Já li tanto disparate que me faz perguntar-me se quem os escreveu leu o mesmo programa que eu.
Acusações sem qualquer fundamento...
Eu seria o primeiro a opor-me se o objectivo fosse tornar o ensino básico num sistema bourbarquista, porque não o considero assim tão didáctico.
O sistema bourbaquista é muito bom para alguns matemáticos profissionais e muitos académicos das ciências exactas, mas está longe de ser o melhor quando se trata de sistema de ensino.
Antes de ler qualquer texto que opine sobre o novo programa, convém ler o programa, e já agora, formar uma opinião sobre ele.
Depois, quando se llê um texto que se opõe ao novo programa, convém ter em conta quem o escreveu.
Se foi alguém que esteve associado ao anterior programa, convém ler o texto com alguma suspeita.
Mesmo que o autor tenha razão em alguns pontos, convém não esquecer as falhas do programa anterior.
Um programa que na teoria era uma coisa, mas na prática trouxe-nos alguns desastres.
O rigor, a memorização e a compreensão devem fazer parte do ensino da Matemática.
Acho ridículo ver a fórmula fundamental da trigonometria ou a fórmula resolvente (das equações polinomias de 2º grau a uma incógnita) num formulário para o exame nacional de Matemática do final do ensino básico.
Essas coisas são para se saber! Não para serem dadas em formulários!
Não são coisas monstruosas nem de memorização difícil, nem mesmo de compreensão transcendente para um puto de 14-15 anos!
Existe um meio termo, mas olhando para os últimos anos, parece-me que o objectivo é só compreender/ perceber, mas ficar pouco ou nada na memória, portanto, ao que parece, saber muito pouco.
Se é isto que defendem, desculpem lá, mas os senhores não passam de uns palhaços e peço-lhes que não voltem a este blog.
Está bem.. a última linha é capaz de ser exagerada! Não é possível impedir pessoas específicas de lerem o meu blog.
Até à próxima.
Sem comentários:
Enviar um comentário