Antigamente enquanto circulava por aí, andava sempre com um pequeno bloco, onde tinha o cuidado de anotar alguns cálculos e ideias, pois há ideias que apenas ocorrem uma vez na vida.
Hoje em dia, tenho um bloco de folhas A4 quadriculadas, folhas brancas e uma grande baguete onde vou metendo as folhas escritas.
Não sou o maior fã das capas de argolas. Comem muito espaço. Por outro lado, as baguetes não são tão práticas como as capas quando se trata de juntar folhas ao monte. Mas continuo a usá-las.
Recentemente acabei a ter de refazer as deduções das equações das cónicas (aquelas deduções que tenciono apresentar aqui) no intervalo de explicações numa mesa de café.
Na verdade, há anos, quando fiz isto pela primeira vez, embora o raciocíno tenha sido, grosso modo, o mesmo, existem pequenas diferenças que acabaram por me dar ideias para outras coisas.
Por outro lado, não passa de uma série de cálculos que qualquer pessoa com os conhecimentos mínimos conseguirá fazer.
Eu vou tentar manter "conhecimentos mínimos" como qualquer coisa ao nível do nosso ensino secundário completo, com Matemática A toda.
Por falar em Matemática A... eu disse que não ia, nem vou comentar os exames de Matemática do ensino secundário, mas isso não me impede de fazer um pequeno comentário a um comentário que li sobre o exame da primeira fase:
Se se "contesta" o aparecimento de uma equação trigonométrica num exame de final do ensino secundário, também se pode contestar o aparecimento de potenciais equações de primeiro e segundo grau ao longo de todos os exames.
Se calhar se se lembrassem de por um produto interno no exame nacional também teríamos muita gente indignada não?
Façam-me mas é o favor de não ser ridículos...
Qualquer dia não se devem usar as letras do alfabeto porque foram ensinadas no ensino primário...
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