Resolvendo problemas com a biblioteca PNGwriter

A função f(z)= z³-1 tem como raízes os números complexos 1, -1/2(1-i√3);1/2(-1+i√3), que podem ser obtidos pelas fórmulas de De Moivre
O fractal que normalmente se encontra à esquerda, no logotipo deste blog, é um fractal de Newton associado a esta função.
Recentemente tentei recompilar alguns ficheiros C++ antigos no meu computador (linux) actual.

PNGwriter é uma biblioteca gráfica que uso há imensos anos para gerar ficheiros PNG

Bem, investigando a pasta /usr/local/bin percebi que o problema era simples: o ficheiro que agora se chama libPNGwriter.a, há anos atrás chamava-se libpngwriter.a.
Resolve-se também de forma simples:


E o programa já compila e corre:


Não vou partilhar o meu ficheiro C++ (com sorte, partilho um dia, antes de morrer), apenas partilhei o meu procedimento para quem tiver o mesmo problema com as versões mais recentes da biblioteca PNGwriter, mas posso partilhar o ficheiro PNG que ele gerou:

Se houver alguém interessado numa versão maior, pode clicar na imagem.

Não me sinto muito inspirado para escrever uma mensagem de Páscoa, mas cá vai:
Boas Páscoas a todos os leitores deste blog!

Brainiac

Linux, Calculadoras, não sou informático, mas sou homem de ciências.

Ao escrever estas palavras estou anormalmente cansado.
Cansado... fisicamente, mas também psicologicamente.
Hoje vou mudar de assunto e falar do que fiz recentemente ao meu portátil.
Removi o disco rígido que veio com o computador, e pus outro, maior, com o dobro do espaço e instalei só o Debian 9 ( Para quem não sabe, é um linux)
Uso Debian desde 2004.
(Sim, isso mesmo, o Windows desapareceu de vez da minha vida)
O problema de um mundo sem windows está nas minhas calculadoras.
As actualizações de sistemas para as  máquinas fx 9860GII-SD e CG20 foram feitas para correr em Windows.
O software de programação em Lua para a TI-Nspire foi feito para correr em Windows.
E agora, como se descalça esta bota?
Não tenho problemas em programar e enviar software para as casio, graças a ter uma calculadora com cartão SD e à outra ser reconhecida como pen ao ser ligada ao computador.
O problema das actualizações de sistema é que ainda tem de ser pensado. Terei de arranjar uma máquina virtual Windows para essas coisas?
Posso sempre repor o disco original em caso de urgência, mas eu preferia que começassem a criar formas de actualização independentes da plataforma que se usa.

Por falar em calculadoras, tenho ouvido algumas coisas engraçadas.
Tenho alguns problemas quando os alunos usam programas que fazem tudo passo por passo sem fazer ideia do que fazem.
Eu já escrevi programas que fazem coisas dessas, mas não passo para os meus alunos para evitar desleixo e chatices.
Se eu programei ... garanto que sei fazer à mão.
Proibir o uso de calculadoras programáveis com medo de cábulas é meio anedótico. Num bom teste as cábulas escritas numa calculadora não fazem diferença... E o bom aluno dificilmente as usa.
Um teste em que o uso de uma calculadora cheia de cábulas faça diferença deve ser considerado um mau teste.

Não gosto muito que os alunos fiquem dependentes de cábulas... demonstra algum desrespeito pela área do conhecimento.
(quanto ao desrespeito pelo sistema de ensino... não vou falar disso)

Também não acho piada a calculadoras não programáveis porque no fundo, são calculadoras que não são personalizáveis.

No final do século XX e no século XXI, saber programar deve ser tão importante como falar uma segunda língua.
Lembro-me de muitos comentários idiotas de muita gente ao ver os meus programas de calculadora.
Não, não sou informático. Não sou nem nunca quis ser um.
Gosto que as minhas máquinas "me obedeçam" e me facilitem a vida.
Sou e sempre fui um homem de ciência(s).

Assim sendo, não é difícil compreender que, sendo eu matemático, prefira dar explicações de Física ou mesmo Físico-Química em vez de por exemplo, MACS.
Entre um aluno que típicamente, fugiu de Matemática e um que prefere ciências... prefiro o segundo.
E ponho Matemática B quase no mesmo barco.

A partir de Agosto, vou passar a "escolher" os alunos.

