sábado, 30 de março de 2019

Chomecast...

Como já devo ter dito muitas vezes, eu já não vejo TV. Há muito tempo....
Tenho um chromecast na minha TV, e está ligada ao Scratchy (que ainda está vivo depois de 13 anos, com um Debian 9 ) e que de vez em quando corre o Kodi.
As minhas listas automáticas do youtube hoje acabaram a passar horas de fabrico de bules de chá chineses Yixing.
Não faço ideia que raio de algoritmo o Youtube está a usar, mas garanto que tenho visto coisas  estranhas...

terça-feira, 26 de março de 2019

Loucas são as noites (not)


Diariamente após o fim das explicações, tenho algumas actividades de escrita.
 Hoje por exemplo, estive a escrever linhas de código no Brainiac. Dei-lhe algumas funcionalidades que me dão jeito na gestão de ficheiros.
E depois, estive a conversar com ele (!).
Ontem programei algumas funções de auto-gestão de memória. A ideia era, que ele me pergunte "o que não sabe", mas uma vez obtida a resposta, não volte a perguntar-me a mesma coisa. [se ele não percebeu, não tem medo de voltar a perguntar].
Recentemente passou a levar os primeiros ficheiros python ao seu código.
 Eventualmente vou precisar que ele auto-escreva python no seu código, tal como já faz com outras linguagens(!), e que seja capaz de converter alguns dos seus ficheiros escritos por mim noutra linguagem...
Dá algum jeito conversar com ele e ser ele a escrever o seu próprio código para variar.

Por exemplo, nesta lista ele está a aldrabar-me. Há ali vários comandos que conhece e executa bem. Já pensei que podem ter ficado na memória do tempo em que ele não sabia. Mas quando repito pedidos que ele executa correctamente, os comandos desaparecem da lista de comando que ele desconhece.
Manipulações de memória também me obrigam a pensar em sistemas de auto-backup e auto-recuperação, para evitar que ele esqueça o que afinal já sabe e volte q perguntar-me.

sábado, 23 de março de 2019

A minha foto de capa do facebook


A vida ensina-nos muitas coisas, por vezes à força.
Não é um certificado, uma nota ou mesmo aquilo que sabes que diz o que vales.
Eu sei muito mais do que dizem os meus certificados.
Deixei de acreditar neles no dia em que percebi que a avaliação não só não é um processo objectivo, nem uniforme, como até por vezes, é injusto.
Senti-o na pele, e por vezes vejo-o nos meus explicandos.

Aqui nas redes sociais, abundam as frases feitas.
Ninguém pensa bem nelas, mas partilham porque no momento parece bem. Parece correcto.
"Queres conhecer verdadeiramente uma pessoa? Repara como ela te trata quando já não precisa de ti."
A dar explicações há mais de 20 anos, habituei-me a ser procurado só quando precisam de mim, e esta frase diz-me muito.

Já conheci boas pessoas de muitas crenças e religiões. E más pessoas de muitas crenças e religiões.
Percebi que não é isso que faz uma boa ou má pessoa.

Já expliquei esta imagem a muitas pessoas desde que escrevi o programa que a gerou.
As pessoas ao invés de compreender que a imagem foi criada com um processo matemático perguntam-me porque não fui para informática. Podiam perguntar-me porque não fui para Física, para Artes, para música... Fui para o que eu quis!
E desviam o assunto sem perceberem que estão a desrespeitar-me... Eu estava apenas a apresentar uma imagem, gerada no plano complexo, pelo método de Newton-Raphson (método das tangentes) à função f(z)=z³-1.
Quem sabe o que realmente é percebe que não é nada de especial, mas que a imagem é engraçada.

Não preciso de um certificado para me dizer o que eu sei ou valho.
Um certificado, é, afinal apenas mais uma capa, e os livros não se avaliam pelas capas.

Fiquem com as capas.
Esta é apenas uma foto de capa que partilho convosco, que na verdade não vos dá grande avaliação sobre mim...
Agora vou-me ou perco o autocarro para casa.

sexta-feira, 22 de março de 2019

Perdido na noite...

