minha.

Mecânica Quântica não foi a primeira (mas foi a última!) cadeira a que assisti onde o professor lia powerpoints. Na licenciatura tive vários, e mesmo no ensino secundário, tive disciplinas onde os professores liam acetatos. Eu ia tirando notas altas, mas mais porque ia para casa estudar porque o que eu aprendia nas aulas era nada.
Portanto eu abomino aulas com Powerpoints e acetatos, porque são uma imensa perda de tempo!
Mas ainda abomino mais, "aulas práticas obrigatórias" onde só se resolvem problemas- esse tipo de atitude só sugere mediocridade por parte do professor.
Recentemente, partilharam comigo este texto.
E eu não podia concordar mais.
Mas, recordo que no secundário consegui ter pior: uma professora que limitava-se a ler o livro (Sim, as aulas eram mesmo só sessões de leitura).
Um dia protestei, e naturalmente quem se lixou fui eu, tendo o meu encarregado de educação sido chamado à escola.
Aprendi cedo a não protestar, mesmo tendo razão...
Realmente, eu cruzei-me com cada anormal...

sexta-feira, 7 de agosto de 2015

O paradoxo de Banach–Tarski (vídeo)

Não me castiguem por dizer a verdade...

“Many people, especially ignorant people, want to punish you for speaking the truth, for being correct, for being you. Never apologize for being correct, or for being years ahead of your time. If you’re right and you know it, speak your mind. Speak your mind. Even if you are a minority of one, the truth is still the truth.”

Mahatma Gandhi


Esta frase justifica muitos dos textos que publico aqui.

quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Se tiver juizo, não beba.

À medida que o tempo passa, a minha paciência para arraiais (e outros eventos culturais do mesmo calibre) e principalmente para bebidas alcoólicas e respectivos abusos vai diminuindo.

Quem espera encontrar-me no Art' Camacha 2015 vai ter uma bela desilusão.
Nem mesmo num universo paralelo!
O alcool é uma droga. E grande parte do problema deve-se ao facto de ser uma droga socialmente aceite, o que serve de desculpa para muitos abusos. Uma lei seca não resolve o problema, apenas vai criar mais traficantes.
O problema tem de ser  combatido de outra forma: saber quando dizer "basta"!

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Hello Windows 10


Fiquei com o Windows 10 Home no meu portátil.
Actualizou-se no passado fim-de-semana.
Como está em acordês, ando aqui às voltas a ver se mudo o idioma do sistema para inglês(!)
É uma questão de princípio. Sendo eu anti-AO, ou "desacordista", (já me chamaram outra coisa, mas de momento não me lembro), recuso-me a usar um sistema em acordês.
Acordês não é português, portanto, para mim, o Windows 10 não tem português!

Já o sistema anterior (Windows 8.1) estava no mesmo estado, e tinha alguns bugs feios no meu computador.
Cheguei ao cúmulo de uma actualização ter me deixado o computador num ciclo de ecrãs azuis, algo que alguns dos meus explicandos tiveram oportunidade de testemunhar.


Já agora, sobre a estabilidade do Windows 10... o sistema crashou enquanto eu escrevia este pequeno texto.

Actualizações:
  • Consegui. A segunda imagem sugere como...
  • O Windows 10 tem vários ambientes de trabalho! Tal como vários desktop managers para o ambiente X já têm há décadas (desde que eu uso Linux nunca vi um sem isso...)

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Teoria do caos...


Uma constante hoje em dia, são as "inovações" que são-nos impostas pela sociedade, pelos políticos ou pela tecnologia.
Vejo muito "boa gente" propor impor inovações só porque pode, na verdade, estando-se nas tintas para quem será "beneficiado" com essas inovações.
Temos como exemplo o T.G.V. que, não foi aprovado, mas à mesma custou imensos milhões ao contribuinte português, ou o acordo ortográfico de 1990, que foi decidido por meia dúzia de "especialistas" a quem muitíssimo pouca gente reconhece a autoridade, e imposto em Portugal com a desculpa de que se tratava de um tratado internacional (perdão?).
Mas como é que é possível um "acordo internacional" vir me impor regras na forma como eu escrevo? Um acordo que não reconheço, feito por pessoas a quem não reconheço esse poder.
E finalmente em praticamente todo o lado, quando compramos um PC é-nos "imposto" um Windows. A alternativa é comprar um Apple com um MacOS e ignorar que existe, por exemplo o Linux.
Assim, muitos fabricantes de tecnologia nem se dão ao trabalho de criar controladores (drivers) para Linux, e portanto, muita gente usa isso como desculpa (ignorando que a comunidade opensource muitas vezes acaba por lançar as suas próprias versões desses controladores...).
O que interessa é "inovar". Que se lixem se as "inovações" são más.
Andar para trás é que não pode ser, nem mesmo se as decisões são "más"!
Pensas diferente, és do contra, és um pária!
"Pensas diferente"... ou simplesmente "pensas" ?
Não é uma questão de ser conservador ou não! É uma constante neste mundo em mudança.
Um idiota decide, outro impõe, e os carneirinhos seguem, insultando, difamando e desrespeitando quem não segue a maré.
Isto não é progresso.
Isto é o caos, que explica o estado deste país e se calhar deste mundo. Um caos que de rigoroso não tem nada e é motivado por uma série de interesses que não interessam ao cidadão comum.

O caos matemático é "menos caótico" e (muito) mais racional.
Este blog recusa-se a utilizar o Acordo Ortográfico de 1990