O voo começou a sofrer sucessivos atrasos até que ficou remarcado para as 9h30m sem que nunca me tivessem dado justificação para tal.
Mau tempo? Alguém acordou tarde?
Entrámos no avião, que partiu em direcção à Madeira. Passou cerca de hora e meia quando se ouve o comandante avisar que não era possível aterrar devido ao mau tempo.
O avião andou às voltas e passados 15-20 minutos fomos avisados de que o avião aterraria no Porto Santo. Não foi possível aterrar no Porto Santo, e regressámos a Lisboa.
A partir daqui foi o caos.
Lá pelas 13 horas, ao chegarmos a Lisboa deram-nos um “voucher” de 16 euros para a alimentação que só podia ser utilizado no aeroporto, e disseram-nos para aguardar informações.
Pouco depois, encontramo-nos com passageiros que iam num voo do Porto para a Madeira, que tiveram a mesma sorte e foram desviados para Lisboa.
Pelas 17 horas ninguém tinha informações e alguns passageiros eram bolas de ping pong nos balcões da TAP.
Estava eu na fila para o balcão de informações quando de repente noto imensa gente a se juntar, entre as quais algumas pessoas que reconheci do avião:
Uma funcionária da TAP que só falava baixinho começou a fazer a chamada dos passageiros...
[Certo...as informações devem ter sido só para alguns!]
Várias vezes interrompeu a chamada, saiu “para apanhar ar”, recebia telefonemas, perdia-se a conversar com outros passageiros... por várias vezes pediu 2 filas, uma para quem “queria ir amanhã”, e outra para “quem queria ir hoje”. (Claro... as pessoas marcaram voo para o dia 17 porque queriam ir no dia 18).
A ideia era meter os passageiros nos lugares vagos de outros aviões.
Estavam ali pessoas de pelo menos 2 voos.
Algumas pessoas simplesmente desapareceram. A chamada parou muitas vezes a meio e recomeçou, o que originou os protestos de algumas pessoas que nunca ouviram os seus nomes. Não esqueçamos que a funcionária falava baixinho e as pessoas podiam estar lá que não ouviam...
Outras estavam na fila para informações, e por isso nem faziam ideia do que se passava.
Em suma, a organização era péssima.
Algumas pessoas começaram a protestar. Alguém da TAP chamou a polícia para controlar a situação e acalmar os ânimos..
Ao fim do dia, lá pelas 20h00 acabaram as vagas para os voos do dia, e mais uma vez foi pedido que se fizessem duas filas: uma para quem queria ir para lista de espera, e outra para quem estava disposto a ir no dia seguinte.
Eu já estava tremendamente cansado e a precisar de um banho... decidi esperar pelo dia seguinte. Foi-me dado um bilhete, com a garantia de que o check-in já estava feito e que quando chegasse à Madeira, teria as minhas malas.
Mandaram-nos para o balcão de informações onde receberíamos um voucher para passar a noite num hotel.
Esperei cerca de 2 horas. Fui trocando mensagens no facebook e por sms.
Passei a noite no hotel, e no dia seguinte era o 1º na fila da porta de embarque. Fui barrado: havia qualquer coisa mal no bilhete (faltava um número).
Tentaram encontrar os meus dados no computador... Eu avisei-os de que haviam várias outras pessoas na fila na mesma situação que eu. Tentaram ligar para um responsável.
Disseram-lhes que tinha havido falha informática e por isso faltava o tal número... e fomos autorizados a embarcar.
Ao chegar à Madeira, ninguém tinha as suas malas!
Entregámos uma reclamação.
Até hoje ainda espero as minhas malas..
2 comentários:
Wow... mas que viagem atribulada! Feliz 2011! =)
Nem me espanbto mais com o descaso da TAP, ha mais de 8 meses tento sem sucesso remarcar um voo, ou ter reembolso ou ainda um credito de um bilhete ja pago em sua integralidade que nao foi usado. Os funcionarios me respondem mal oras diziam ser impossivel o reembolso, noutras que eu poderia usar o bilhete até abril, depois até junho quando desisto de tentar um reembolso ou credito e aceito remarcar para junho me informam que nao posso que so posso remarcar para abril e a novidade do reembolso seria de pouco mais de R$ 100.00.
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