Alunos desinteressados, a mim também não interessam.
[Que raio de aluno procura explicações se não tem interesse?]

Boas Páscoas.

futuros proibidos

Por vezes passa-me pela mente a ideia de tirar um doutoramento.
Mas as minhas memórias, a minha saúde, a minha idade e a minha conta bancária, fazem-me cair em mim, e passa.
Prometi-me a mim mesmo.
A mais feia das verdades é que o ensino superior tem (muita) gente que não devia lá estar, e obviamente não falo de estudantes. (Ontem falei de limpeza de balneário...)
Também é verdade que não preciso de estar inscrito em sítio nenhum para aprender.
Nos últimos anos tenho aprendido sozinho, através de livros...
Regressar ao ensino superior? Só mesmo se eu perder o que me resta de amor próprio.
Não vai acontecer!
É um futuro proibido.
Aliás...para mim, são futuros proibidos.
Para mim, acabou. Resta-me a esperança de contribuir para o futuro de alguns jovens.
E de eventualmente também com os meus relatos, contribuir para que alguma coisa mude nas instituições de ensino superior.

Acabou...o que é que a vida ainda me reserva?... É bem difícil ver...

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• 28/05/2011 - Jogo psicológico
• 13/10/2011 - E tudo o vento levou

Passados 7 anos... recordo como se fosse hoje... Nunca mais!

Limpeza de balneário

Desde a minha licenciatura que tenho noção de que o ensino superior precisa de uma limpeza de balneário.
Frequentando mestrados na fcul e fctunl, passou a convicção.
Já devem ter lido por aqui a frase
"Isso está errado porque tenho mais experiência que tu."
(certo... em Matemática... esta foi-me dita na fac. Ciências e tecnologia da Univ. Nova de Lisboa)
ou
"Em Análise não se usam teoremas da Álgebra."
(Esta veio da fac. Ciências da Universidade de Lisboa)
...
Não foram casos isolados, há outras. Algumas piores, e muito provavelmente já as escrevi por aqui.
Na vida recordam-se dois tipos de professores. Os bons e os maus.
Tenho tentado não repetir o que aprendi com os maus.
Em explicações não aceito casos pelos quais nada posso fazer...

Mas mesmo assim, o amargo sabor da "derrota" teima em visitar-me.
Porque o sucesso não depende só de mim.
Por vezes pergunto-me "que mais posso eu fazer?".

Se eu puder fazer alguns alunos evitar alguns 'sósias' das personalidades que encontrei... eu faço.
Pelo menos até a tal limpeza ser feita...
(A mim, ninguém devolve o tempo que perdi... )

Férias da Páscoa 2018

Não gosto de férias...
Nos meus tempos em Lisboa, as férias eram tão curtas e tão cheias de trabalho que evitava regressar à Madeira.
Hoje em dia, deixo explicações marcadas para os casos mais sérios e voluntários.
Férias?
Penso nisso depois de ter fonte de rendimento na minha reforma, visto que "reforma", não devo ter e não me apetece ficar dependente de outras pessoas.

Isaac Newton e eu

De todos os génios da história, aqueles que mais admiro são Arquimedes de Siracusa, Sir Isaac Newton,Leonard Euler, Karl Gauss e Albert Einstein.
Em primeiro lugar porque gostavam das mesmas coisas que eu...
Mas no caso de Newton, o que fez foi tão grandioso... que mudou completamente a ciência.
Para além das notas biográficas em vários livros que fui lendo ao longo dos anos, séries de TV como por exemplo Cosmos (2014), episódio 3... e também o 5, sei hoje muito mais sobre Newton do que aprendi em qualquer curso que frequentei.

Tirando o pequeno pormenor de eu não ter descoberto nada interessante, tenho algumas coisas em comum com ele.

Isto de fazer viagens de autocarro onde toda a gente está agarrada ao telemóvel...inclusivamente eu, que estou a escrever isto e a agendar para a meia noite do dia 24.
Não gosto...
Cada vez gosto menos.

Por outro lado, eu sempre fui um caso isolado, não tenho muitos amigos para "chat"ear com o telemóvel.
Aliás, tenho a nítida impressão que algumas pessoas simplesmente me aturam. Não façam isso...
Se não querem me aturar... não me aturem. Gosto de pessoas honestas.
Penso que sou daquelas pessoas que as pessoas só sentem falta quando precisam, e infelizmente já estou habituado a isso.
Acredito que Newton tenha tido uma fase destas depois do desentendimento com Robert Hooke...
Mas estamos no século XXI e eu sou um peixe fora de água,
Bem... tenho um blog para quem quiser ler o que tenho a dizer.
E parece que ultimamente, vocês, leitores têm aumentado consideravelmente.
Obrigado por passarem por cá!

