segunda-feira, 8 de julho de 2019

Eco-Mathman

Algures em 1994/1995, eu estava no 12º ano de escolaridade.
No meio de tantas disciplinas, tinha uma que se chamava Técnicas Laboratoriais de Química III.
Um dos meus trabalhos de avaliação dessa disciplina foi sobre as baleias.
Algo irónico, visto que eu nem tinha biologia.
Aprendi imenso sobre baleias num curto espaço de tempo.
Numa altura em que nem havia acesso à Internet.
Em vez de ir para uma reprografia fotocopiar e ampliar fotos de baleias.
Optei por arranjar um bloco A3 e desenhá-las eu.
A verdade é que desde essa altura passei a prestar atenção à protecção de animais em vias de extinção.
(Não, não foi graças ao Star Trek IV )
...
Recentemente o Japão abandonou Convenção Internacional para a Regulação da Atividade Baleeira e, a partir de Julho, o país vai voltar a capturar cetáceos com fins comerciais.

Na verdade, o Japão nunca abandonou realmente a caça à baleia, e consta-me que sempre houve carne de baleia nos restaurantes japoneses

Eu admiro e muito aquilo que julgava saber da cultura japonesa, mas esta atitude, não me parece honravel, e contradiz um pouco o que eu julgava saber da cultura japonesa!

A desculpa é que já há baleias suficientes para permitir a sua caça...

Lamento a atitude.

Recebo regularmente emails do site Avaaz.org

Recentemente recebi um sobre outro animal em perigo, o leopardo-das-neves.
(Animal bonito não é?)
Podem dar um clique na imagem, e ler a notícia por baixo dos pedidos de donativos.


A humanidade, quando quer, é bem estúpida...


Continuamos a comportar-nos como se o planeta fosse só nosso, e o número de espécies em via de extinção tem aumentado. Alguns animais demonstram ser inteligentes e escondem-se do seres humanos.
Mas mesmo escondidos são vítimas de caçadores furtivos.

Isto vai acabar mal...
A ideia do Jurassic Park, de recorrer a clonagem para trazer animais de volta (ou mesmo para impedir a sua extinção) merece ser explorada por gente séria.
Mas por favor, se conseguirem recuperar ADN de dinossauros, guardem-no, mas não os tragam de volta.

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