sexta-feira, 3 de maio de 2013

Não, não é (só) para os fracos


Contrariamente a muitos optimistas cegos que andam por aí, acho que desistir não é para os fracos.
Para desistir de uma coisa mesmo importante é preciso muita coragem, ter esgotado todas as alternativas possíveis e ter pesado os custos de continuar.
Mas diariamente leio no facebook daquelas frases feitas que parece que não foram suficientemente processadas no cérebro das pessoas... Se é que passaram por lá sequer.
Todas as frases têm um contexto e as frases universais têm de ser sempre verdadeiras...
Um coisa do tipo "todos os números naturais ou são pares ou são ímpares", desde que os conceitos de naturais, pares e ímpares se mantenham é sempre verdadeira. Não vamos mudar os conceitos porque isso seria fazer batota (!).
A mim, as frases aborrecem-me. Já tive de desistir de coisas tremendamente importantes, porque pesaram factores ainda mais importantes.
Ignoro-as, nem as comento.
Ninguém desiste simplesmente porque lhe apeteceu, nem sem lutar o suficiente.
Desistir não é para os fracos. É para quem atingiu no mínimo dos mínimos um limite. Ter limites não é sinal de fraqueza, é indicativo de ser humano.

Se calhar, esperar que as pessoas compreendam isto, é esperar demais.
Felizmente, o facebook tem uma opção que não temos na vida real, a de ocultar esses disparates...
Na vida, o equivalente, é evitar as pessoas.
Longe da vista, o meu cérebro não se põe a processar esses disparates entrando em ciclos viciosos, e posso usá-lo para trabalhar em algo mais importante ou, por exemplo, ler um bom livro.



PS:Mudando um pouco de assunto e passando para o caso geral: http://www.dinheirovivo.pt/Buzz/Artigo/CIECO152304.html?page=1


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