O futuro de que quero fugir...

Depois de me ter sido tirado o tapete de debaixo dos pés algumas vezes e ter sido obrigado a decisões "impossíveis"...

O meu futuro preocupa-me, mais do que nunca.
Pergunto-me se havia necessidade...
Há muito que não confio nas instituições de ensino superior, que me deram os maiores empurrões em direcções que nunca me interessaram.

De vez em quando olho para "propostas de emprego" e torço o nariz.
"É um emprego"...
Não gosto.
Vou ter de passar o resto da vida deprimido só a fazer coisas que não gosto?

Prefiro dar explicações...

Tempo limitado... |Δ T|<L

Hoje, saí de casa sem o transformador do portátil. Isso significa que nas próximas 12 horas, o meu uso disto tem de ser racionalizado ao tempo da bateria.
Portanto... para conseguir trabalhar, vou passar algumas coisas para uma pen e ir a uma reprografia.

Nesta semana despeço-me de muitos dos meus explicandos de ensino superior.
Despacham as suas cadeiras e não devo vê-los no 2º semestre.

O nosso tempo na vida dos outros é limitado.
Procura-nos quem precisa.
Depois desse tempo... procura-nos quem tem saudades.
As pessoas em quem tivemos impacto positivo e que querem que continuemos nas suas vidas.
Eu sou explicador.
Na maioria dos casos procuram-me em tempos difíceis... Que depois querem esquecer.
"Esquecer" que não sabem estudar.
...
Os insultos que já ouvi à Matemática...
Como se a Matemática tivesse culpa de as pessoas serem estúpidas.
Eu tenho mesmo de afinar os meus filtros de quem aceito em explicações.

Alguns são pessoas que não devo voltar a ver na vida...

Desabafos facebookianos (I)

O messenger do facebook acabou de se tornar mais inútil para mim... Desapareceu-me a opção de poder enviar ficheiros.
No smartphone, já não a tinha.
Agora, perdi-a no computador.

Quando as previsões batem certo

Há previsões que se querem erradas.
Coisas como um tempo limite de vida dado por um médico, a nota de um exame mal estudado...
:|
'Saber' o futuro pode significar ter a oportunidade de o mudar.
...ou talvez não.
E esses são os casos que às vezes fazem uma pessoa querer estar errada.

Segredo? Que segredo?

• Vida amorosa...<----ahahaha
• 'facturamento'... <---- As finanças não deixam, se eu tiver segredos desses lixam-me
• Próximos passos... <---- A única certeza que tenho, é que um dia, no futuro, vou morrer.

Nop, life has not been that nice to me that I can have those kind of secrets.

Inventar Matemática?

Um amigo mandou-me recentemente isto para o mail...
Deu-me mais que pensar do que eu estava à espera.
Assim que houver tempo, escrevo aqui o resultado de uma das minhas "diarreias" mentais...

Demónios do passado

1997 - Finais de Novembro ou princípio de Dezembro. Saí mal disposto e com tonturas da cantina da UMa. Cheguei à casa de banho e vomitei...
Decidi apanhar o autocarro para casa. Mas não cheguei ao autocarro. Desmaiei pelo caminho.
Fui parar às urgências...

1998 - Fevereiro/Março: Primeira hospitalização...
...

2011 - Março - Atravessava a faculdade de ciências e tecnologias da Universidade nova de Lisboa. Estava ao telemóvel com a minha mãe...
Desmaiei.
Fui parar às urgências...
Mal conseguia respirar. Não tenho boas recordações do meu estado. Estive hospitalizado 3 semanas. Foi a primeira hospitalização desse ano.
[yep...houve mais]

Há muitas mais histórias. Entre estas duas datas. Mesmo depois. Tive de tomar decisões... As pessoas não compreendem nem têm de compreender. Foram minhas para as tomar.Quando à nossa frente só temos más opções e temos mesmo de escolher, escolhemos e não olhamos para trás. Criticar quem teve de tomar decisões, é fácil... Mas sem estar na pele, é ...ser palhaço.

Fui criticado, até posto de lado por alguns. O regresso à Madeira, à casa dos meus pais não foi fácil.

Mas aprendi a ter de compreender e respeitar as decisões dos outros.

