Não gosto de pessoas sem sentido de humor.
Ainda gosto menos de pessoas que ouvem ou lêem uma piada minha e pensam/acreditam que estou a falar delas, não estando o nome delas em lado nenhum.
São pessoas que não merecem mais do que o meu silêncio.
O meu mundo não gira em torno de ninguém... nem de mim próprio.
Já mais do que uma vez tive de pedir que me explicassem como é que ofendi não sei quem com o que eu disse.
Isto já acontecia muito antes das redes sociais.
Pelo menos desde que tenho sites e blogues na Internet.
Aprendi que a verdade também ofende...
Cada um lê o que que quer, interpreta como quer, e até inventa problemas que na verdade só existem na sua mente.
Várias vezes me perguntei se a outra senhora da outra entrevista de emprego leu o raio do pdf do Tribunal de Contas.
Pela interpretação que fez, provavelmente não!
Só mesmo com muita má fé se podia pensar que eu estava metido em algum tido de marosca.
Olhando para aquilo percebe-se muito bem que ali eu era ninguém.
Ou melhor, um Zé-Ninguém!
O silêncio da Universidade, do TC, até mesmo dos meus ex-colegas sobre o assunto foi bem revelador: ou ninguém sabia da existência daquilo, que tinha o seu nome ali, ou ninguém se lembrou de mim, ou ninguém quis saber...
Quanto à parte do "ninguém quis saber".
Sabem... em 2011 eu fui parar ao hospital.
Estive hospitalizado várias semanas.
Fui visitado várias vezes por colegas, ex-colegas, ex-professores até de outras faculdades...pessoas que não sabiam de mim fazia imenso tempo
Pessoas para quem eu não sou 'Ninguém'
Da Universidade da Madeira, eu tenho episódios como aluno, como docente, mas na verdade, como aluno... permitiram que muita coisa má se passasse.
E eu nem estou a falar de uma visita ao hospital, porque, também estive hospitalizado durante a licenciatura... em 1998.
As pessoas são diferentes.
Os alunos são pessoas. Não são 'Ninguém'.
Não podem ser tratados como apetecer e esperar que aceitem e esqueçam.
(Querem que eu repita coisas que já disse várias vezes neste blog?)
Como docente... bem. Nem é preciso dizer muito.
Fiquei com tanta vontade de sair que saí.
Não significa que não tenha tido alguns excelentes colegas com quem tenho boas ou muito boas relações.
E é mesmo apenas isso que me conduz à conclusão mais óbvia quanto ao pdf do Tribunal de Contas: pouca gente, ou mesmo "ninguém" sabia...
Os silêncios de tanta gente dizem mesmo muito...
E dizem tanto que me sugerem que não faça (mais) perguntas.
Afinal de contas, eu sou Ninguém.
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