Perdi... outra vez.

Já perdi muitas batalhas ao longo da vida.
Aprendi a lutar nas guerras que valem a pena.
Desistir é sempre uma opção.
Sentir a dor de perder uma batalha, recorda-nos que ainda estamos vivos.

A dor é o sentimento mais honesto que existe.
Por perder uma batalha, não se perde a guerra...
... não?
Estou cansado de perder.

Quero ganhar batalhas e vencer a guerra.
Não me meto nessas coisas para perder.
...
A batalha está perdida.
A guerra também.
Sobrevivi.
Não volto a uma guerra assim.

Sobram-me as memórias, as dores e os danos...
Até nascer um novo dia

Carlos Paulo, 2011

Uma opção

Eu sou uma opção.
Quando um aluno procura um explicador e vem ter a mim e não a outro, tomou uma opção.
Quando escolhe outro e não a mim, tomou outra opção.
Não gosto de imposições.
Na minha licenciatura a Universidade impôs-me 6 cadeiras com o nome de 'opção'.
Opções impostas não são opções!
São imposições.
O problema é que constam do meu certificado de habilitações como "opções" e não foi pouco frequente eu ter de explicar que aquelas "opções" não foram minhas, e que a as àreas daquelas cadeiras não me interessavam.
Os próprios "seminários" foram-me impostos, e também, mais do que uma vez, tive de os explicar.
E são uma das razões porque aquela instituição de ensino superior deixou de ser opção para mim, mesmo vivendo eu numa ilha e sendo aquela instituição a única de ensino superior público na região.
Gosto que as pessoas possam escolher.
Toda a gente devia poder ter a opção de sair daqui para estudar onde quiser!
... Eu sou uma opção.
Atura-me quem quer. Se quer.
E se quer, confia nas minhas instruções.
Se não quer, pode ir embora.
Há coisas mais importantes que dinheiro.
Muita gente morreu por essa coisa chamada 'liberdade', que deu às pessoas o direito de escolha.
Se não quer me aturar... pode ir embora. Tem essa opção.
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Nota do autor
Recentemente o estado português decidiu que licenciaturas pré-Bolonha e mestrados actuais seriam equiparados em concursos publicos.
Só agora? Por mim todos os licenciados pré-Bolonha deviam ser indemnizados por esta década de discriminação artificial provocada por (más) decisões.
Bolonha é uma burla! Ou como eu prefiro lhe chamar: o processo de Burlonha. 

Inteligência Artificial...(I)

Hal 9000 (2001)
Skynet (Filmes Terminator)
The Matrix (Filmes Matrix)
Brainiac (DCAU)
Lore (Star trek - the next generation)
David (Prometheus/Alien Covenant)


São alguns exemplos onde a inteligência artificial correu mal.
O recém falecido Stephen Hawking alertou-nos.
Pessoalmente... não quero saber.
Até chamei Brainiac ao meu "primeiro" projecto na Área...

"Porque me aturas?"

Por vezes pergunto-me porque é que as pessoas lêem o meu blog.
Porque têm explicações comigo se estão-se nas tintas para o que eu digo?
Porque me seguem online se não me ligam nenhuma...
Ou porque não me seguem? Não gostam de mim?
Porque me aturam se na verdade, não gostam de mim?
...
Porque me aturas?
Atura-me se quiseres...
Atura-me se precisares.
Se não és meu amigo,ou minha amiga. não precisas de passar por cá.
Se eu gosto de ti mas tu não gostas de mim...
Não tens de cá vir.
Não me desapontas.
Desapontas-me se vens obrigado/a.
Este blog é público... lê quem quer.
Já não sou jovem... escrevo para exorcizar demónios.
Para comunicar ideias.

Para quê escrever para quem não me quer ler?
Aqui sou livre...
Aqui lês se queres.
Atura-me quem quer...
Se não queres, não me atures.
Sê livre.

Faleceu alguém importante em ciência.