X>40

Este não é um blog regular...
Publico o que me apetece sobre o que me apetece, quando me apetece e se me apetece.
A regularidade depende do meu cansaço e do meu estado de espírito.
Agora que cheguei aos 40 e tenho a sensação de que já passei de metade do meu tempo de vida, penso no que quero e no que não quero fazer no resto da minha vida.
Querer não é poder, como a vida fez questão de me lembrar várias vezes.
Aquilo que eu quero mesmo...
Não é escrever um livro.
Não é passar o resto da vida a dar explicações.
Nem ...
Não é da vossa conta...

Em greve do Instagram

O meu site é considerado spam/fonte de spam pelo Instagram.
Como forma de protesto, desactivei a minha conta.

Ossos do ofício IX: there is no right way...only their way

Quando se resolvem exercícios de Matemática em explicações, temos o problema de não poder entrar em desacordo com o professor que avalia. Nisto os meus explicandos sabem que a minha política é:
"Não se discute com quem dá as notas, e faz-se como eles querem".
E tendo em conta que acompanhei os percursos de alguns, prefiro dar métodos directos e infalíveis de atacar probemas, de acordo com as informações que tenho.
Mas... e quando o professor não gosta desses métodos infalíveis, apesar de correctos e de acordo com o programa?
A resposta é também simples: Faz-se como eles querem.
Qualquer outra coisa não faz parte do meu papel.

Porquê²?

Ás vezes eu devia ler as coisas que eu próprio escrevi.
No ano passado, escrevi ISTO no meu blog de explicações.

A maior frustração são os alunos que têm capacidade mas não estudam.
Sou só explicador. Não devia nem quero me chatear.
Mas quando são pessoas que trabalham connosco há anos.
...
Fica-se com aquela sensação de que fizemos qualquer coisa bem errada.

É o que faz uma pessoa querer passar o dia dentro de uma sala sozinha a ouvir rádio e a resolver maratonas de exercícios...


A triste e feia verdade é esta: não é da minha conta, e se não é... não me venham pedir contas depois :(

Sou um mero entertainer.

Porquê?

Por vezes sinto-me literalmente como o Philoctetes do Hércules da Disney.
Vejo alunos inteligentes, com potencial... mas não trabalham.
A vida é deles.
Porque me fazem isto?

À procura de novos rumos...

Depois de fechadas várias portas, o meu futuro tornou-se algo preocupante.
Olho com desconfiança para as propostas de emprego que me chegam ao email, depois daquele episódio em que acabei por descobrir o meu nome num pdf do tribunal de contas.
Nunca pensei em explicações como algo em que tivesse de trabalhar a tempo inteiro nem nas consequências disso.

Desistir não foi decisão fácil.
Foi provavelmente a decisão mais difícil de toda a minha vida.
As portas que se fecharam e continuam a se fechar têm puxado imenso pela minha criatividade.
Lembro-me de uma conversa com o desaparecido Ricardo Alho, de quem espero não estar a violar a privacidade ao dizer que desistiu de mais mestrados do que eu.
Ele dava explicações, gostava de Matemática... tal como eu.
A descrição da vida que me fez da vida depois dos 40 deu-me uns calafrios.
(Também deve ter-lhe dado... ele desapareceu, e não se sabe dele!)
Eu quero e acho que mereço melhor.
Publicar livros?
O que não faltam são livros... Escrever um só para ser mais um?
Gostaria de escrever um. Mas um mesmo bom. Daqueles que inspiram as pessoas ao seu melhor. A darem o melhor de si mesmas.
Só que para isso, as pessoas precisam de ter o hábito de ler.
Hoje em dia as pessoas passam mais tempo online.
Twitter, Facebooks, Snapchats, Instagrams, messengers, whatsapps... eu vejo os miúdos nas explicações, as pessoas nos autocarros... E cheguei à conclusão de que ... não gosto.
Por-me isolado no meu canto a resolver problemas não é solução.
" All of my friends have a ring on their finger, they have someone
Someone to care for them, it ain't fair, I got no one. "
Canta o Rod Stewart .... Bem, no meu caso, habituei-me mesmo a "estar sozinho". E às vezes as pessoas aborrecem-me. Portanto... ou cheguei a velho cedo, ou ... sou um caso perdido.
Também é verdade que eu não sou propriamente a pessoa mais fácil de se lidar.
Em vez de chatear as pessoas escrevo num blog. Lê quem quer.
Não gosto de me impor a ninguém, e peço desculpa a todos os que alguma vez tiveram e um dia no futuro vão ter de me aturar.
Vou tentar não me esquecer que o meu blog existe, para eu poder publicar as minhas carlospaulices.

Ao passar um navio...

