Eu tive um sonho. Tive. Passado.
Tive de desistir dele... mais uma vez passado.
Os sonhos são para os caloiros.
E eu já não sou caloiro.
Perdi o direito a ter sonhos.
Ao menos penso que ainda posso dormir.
Penso... ainda tenho o direito a dormir.
Com o passar dos anos... fui perdendo direitos. Ganhando deveres.
Não ter direito a sonhar é uma realidade bem dura.
Dura como só a vida consegue ser, quando já não há força.
Que a Força esteja contigo...
Afinal, há verdade na ficção.
Ás vezes, penso que só preciso de um sorriso.
Engano meu.
Nem a isso tenho direito.
Resta-me o direito a respirar, até ao dia, em que até isso deixarei de conseguir fazer.
Um dia tudo será passado.
Ninguém saberá que um dia pisei esta terra.
Não preciso que esse dia chegue...
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