Nesta semana faleceu Stephen Hawking...
Vi muitas citações que lhe foram atribuidas.
Curiosamente houve uma que até já antes vi atribuida ao Jô Soares...
(Ainda) não vi o filme "A teoria de tudo".
Conheço alguns dos trabalhos dele. Vi-o entrar no Star Trek - the next generation e várias vezes na série The Big Bang Theory como ele próprio.

Tendo abandonado (definitivamente) a vida académica e não sendo eu actor, não esperava vir a conhece-lo... alguma vez na vida.

Esta citação... duvido que seja dele. Já a vi proferida por muita gente.
A mim preocupa-me porque na verdade... só me procura quem precisa de explicações e mesmo assim, muita gente quer explicações mas não quer seguir as minhas instruções...
Bem, não posso ser eu a mudar aquilo que sei que funciona.
Eu, posso fazer muitas coisas, mas... aos 40 anos. Diminuir-me? Impor-me?...
Nããã.

Lá sábio, o homem era, mas duvido que tenha dito isto.

https://www.pensador.com/frases_stephen_hawking/

Brainy first steps

...ele também responde se eu o tratar por Brainy :)

Brainiac - a minha versão.

Brainiac, Brainy, ... é um projecto que comecei há tempos em linux. A ideia é ser um bot/IA/mordomo... um pouco como o Jarvis no filme Ironman.
O nome 'brainiac' é uma homenagem ao conceito da série animada do superman dos anos 90, e não bem ao personagem da BD(DC comics). Tanto na BD como nas séries animadas, Brainiac é um vilão. O único personagem 'bom' é Brainiac 5, um seu descendente.
O meu, ... é suposto ser simpático e seguir instrucções... e...bem... dar-lhe 'vontade própria' é algo que tem de ser bem pensado.
Não quero criar um vilão destruidor de mundos :)
Um hobby que vai sendo feito entre explicações de física, matemática, estatística... escrita de histórias, estudos meus.
Sou um homem de muitos talentos. Mas acima de tudo, matemático.

Este Brainiac vai continuar a crescer... e se calhar servir de pontapé de partida para outros bots...

Cálculos em recibos de café...

Já muitas vezes resolvi problemas matemáticos em recibos de café/bilhetes de autocarro etc...
(Podem ver um exemplo aqui )
Como não sou nenhum Fermat, as resoluções/esboços de resoluções têm cabido sempre por lá.
Na verdade, até é comportamento de alguns dos meus personagens em algumas das minhas histórias.

Há um motivo para isso.. e não é falta de outro sítio onde escrever.
Bem... se algum dia eu publicar "O homem de 3539 anos", ficam a saber.

O cliché do matemático que faz contas em todos os espaços que encontra...
...Há matemáticos que não sabem fazer contas!

E tenho de confessar uma coisa: conheci e conheço doutorados em Matemática que dificilmente merecem o título de "matemático"...
E tipos com "poucas" habilitações que merecem.

Eu, no meu caso... cheguei à fase do "não me interessa nem quero saber". Deixei "matemático" na minha página do facebook. Se não encaixo na definição de matemático de alguém, pode sempre mudar a definição ou considerar-me pseudo-matemático, ou outra coisa qualquer. Não me interessa.

Sou uma pessoa que faz cálculos em recibos de café.

Quando isto acontece... é porque estamos rodeados de idiotas.

Alea Jacta Est

Por vezes acontecem coisas tão estranhas nas nossas vidas, que mesmo contado custa a acreditar.
Hoje foi apenas mais um desses dias...
E apesar de não ter feito nada de mal, quem acabou se sentindo mal, fui eu.
Há problemas com soluções simples, mas por vezes as pessoas não pensam nelas...
Enfim, sou apenas humano.

We all have our time machines...

Lá por 1994, 1995 havia quem me chamasse matemaníaco... havia quem me chamasse físico.
Na verdade, eu era, e ainda sou um pouco de ambos.
Pressionando certos botões, eu "regresso" ao passado.

 We all have our time machines, don't we. Those that take us back are memories... And those that carry us forward, are dreams

The time machine (2002)

Sou formado em Matemática...
Será que a minha vida teria tudo um rumo melhor se eu tivesse tirado Física?
Ou... também Física?

As opiniões e decisões de pessoas que não me conheciam, nem me conhecem, e não tinham nada que se meter, complicaram a minha vida.
Algumas memórias... eu preferia não ter.
Porque ainda hoje, magoam...