Ao longo da vida vamos tendo os nossos dilemas.
Vamos aprendendo a resolvê-los.
Saber como chegámos ali pode ajudar-nos na direcção da resolução.
Tenho aprendido a tentar lidar com bom humor a tudo.
Mas nem sempre é possível. Tive de abandonar dois mestrados.
Tenho de saber gerir o limitado tempo de explicações...
De dar o melhor possível aos alunos que me procuram.
Todos trazem problemas diferentes.
Cada pessoa é única. Tem uma vida diferente.
Há soluções para todos, mas nem sempre gostam delas.
Entre o "não gostar" e o "não servir"... há uma grande diferença.
Não gosto de ter de pedir sacrifícios a quem não os quer fazer.
O verdadeiro problema está na palavra "querer".
Quem sabe o que quer luta por isso.
E luta até não poder mais...
Desisti dos mestrados porque em ambos passei do ponto do "não poder mais".
Mas lutei.
Luta inglória...
Aprendi várias lições de vida.

De todos os casos complicados que me aparecem todos os anos, alguns têm soluções simples, mas as pessoas não gostam delas.

Que posso eu fazer? Procurar outras complicadas?

Eu há muito tempo que sei que isso não é solução.
Não gosto de ser o navio que passa, e deixa o mar sempre igual.

---

http://natura.di.uminho.pt/~jj/musica/html/delfins-aoPassarUmNavio.html

Só para que conste...

Bem, quero informar que não fui visitado por um único viajante no tempo e que de facto, fiquei com mais alguns danos psicológicos.(ver post de ontem)
Vou para ali trabalhar...
Até amanhã.
Viajantes no tempo sem qualquer consideração...

E se... uma destas fosse verdade?

Vi recentemente mais um vídeo no youtube de um alegado viajante no tempo.
Este alegadamente viajou até ao ano 6000.
Custa assim tanto levar um smartphone e fazer uns vídeos decentes nessas viagens? [certo... isto é mesmo credível ]
E já agora partilhar no youtube...
Se algum viajante no tempo quiser visitar-me, amanhã sexta-feira, 19 de Janeiro de 2018, pelas 23h55m estou em casa, no meu quarto, a escrever no meu blog, ou a fazer qualquer coisa que me causará danos psicológicos (portanto, até sugiro e agradeço a visita).

Ferramentas de apoio à decisão...

Andando eu frequentemente com uma calculadora programável à mão.
Tenho calculadoras programadas com vários algoritmos probabilisticos.
Não, ainda não sei ganhar o euromilhões...
Mas coisas como intervalos de confiança ou testes de hipóteses já vêm nas calculadoras científicas e programáveis actuais  e têm sido mais úteis do que eu previa.
Prever o futuro com uma certa margem de erro é possível.
Se gosto de ter de recorrer a isto?
Por vezes sinto-me a fazer batota com a vida...
Por outras penso "que se lixe", a vida já me pregou tantas.
Mas o verdadeiro graal será um dia conseguir usar matemática para manipular o futuro.
Isso tornará o artista num deus ou num criminoso.
E nesta fase da vida, eu olho para ambas as opções da mesma forma.
Um totoloto ou euromilhões seria bem vindo.
Mas quero que os idiotas que tiveram a brilhante ideia de roubar 20% de um prémio para o estado morram!
O estado português não merece e considero esta "taxa" um roubo!
Uma pessoa paga sempre que joga, mesmo que não ganhe nada. E quando ganha tem de dar UM QUINTO ao estado?

Já não basta o que a pessoa paga em tudo o resto? IRS, IVA...
Mas que raio de sociedade é esta onde o próprio estado é ladrão!

Só mais um...

As pessoas que lêem este blog e o ZonaExacta já devem ter percebido que tenho preferência por falar da Matemática que não se ensina nas aulas...

O que não faltam por aí são sites, blogs, canais do youtube com todo o tipo de materiais.
Não me apetece ser "apenas" mais um.
O verdadeiro problema de ser explicador é que sou um mero "tapa buracos".
Detesto que me cheguem pessoas desmotivadas e desmoralizadas.
E destas ainda detesto mais as que me mentem porque parece bonito.
Faço uma pergunta, as pessoas desmascaram-se, nem têm noção disso.
E eu percebo o respeito que têm pelo meu trabalho.
Muito obrigado.

Good one

O Futuro ...

