terça-feira, 23 de abril de 2019

A lei de Paulo (2)

Recentemente, em vésperas de frequência, uma explicanda, pediu-me algumas explicações em horário diferente.
Depois de marcadas, recebi mensagem. Tinha de ser num centro comercial porque ela "não gostava da rua..." (hã?! Nem a explicanda nem a sala são "novas")
Naquele dia em particular, eu tinha mesmo de ficar no meu escritório de explicações.
Mas esperem lá! Eu dou explicações num escritório e não na rua. Respondi que não podia sair dali e que dou explicações naquele lugar há anos, que o lugar era seguro.
Recebi a resposta que se as explicações eram ali ela não ia aparecer.

Em vésperas de teste...
Alguém vem-me com esta conversa, que mais ninguém tem?

Olhei para o quadro e para uma pilha de folhas cheias de esquemas e cálculos e lembrei-me do meu tortuoso percurso até àquele dia.

Ok, se a prioridade não é a Matemática, e não confia em mim quando digo que o local é seguro, só tenho uma coisa a fazer: cancelei todas as explicações e 'dispensei' a explicanda de vez.

Prioridades erradas + impertinência = procura outro (o que não faltam são explicadores).

 É outra das minhas "leis".
PS: Sinceramente, eu trabalho ali há quase uma década.
No piso de baixo, funciona um escritório de advogados.
Nunca houve problemas de segurança para os meus explicandos, e eu nunca poria ninguém em risco.
Foi a única pessoa que tentou colocar o local em questão, e ainda teve a lata de transmitir aos colegas que eu não aceitava mais explicandos porque "estava cheio".
Chama-se a isso manipulação. Afinal a 'dispensa' já era merecida há vários meses.

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