Problemas desta solução:
- Os alunos com calculadoras sem modo exame, têm de comprar máquinas novas (note-se que não são propriamente baratas, e que muito provavelmente têm telemóveis "mais potentes" que as calculadoras)
- Abre-se um precedente. Vamos obrigar os alunos que já têm uma tecnologia a adquirir outra só por causa de um "upgrade". Obrigar os alunos a adquirir uma calculadora gráfica já é algo que me custa a engolir...
- Não há garantias de que os modos exame das diversas calculadoras, das várias máquinas não venham a ser "hackados"
Assim, tornar as pessoas dependentes de um software, de uma marca ou modelos específico de tecnologia também não é bom.
Em exame, o que deve ser avaliado é o conhecimento, e não a capacidade de seguir "receitas". "Receitas", podemos e devemos delegar para a tecnologia...
Em vez de um software, ou uma calculadora é preferível garantir que o avaliado tem conhecimentos e é capaz de resolver problemas independentemente da tecnologia que tem à mão...
Um exame de Matemática bem feito garante que não é o facto de um aluno ter ou não uma calculadora cheia de cábulas,ou de dominar ou não um certo software capaz de mil e uma coisas que vai ser decisivo na avaliação.
Gosto da ideia do modo exame, mas não gosto da ideia de obrigar os alunos a largar a calculadora que têm para terem de obter uma com modo exame, ou qualquer outra tecnologia futura.
Não gosto mesmo nada de não haver garantias do "não-hack" dos modos exame!
O primeiro e o terceiro ponto fazem-me preferir a solução actual dos exames de Matemática A: dois cadernos- Um com calculadora e outro sem.
É o menor dos males, mas se houver uma solução melhor, será certamente bem-vinda.
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