Todas as profissões têm dias bons e dias maus...
Bons e maus profissionais.
Bons e maus colegas.
Separar uns dos outros não é tarefa fácil.

Dar explicações está bem longe de ser a minha profissão de sonho, mas foi onde a vida me trouxe... e tento mesmo o melhor que posso.

Hoje em dia tento filtrar preguiçosos, e pessoas que só querem explicações para não ter de estudar em casa, mas de vez em quando há um que escapa ao filtro.

Pessoas que não gostam de Matemática... vade retro...
Não sei mesmo se consigo aguentar isto por muito mais tempo.

Decisões difíceis...

"Ás vezes as únicas opções que tens são más, mas mesmo assim tens de escolher."

A frase veio do próprio personagem Doctor, num episódio de Doctor Who.(Série 8 episódio 8...desde 2005)

É uma série... É ficção, mas é bem verdade. Já por várias vezes estive numa situação destas.
Escolher a opção menos má, não é tarefa fácil.

E esperar que os outros compreendam, ainda menos.
Esses só têm uma coisa a perceber: quem teve de tomar a decisão, fui eu!

Erros que se repetem...

Somos humanos.
Comentemos erros...
Repetimos os mesmos erros... e só "acordamos" depois de os cometer.
Cometemos novos erros...
Até somos reconhecidos pelos nossos erros.
Há quem nunca reconheça e nunca admita os erros que cometeu, nunca se emende... prejudicando as pessoas à sua volta.

A capacidade de não repetir alguns, torna certas pessoas em seres superiores.

Eu também cometo... e repito erros. Pode ser que um dia aprenda...
Pode ser que um dia me aproxime da superioridade.

Ossos do ofício (VIII) : os limites do que se pode fazer

É́ difícil ajudar quem não quer ajuda.
"Eu só tenho explicações por vontade dos meus pais".
"Tenho explicações porque não estudo em casa"
(E outras que não quero recordar)
Até onde é que se pode ir?
No passado, professores a quem eu pus uma dúvida e me responderam com você deu na cadeira 'X' rapidamente caíram na minha consideração. Dei-me ao trabalho de confirmar ou que tal assunto não constava de tal cadeira, ou pior, que tal cadeira não existia há anos... fizeram-me deixar de confiar neles para esclarecimento de dúvidas.
E até hoje em dia, continuo a considerá-los péssimos profissionais.
Aqui, o problema é outro: como se conquista a confiança de quem nunca confiou em nós?
A resposta é simples: "explicações não são para quem precisa, são para quem quer"...
Porque eu não posso nem quero ter de me impor.
Por vezes, tenho mesmo de perguntar: "Confias em mim?".
E não é um "sim" da boca para fora que me convence...

E pronto... ninguém sentiu a minha falta.

Depois de uma experiência "social" de ter a minha conta facebook fechada por uma semana, tal como previsto...
Voltei a ligar a minha conta facebook que esteve desactivada.
As únicas pessoas que sentiram a minha falta no facebook foi porque precisaram de mim para resolver problemas de Matemática.

Obrigado por confirmarem o que eu já sabia!

Fora da net ainda fui ver o Star Wars - Episódio VIII.
Prefiro não comentar o filme.

Vou para ali resolver uma pilha de exercícios e pensar na vida, no futuro.
Até amanhã.

Isto serve para...?

Uma das perguntas mais frustrantes que se pode fazer a um professor de Matemática.
Bem, eu sou mais matemático do que professor, e muitas das vezes até consigo mostrar para o que é que serve.
Mas... que ganho eu em mostrar a quem na verdade não está interessado?
Para provar que eu sei?

Não sou como o idiota (se se sente ofendido tenho coisas piores para chamar) que um dia me disse "Isso está errado porque tenho mais experiência do que tu"... (quando na verdade o meu trabalho estava correcto).

Tentar com isso cativar o interesse?

A sério?

É óbvio que prefiro pessoas com capacidade de raciocínio e que percebam que não estou a fazer perderem o seu tempo.

Para que é que isto serve?
A curto prazo, para passar uma disciplina.
A longo prazo... se a vida for generosa, a vida vai te mostrar.

Episódio frequente...

Dia cansativo.
Perdi o autocarro...
Ás 23h25 tentam ligar-me.
O meu telemóvel não reconhece o número...
Mas o número é-me familiar.
...Não estou mesmo a ver quem é.
"Boa noite. Se não é urgente, pode ficar para amanhã?"
Desliguei guardei o telemóvel.
Esperei pelo autocarro das 00h15m enquanto pensava no futuro.