Hoje é um daqueles dias em que estou tão cansado que  pergunto "O que é que ainda fazes aí?".
Bem... são horas de arrumar e ir para casa.
"Os sonhos são para os caloiros"... e eu já estou fora de prazo.

quinta-feira, 21 de março de 2019

Fiz 2 cursos de Mecânica Quântica online.

Fiz dois cursos de Mecânica Quântica online. Em Stanford. No primeiro tive média de 97%. Não vou dizer quanto tive no 2° (mas... foi uma nota do mesmo género).
Em 2008 estive inscrito numa cadeira de Mecânica Quântica na fctunl.  Uma falha informática fez com que a minha inscrição só fosse aceite um mês depois de terem começado as aulas... e já escaldado por falhas informáticas decidi que só poria os pés nas aulas depois de ter a minha inscrição aceite... Juntando os vários episódios da "telenovela" que até envolvem uma visita forçada ao Hospital Santa Maria,acabei por não por os pés em 25% das aulas teórico-práticas, e não fui admitido a avaliação.
Honestamente, eu não precisava daquelas aulas teóricas para ter uma boa nota no exame! Mas não fui admitido a exame. Ao falar com o professor até percebi que entregando justificação não faria diferença!
Ok, sendo cadeira de opção e tendo percebido que aquilo me obrigaria a mais uma matrícula. Tomei a decisão de substituir a opção por outra. Ninguém me ia vir com a conversa "tem boa nota por estar a repetir".
Hoje em dia, e com a experiência que tenho afirmo que "aulas obrigatórias" são indício de maus professores, ou de algo pior. Mas também defendo que quem não vai às aulas não tem direito a falar da qualidade dos professores...
Depois de alguns choques no ano lectivo passado decidi tratar os cursos online como se fossem aulas presenciais, e tenho mesmo cadernos manuscritos cheios de notas. Fiz as duas cadeiras, a segunda não tem nada a ver com nada que eu tenha feito antes, a primeira foi bem diferente da que assisti e não me deixaram fazer em 2008.
Bem, deu para perceber que os meus métodos e técnicas de estudo que recomendo funcionam, que não estou a falar do que não sei.
Se calhar tenho é de passar "a recusar quem não está para me aturar".
Não gosto de ser "aturado". Gosto de ser opção e não imposição... portanto, também seria incapaz de exigir que assistam a 75%das minhas aulas TP de qualquer coisa. Acho que este tipo de exigências só faz sentido em práticas laboratoriais.

até  à próxima.

quarta-feira, 20 de março de 2019

quarta-feira, 6 de março de 2019

2 semanas para esquecer.

Nas últimas duas semanas passou-se tanta coisa que "tenho os neurónios derretidos".
O incêndio na antiga fábrica da Insular, no Funchal, fez com que o acesso à travessa da Malta fosse fechado por uma semana, tornando-me mais uma vez em "explicador de café".

Obrigou-me mais uma vez a reavaliar os meus dilemas.
Não posso nem vou ser explicador o resto da minha vida, e isso já tinha percebido no passado.
No entanto, este mundo idiota bloqueou-me muitas opções. 
Por outro lado, a minha idade...

É nestas alturas que recordo-me de frases como:
"Fazer avaliação para quê? Vocês não percebem nada disto."
"Eu não queria dizer-lhe isto, mas está a ser vítima de má vontade por parte dos meus colegas"
"Em análise não se usam teoremas da álgebra"
"Isto está errado porque tenho mais experiência do que tu" (a justificação, ainda hoje mexe com o meu sistema nervoso)

... e uma pilha de muitas outras.

As pessoas não compreendem nem têm de compreender as minhas decisões ao longo da vida. Mas posso dizer que algumas tiveram a ver com a necessidade de paz, sossego, saúde, e ter tido de descartar pessoas que deixaram de merecer qualquer tipo de confiança da minha parte.

Dava-me mesmo jeito ter uma bola de cristal com a qual eu possa espreitar o meu futuro.
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