Muitas das observações que fiz na primeira versão são também válidas para esta, nomeadamente, que se trata de um caso particular da fórmula da distância de um ponto a um hiperplano, e portanto, esta dedução é facilmente adaptável para esse caso geral...
Seja Ax + By + C = 0 uma equação de uma recta s do plano, e P(xP ,yP ) um ponto exterior a essa recta. A distância de P a s é o mínimo da função
quando (x,y) é um ponto pertencente à recta Ax + By + C = 0.
Estamos em condições de utilizar o método dos multiplicadores de Lagrange: Para
o ponto (xs,ys) que minimiza D existe um valor λ ∈ ℝ tal que
onde g é a função g(x,y) = Ax + By + C.
Ou seja, nesse ponto, temos:
Atendendo à natureza do problema não podemos ter A e B simultaneamente
nulos, portanto um deles é necessariamente não nulo. Sem perda de generalidade
suponhamos que o coeficiente não nulo é B.
Dividindo as duas últimas equações temos:
Um olho mais atento, e com alguns conhecimentos de geometria analítica notará que esta é a equação verificada pelos pontos da recta perpendicular a s que passa por P.
Consequentemente o ponto P′ de intersecção entre estas duas rectas, é o ponto
de s que minimiza D.
As coordenadas do ponto calculam-se facilmente (deixo como exercício para o
leitor que goste de fazer contas).
E portanto a distância do ponto à recta, é o valor de D em P', ou, por outras palavras, é a distância de P a P′, ou seja
(Observe-se que é dito: "...para o ponto que minimiza...").
1 comentário:
Olha que engraçado...
Imensas visitas a este post mas ninguém gostou!
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