E se um dia...

Eu fechasse o facebook, deixasse de escrever por aqui...
Sentiria a minha falta?
E se um dia eu deixasse de dar explicações?
Os meus explicandos sentiriam a minha falta?
(os que pagaram adiantado de certeza que sim...os outros simplesmente arranjariam outro)

A mais pura das verdades é que eu sou uma opção.
"Atura-me" quem quer.
É importante ter noção disto.
Até me permite construir alguns modelos matemáticos, e ainda simulá-los em computador.

Eu dei uma semana de férias à minha conta de facebook, mas as páginas de explicações e a minha página de fãs (podem rir... já cheguei aos 9 fãs!) , continuam a ser mantidas.

Vou tentar despachar trabalho atrasado...
Realisticamente, ninguém vai sentir a minha falta.

E ao terceiro dia...

Não tive férias...
Não as quero.
E mesmo assim...
Tenho trabalho atrasado.
Estou preso pelas responsabilidades que assumi.
Sinto-me...vazio.
Escravo de um trabalho que por vezes é frustrante e desmoralizante.
Mas que tem a virtude de desligar-me do mundo real.
A verdadeira dúvida é se para o ano arranjo forma de tirar um ano de "sabática" de explicações...

As prioridades erradas...

Não, não estou a falar das prioridades das operações matemáticas!
Falo das prioridades da vida.
Ter as prioridades erradas ou todas trocadas, é, infelizmente, bastante frequente. Em explicações, costumo recusar estes os casos de quem alegadamente é estudante, mas passa mais tempo noutras actividades.

Mas, e fora de explicações?
Fora de explicações... algumas destas pessoas já me meteram em sarilhos.
De vez em quando, olho para tudo aquilo em que estou metido e estabeleço uma ordem... o tempo é um recurso limitado, como já devem ter visto, pela regularidade das minhas publicações aqui.
Muitas delas são agendadas, escritas num autocarro, num café, num intervalo.
Como poderão ter-se apercebido pelo texto anterior, o meu trabalho é meio solitário. Uma forma de manter (alguma) sanidade mental é mantendo-me ocupado, e com algumas prioridades.
Este texto está a ser escrito no meu smartphone, na minha viagem Camacha-Funchal.
Olhando à minha volta as outras pessoas que têm smartphone na mão, estão com phones , ou a trocar mensagens, ou mesmo a jogar qualquer coisa.
(parece que dizer auscultadores é retro ou para velhos-portanto, sou velho).

Há 20 anos neste mesmo percurso... eu programava calculadoras ou lia um bom livro.
Longe de imaginar que nesse mesmo ano todas as minhas prioridades seriam reordenadas, graças a problemas de saúde.
Graças a essa alteração de prioridades... por várias vezes a minha vida se tornou um inferno (porque o mundo está cheio de pessoas que só conhecem o umbigocentrismo).
E deixei de dar satisfações para as minhas acções.
A saúde está em 1º lugar.
...
Salvo raríssimas excepções.
O que é que faço a quem insiste em não respeitar as minhas prioridades?
Nada mais simples: afasto da minha vida.

Já sei que não vou gostar disto em 2018...

Quando decidi me dedicar a explicações a tempo inteiro, houve uma ou outra coisa em que não pensei...
Aquela que na verdade me sai mais cara todos os anos é ter de me despedir de pessoas com quem trabalhei meses, ou anos.
Pagam-me para dar explicações, não para ser amigo das pessoas.
Bem... eu (ainda) não sou uma máquina.
Gosto dos meus explicandos ( não é pouco profissional... pouco profissional é nem se preocupar ).
Hoje em dia, existe a internet. E sempre que possível, acompanho-os à distância.
São os meus "colegas de trabalho".
Costumam vir com "prazo de validade"... o dia em que vão embora.
E 2018 não vai ser diferente...
Não escrevo estas linhas muito animado.
Quero que todos tenham sucesso.
Que cheguem longe.
A vida tem regras... e eu sou apenas uma pessoa que está de passagem nas vidas de cada um.
Não gosto de ter de dizer adeus.
:|
Tenho de arranjar uma forma de ganhar a vida em que não tenha de contactar com pessoas...

Olá 2018

E pronto. Estou em 2018, frente ao computador... tal como no fim de 2017.
Eu preciso de outro tipo de vida.
Vamos lá ver o que me reserva 2018.
Venha lá... sem medo.

---