As pessoas esqueceram-se que nem tudo foi mau e também cortaram com alguns bons hábitos,
A título de exemplo, como corria há tempos no facebook, na ponte Oliveira Salazar, por exemplo, não houveram derrapagens orçamentais e a obra foi concluída no tempo previsto.
Hoje em dia não temos a PIDE, mas temos a ASAE.
Destroem-se alimentos que não satisfazem certos critérios de qualidade mas são consumíveis, quando, principalmente agora com a crise, há muita gente a passar fome.
Temos políticos que desconhecem a realidade do país e sobrecarregam-nos com impostos.
"Eles comem tudo e não deixam nada"- Cantou Zeca Afonso, referindo-se ao estado da altura...
Mas em suposta democracia, essa música é no mínimo tão válida agora como foi na altura.
Um dos problemas desta democracia que faz com que "os vampiros" de Zeca Afonso se mantenha actual é fácil de identificar:.
Vale tudo para chegar ao poder:, até prometer o mundo ao eleitorado.
Assim que lá chegam, afinal as coisas não são nada assim. As promessas eleitorais não passam de um engodo para levar as pessoas "ao poleiro".
As pessoas votam em quem "tem melhor discurso" ou "para evitar que o outro chegue ao poder".
Não votam numa pessoa que demonstre capacidade e competência para gerir um país.
E mesmo na assembleia da republica, o que interessa é fazer política, e não o que é melhor para o país.
Mas isso compreende-se. O povo só interessa na altura de eleições. De resto, o povo não interessa. Nem se vivem com metade do salário mínimo.
O presidente da bancada parlamentar do PS não pode andar de Renault Clio.
O Ex-Ministro Miguel Relvas não precisou de estudar para ser licenciado.
Há "podres" em todas as bancadas políticas.
Portugal precisa de se livrar destes podres.... De um novo 25 de Abril que traga uma nova democracia a Portugal.
E que não tenhamos medo de recuperar só o que houve de bom na ditadura e neste democracia morribunda, onde as manifestações do povo são vistas como "uma moda passageira".
Não quero a ditadura. Só o que ela teve de bom. Quero uma nova democracia onde a nação mereça mais respeito que bancos, UE, Troikas, e politiquice barata..
Precisamos de um novo 25 de Abril
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